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— Que coisa horrível. — Heather diz depois de beber um gole de milkshake da Starbucks. — Pai de Haneul foi morto sábado de tarde lá na grife. Sinto tanto por ela.

  — Eu preciso começar a ficar por dentro das notícias dessa cidade. — Hoseok responde depois de limpar a bancada suja de xarope de caramelo. — Será que ele deixou algo para ela de herança? Tipo a grife dele?

  — Provavelmente. — Heather responde, retocando a maquiagem. — Ela é filha única. Deve estar tão triste com tudo isso.

  — Caramba, ela vai ser milionária... — O garoto responde com o queixo apoiado na palma das mãos, e logo recebe um tapa da garota no ombro.

  — Não seja insensível! É um momento horrível pra ela!

  — Eu sei! Não falei por maldade. — Ele responde e franze a testa, fazendo um biquinho. — Eu já fui algumas vezes lá na Modern & Stylish com meu avô. Ele era um cara legal, humilde... não parecia ser rico.

  — Ele era um bom homem. E bem elegante também. 

  Quando terminam de conversar, o celular da garota vibra em cima da bancada, mostrando que era uma ligação de seu pai. 

  — Onde você está? — O homem pergunta do outro lado da linha. 

  — No Starbucks. Sabia que você demoraria, por isso vim tomar um milkshake. — Ela responde, tomando mais um gole da bebida enquanto seu pai diz "estou indo aí". 

  Após desligar o celular, a garota entrega à Hoseok um cartão de crédito que obviamente era o de seu pai. 

  — Vou ir no shopping à tarde, comprar roupas. — Ela comenta enquanto Hoseok passava o cartão na máquina. — Se vier comigo, eu compro Kimchi pra você. 

  — Eu iria gostar muito, mas meu trabalho não me permite. — Ele sorri fraco e entrega o cartão à garota. — Só vou sair às sete horas, mas obrigado pelo convite.

  Depois de sair da Starbucks, Heather vê o carro de seu pai e logo entra. 

  — Demorou mais do que todos os outros dias hoje. 

  — Eu nunca demoro, você que é meio apressada. — O homem lhe responde e ela sorri fraco. 

  — Papai, teria como o senhor passar lá no cemitério? Preciso levar flores para mamãe. Já faz um tempo que não vamos. — Ela pergunta e o homem concorda. 

  Heather e seu pai moravam sozinhos na mansão já fazem quatro anos. Sua mãe havia partido em um acidente de carro em uma noite chuvosa. O pior de tudo é que Heather estava no carro e havia presenciado todo o desespero no momento. Isso fez com que a garota nunca mais pensasse e nem chegasse perto de um volante. 

  No local, Heather troca as flores mortas pelas novas que acabara de comprar. Alguns minutos perto da mesma, fazia Heather se sentir melhor. Já Dong-Gu não gostava de chegar perto, pois lhe dizia que doía mais ainda não ter a amada esposa ao seu lado.

*** 

  A tarde não fora tão entediante como de costume, pois a mesma fazia compras no shopping, estourando o limite do cartão de seu pai.

  Depois de sair da última loja que pretendia gastar, com as sacolas penduradas nos braços, a garota segura o celular com dificuldade para chamar seu pai. Como o shopping estava cheio, um garoto se esbarra nela e deixa-a derrubar as sacolas no chão.

  — Caramba! Tenha cuidado! —  Ela esbraveja enquanto o mesmo juntava as sacolas do chão, ela nem sequer se esforça para ajudar o mesmo, já que foi ele mesmo quem fez ela derrubar tudo. 

Bulletproof Guys: Hired KillersOnde histórias criam vida. Descubra agora