Capítulo 07

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- Quem? Temos acesso à ela ou não?

- É a Caitlin. - disse Harry.

- Eu?! 

- Desde quando você tem parentes meta-humanos? - foi Íris.

- Desde nunca, eu não tenho.

- Agora tem e ele sabe disso também, talvez por isso estava te seguindo.

- Acho que já sei como calcular a idade das marcas e ainda mais, quanto tempo duram. Já volto. - Harry saiu da sala.

- E se isso não for o motivo? Ou simplesmente não o único?

- Tipo? - disse Cisco.

- Se ele sabe que ela trabalha aqui, com o Flash...

- ...uma maneira de chegar até você? Bem, o Flash. - completou Cisco.

- Ah sim, e se ele já estava seguindo ela, aonde está que não aqui? - indagou Íris.

- Esperando o melhor momento?

- Sério, Cisco? Sem motivo algum para isso! Supondo que ele saiba onde a Caitlin more, trabalha e ainda por cima que é com o Flash. Sendo e sabendo que é um meta que Barry não pode ver ou tocar...teve tempo para fazer algo e não fez, quantas vezes o Barry estava mal e a Caitlin sozinha? 

- Íris tem razão, ele teve tempo. - falei. 

- E o que pretende? 

- Ir atrás dele, claro. 

- Sozinho não, também vou... - pronunciou-se Caitlin depois de ficar todo o tempo pensativa.

- Eu não sei se...

- Eu vou. 

- Como vão encontrá-lo? - disse Íris.

- Dentro de Central City só teve dois lugares mais frequentados pelo meta: o Jitters e a fábrica de sapatos. Vamos até lá e logo voltamos. Consegue nos guiar pelas marcas com as plantas do lugar? - virei e perguntei pra Cisco.

- Claro que sim. 

- Pois então vamos, Caitlin.

Peguei meu traje e o vesti. Nestes momentos, melhor prevenir que remediar. Caitlin ainda não esboçava grandes reações. Me preocupo, jamais quis vê-la assim. Chegando em frente à tal fábrica, me dei conta de que ainda estavam abertos e que as pessoas ali circulavam.

- Barry, a parte inferior da estrutura tem grandes concentrações das manchas.

- Algum lugar que eu passe e ele não me veja?

- Acho que nenhum, pelo jeito que as marcas estão bem espalhadas...

- Vou por qualquer lado então. - comecei a correr por toda a parte inferior do lugar e nada. - Cisco, pode me dar uma direção? Um lugar mais frequentado que qualquer outro espaço da fábrica ou sei lá.

- Perto de vocês tem uma escada, depois do corredor à esquerda. Sobe ela e lá em cima tem um escritório, é um dos lugares mais vibrantes do algoritmo.

Ao chegarmos lá, uma sala normal. Um computador, pastas, papéis e tudo que um escritório geralmente tem. Mexemos em tudo, todos os lugares e ali não tinha nada que denuncia-se o meta. Até que alguém entrou na sala.

- O que fazem aqui? Flash? 

- Você trabalha nesse escritório?

- Não, mas o que vocês querem aqui? 

- Quem trabalha nesse escritório? - perguntou Caitlin.

- E você, quem é?

- Doutora Caitlin Snow, pode por favor dizer quem trabalha aqui?

- Minha supervisora.

- Onde ela está? - perguntei.

- Foi embora, não se sentia bem.

- Tem algum endereço? - perguntei.

- Sim, vou anotar pra vocês... - ele pegou um pedaço de papel e nos deu o endereço da tal supervisora. - este é o lugar que conheço, nunca fui, mas se querem encontrá-la vai ser lá.

- Obrigada, nos ajudou bastante.

De volta ao S.T.A.R. labs

- É realmente uma casa? 

- Sim. Está no nome de Júlia Williams, olhei os arquivos da fábrica e ela realmente trabalha lá.

- Pode não ser ela, Barry. - disse Joe.

- O escritório dela é um dos lugares com maior concentração das manchas. Tem que ser ela.

- Pretende simplesmente chegar na casa da menina e dizer " Hey! Você é o meta misterioso e eu Barry Allen o velocista escarlate, aproveita e me diga o que pretende em Central City!"?

- Eu gostei. - disse Cisco e vendo os olhares de repreensão decidiu que ficaria quieto.

- Não, chegarei como policial investigando a fábrica. 

- Claro, que plano excelente. Vai super acontecer. - disse Íris em puro tom de ironia.

- Tô aceitando sugestões. 

- Vou com você, sei fingir ser um policial. Mas não hoje, te vejo em casa. - sai do córtex.

- Vai tomar cuidado, certo? - perguntou Caitlin.

- Prometo tentar. 

- Humm...que promessa fraca. Apenas volte o menos machucado possível.  Considere como ordens médicas. 

- Sim, doutora Snow. 

Não iria no mesmo dia, primeiro vigiaríamos. Ver sua rotina, antes de abordá-la do nada e falar sobre uma suposta investigação à fábrica que trabalha. Se usasse a velocidade, dentro do trabalho seria pouco provável, fora, é outra coisa. 





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