Gulf não sabia o rumo que sua vida tomaria, mas o ômega sabia que assim que tomou a estrada, tentando fugir dos mortos vivos que queriam a sua carne, que sua vida não seria mais a mesma. Ele fugia tentando de tudo para sobreviver ao apocalipse, até...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
4 meses mais tarde
A barriga pontuda e grande do ômega agora era visível até mesmo a um cego. Ele acariciou o grande monte que tinha em seu abdome. Sua pele tinha esticado para acomodar o bebê muito bem e manchinhas de estrias apareceram em alguns lugares do seu corpo, mas Mew continuava insistindo que era somente marquinhas passageiras que o bebê tinha deixado temporariamente, e que cada risquinho daquele era uma marquinha apaixonante.
Gulf se levantou da cadeira em que estava saindo para o ar gelado do lado de fora. Os últimos meses foram de tempo frio e muito rigoroso e agora que o inverno tinha passado, somente restava o vento frio. As árvores já vinham ganhando sua bela cor esverdeada, que ele não poderia achar menos bonita.
— Você deveria estar descansando, dentro de casa. — Mew sabia ser um alpha superprotetor agora que a barriga do ômega estava gigantesca como uma melancia, digna de uma ganhadora de competição de feira agrícola.
—Eu não aguento mais ficar sentado com os pés pra cima. O bebê está agitado também, não para quieto. —Mew chegou mais perto, soltando no canto da sala os pedaços de madeira que trouxe para a lareira.
— Então quer dizer que meu bebê está agitado hoje?! — Mew colocou a mão na barriga coberta sentindo um chute e sorriu ao perceber o movimento, apesar da cara de dor do ômega. – Você deveria ser um bom menino para seu pai e não o deixar sem fôlego toda vez que o chuta. – Gulf ria quando Mew chamava o bebê de menino. O alpha tinha certeza de que seria um menino e o ômega já havia dito que era uma menina.
—Já conversamos sobre o chamar de menino. — O ômega deu um tapa na mão do outro.
— E você já sabe que vai ser um menino sim, eu sinto nos meus ossos. — O alpha enrugou a testa em protesto para Gulf, enquanto ainda acariciava sua barriga.
— E eu já disse que como ômega, eu sei que é uma menina. — O ômega cruzou os braços emburrado com um bico nos lábios.
— Vem cá meu ômega buchudinho. — O Alpha deixou um beijinho em seus lábios, enquanto contornava o outro com seus abraços, tentando trazer Gulf para mais perto, mas a barriga entre eles impedia isso já fazia alguns meses.
Os sorrisos nos olhos de ambos sumiram quando pelas árvores uma pessoa caminhava até eles. Desde o ocorrido da última vez, nem Gulf, nem Mew voltaram a falar com os outros habitantes da ilha. Gulf sabia que estava tudo bem, já que o dragão não havia avisado nada a eles.
Xiao veio andando ao encontro deles e Gulf ficou chocado com o tamanho da barriga do outro ômega. Xiao era ômega normal, então sua gestação deveria estar alguns meses atrás que a de Gulf, já que ele teve 2 meses a mais por não ter seguido o que seu corpo mandava.
Ele andava com certa dificuldade, mas parecia melhor que Gulf, mesmo sua barriga sendo um pouco menor que a de Gulf, mas ainda assim, grande.
