A Quitinete

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Autora ON
Saudações meus amores! Tenho dois recados pra vocês.

O primeiro: quero que se divirtam aqui e sempre deixem suas reações em cada parágrafo, vou adorar ler cada uma!

O segundo: Não esqueçam por favorzinho de favoritar cada episódio, ajuda a engajar a história e me deixa muuuuito feliz!

Sem mais, uma ótima história pra vocês, nos falamos ao decorrer dos episódios e sempre que precisarem de mim, só mandem mensagem 🥰❤️❤️❤️

POV ZULEMA

Finalmente! Finalmente seria solta daquele inferno de concreto! E pra sempre! Afinal, estava saindo por bom comportamento, e não tentando fugir como sempre.

Podia sentir minha liberdade cantando cada vez mais alto conforme os segundos passavam, e faltava pouco pra eu ser solta.

Já estava com minha roupa normal, celular no bolso e uma passagem de ônibus na mão.

Estava parada na frente do portão, somente esperando eles abrirem aquela merda pra eu sair logo daquele buraco.

Logo ouvi uma voz masculina gritar algo, e então o portão começou a se mexer, abrindo de maneira devagar.

Finalmente dou o tão esperado passo pra fora da prisão, e posso me sentir viva novamente!

Sinto uma alegria imensa me invadir por finalmente estar fora daquele lugar, sentia uma imensa vontade de gritar e dançar me tomar, mas apenas peguei um cigarro, o acendi e comecei a ir em direção ao ponto de ônibus, me apoiando na barra de metal e dando um longo suspiro.

Enquanto esperava o maldito ônibus vir, alguns pensamentos circulavam minha cabeça.

O que faria agora? Pra onde iria quando entrasse no ônibus? Voltaria pra uma vida ordinária, trabalhando 8 horas por dia, quando já tive uma vida de rainha?

Todos esses pensamentos se foram assim que vi um carro cinza se aproximando.

Fiquei receosa, pois não sabia quem era, mas me senti mais tranquila, pois estava na frente de uma prisão, então se me matassem, seriam presos imediatamente.

O carro parou bem na minha frente, no outro lado da rua. Seus vidros fumê não deixavam eu ver quem estava dentro, me causando certo desconforto.

Milhares de pessoas passaram na minha cabeça e o porquê de estarem ali, menos justamente a pessoa que vi quando abriu a porta e desceu do carro.

Macarena fechou a porta e então se apoiou no carro, tirando o capuz de seu moletom azul-escuro da cabeça e me fitando.

Dou uma última tragada em meu cigarro e então o jogo no chão, o pisoteando.

- É isso que você gostaria de fazer comigo, não é? - Ela diz se referindo ao cigarro amassado no chão enquanto da um sorriso travesso.

Não pude segurar uma pequena risada que insistiu em sair de meus lábios.

- Olha, não seria tão mau. - Digo sarcasticamente, enquanto a vejo encarando o chão. - Por que veio? - Pergunto sem rodeios nem joguinhos, não gostava disso.

- Sinceramente? - Ela diz me olhando. - Não sei. - Ela volta a olhar pro chão. - Só sei que senti que precisava estar aqui.

- E por que sentiu isso? - Pergunto um pouco curiosa, enquanto ainda me escorava no enorme bastão de ferro.

- Pois quando eu saí, não tive ninguém aqui pra me buscar. Achei que gostaria. - Ela diz, dando um sorriso fraco.

- Não foi das piores surpresas. - Digo me importando um pouco, ela dá um sorriso.

Demônios - ZurenaOnde histórias criam vida. Descubra agora