capítulo 4

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06 de fevereiro
9:30

S/n

O MICHAEL É INSUPORTÁVEL!!! Eu juro, poucas pessoas conseguiram me estressar tanto em tão pouco tempo, eu cheguei no prédio tem uma hora, E DESDE ENTÃO ELE TÁ ME ATORMENTANDO! Ele não tem nada pra fazer não? Ele é o Michael Jackson e não tem nada pra fazer ao invés de jogar bolinha de papel em mim? Calma, respira, ele é o seu patrão, você não pode jogar uma cadeira nele, por mais que você queira. E mais uma bolinha acerta meu rosto

-Michael, você não tem nada melhor pra fazer não? - largo a caneta em cima da mesa e o encaro que apenas ri da minha cara

-Tem coisa melhor do que te encher o saco? - ele amassa outro papel, relaxo todos os músculos do meu rosto o encarando

-Eu vou te quebrar se me jogar mais uma bolinha. - ele olha nos meus olhos e termina de amassar o papel

-Se me quebrar, vai ter que me levar pro hospital, então pensa bem. - Michael joga mais uma bolinha, respira, calma, é só uma bolinha, mas só um soco não mata também. - ah, você vai a um jantar comigo hoje! - ele relaxa na cadeira, arregalo os olhos e o encaro

-Quem disse? - cruzo os braços, agora é assim? Eu não tomo conta mais da minha vida? Ele apenas ri e aponta o indicador pra ele mesmo

-Eu disse, é um jantar de trabalho e eu quero que vá comigo, e como seu patrão, eu te proibo de negar. - ele abre um sorriso gigante, eu vou enfiar esse sorriso no cú dele daqui a pouco. - eu sei que você não me odeia, então pode tirar essa cara de assassina do seu rosto e abrir um sorriso, não vai ser tão ruim. - cerro os olhos

-Eu tenho escolha? É o livre árbitro? Michael você é insuportável sabia? Entendeu o porque que você não tem namorada? - ele gargalha alto, me levanto e ele para de rir.

-Você vai me bater? - Michael transforma sua boca em uma linha reta, sua garganta começa a inchar, ele vai rir.

-Não, eu não vou te bater, por mais que a minha vontade seja de enfiar essa cadeira na sua guela a baixo pra você parar de me encher o saco. - pego a caneca e jogo o restinho de água que tinha ali nele, Michael faz um barulho alto e me encara incrédulo

-Você não fez isso, S/n S/s você acaba de começar uma guerra!!! - ele se levanta, corro pro outro lado da sala e encho a caneca de água.

-Eu tenho uma caneca cheia de água, e não tenho medo de usar, sai! - estico a mão direita pra frente, ele se afasta e se senta de novo

-Só não te molho porque você vai me jogar essa caneca, mas essa briga não acabou! - ele fala em um tom firme, o que era pra me intimidar, ficou a coisa mais engraçada do mundo. Michael está de braços cruzados com a cara fechada, parece um menino birrento.

-Qual é a importância desse jantar? - me sento na cadeira virada de frente pro bebezão emburrado que continua do mesmo jeito. - Michael? Tô falando com você. - ele levanta o olhar e se ajeita na cadeira soltando um suspiro pesado

-É sobre um projeto que estamos planejando, o jantar é com alguns possíveis futuros patrocinadores, e eu queria que fosse comigo. - Michael volta a falar em tom calmo, okay, a vontade de me matar já passou

-Que horas? - começo a girar a caneta entre os dedos, ele abre um sorriso enorme, muito bonito por sinal

12:45

Acabo de chegar em casa, Leonardo passou a noite aqui, pelo visto, ele e a namorada brigaram, de novo, Isabelle não gosta da intimidade que eu tenho com o Leo. No primeiro ano que eu fiquei aqui, eu cheguei a ter uma quedinha por ele, não tem como me culpar, ele é muito bonito, mas não é nada mais que amizade. Michael disse que eu não preciso trabalhar o resto da tarde, se ele diz.

Whatever HappensOnde histórias criam vida. Descubra agora