Cap 18 - O mal está sempre a espreita

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Meses atrás - Noite em que Voldemort atacou Hogwarts

Já era bem tarde da noite. Tudo estava no mais completo silêncio, nem mesmo o vento se atrevia a perturbar aquela estranha e cruel calmaria. Se houvesse alguém em um raio de, pelo menos, 20 quilômetros essa pessoa saberia que naquele lugar algo ruim, algo maligno estava à espreita, apenas esperando o momento certo para atacar, ou até mesmo, se revelar. No frio da silenciosa noite, a única luz que podia ser vista em todo aquele território, era a fraca e pálida luz da lua que naquele local, especificamente, parecia não querer iluminar. As sombras da escuridão estavam por toda a parte, o clima era de medo, terror e muito pior, era um clima de morte. E mesmo quando o dia chegasse, tudo continuaria da mesma forma, aquela imensidão branca e fria que se chamava neve, gelo ou o que quer que fosse. Mas horas antes dos raios de sol chegarem ali, o ar estalou e se comprimiu em uma espécie de redemoinho e segundos depois alguém caiu na neve.

Seus pés mal conseguiram sustentar seu próprio peso e ela desabou, sentindo o frio e a sensação de estar indo para o outro lado. Sua varinha tinha caído a alguns metros e ele sabia que se não a pegasse, provavelmente morreria no frio. Tentou se arrastar até ela, mas seu corpo já não respondia os próprios comandos do cérebro.

- A-A-A-C-C-C-I-I-I.... - ele tentou dizer a frase magica, mas seus lábios estavam congelando. O frio era tão grande que se ele ficasse ali mais um minuto, seu corpo congelaria por completo.

- Incendio!! - disse uma outra pessoa que havia acabado de aparatar para ali também. As chamas saíram da varinha e encontraram a neve, mas o feitiço foi forte e potente o suficiente pra que um roda de fogo envolvesse os dois estranhos de preto.

Devagar, o primeiro estranho foi começando a sentir a sensibilidade voltando a seus dedos e lábios. A respiração que até então estava fraca começou a acelerada e finalmente conseguiu se normalizar.

- Erecto - disse o segundo estranho criando uma espécie de abrigo temporário, ele lançou mais alguns feitiços impedindo que outros bruxos ou trouxas conseguissem enxergar o abrigo, mesmo sabendo que ninguém aparecia ali, já que era melhor prevenir do que remediar.

Os dois estranhos se olharam, extremamente abalados com o que tinha acabado de acontecer.

- Perdemos?? - perguntou o primeiro.

- Ainda não, mas vamos com certeza. Voldemort não vê por que é cego. - respondeu o outro.

- Quais foram as ordens??

- Nenhuma, mas eu não quero arriscar nossas vidas em uma guerra que não há sentido.

- Como não??!! - o outro se enfureceu - Juramos lealdade, fizemos um voto perpétuo. Temos que ser leais a ele até a morte.

- E pensa que eu não sei?? Nunca falei que estamos sendo desleais, vamos seguir com o plano inicial, matar Harry Potter. Mas não precisamos ficar nos arriscando à toa. - gritou o outro.

- Como faremos isso?? Voldemort morrerá e cairá durante a guerra. Como venceremos Harry Potter??

- O menino Potter é frágil, mais do que você imagina. Ele tem alguém especial, vamos usar isso contra ele.

- A sangue-ruim! - supôs o primeiro com um sorriso cruel - Consigo imaginar muitas torturas pra uma daquelas, será o preço por manchar a nossa sociedade bruxa.

- Exatamente, mas temos que ser cautelosos - alertou o outro - Por mais que seja repugnante e nojento admitir, a sangue-ruim é talentosa e pode vencer Belatrix facilmente.

- Não brinque, Skliros - riu o primeiro - Como uma sanguezinha ruim consegue vencer a Bela?? Impossível.

- Caihos, tome cuidado. Sendo arrogante desse jeito, perderá pro mais fraco deles - Skliros disse conjurando fogo - Esse foi o erro do Milorde. Ele foi arrogante, a sangue-ruim foi a maior ajuda do Potter - ele dizia os dois nomes com extremo nojo - Sem ela, Potter não teria sobrevivido nem mesmo ao primeiro ano naquela escola imunda.

Um Amor Eterno - Harmione (Harry X Hermione)Onde histórias criam vida. Descubra agora