Demônios - Zurena

O Helicóptero

Autora ON
Oi meus amores, cap baseado na série, e no episódio mais triste para todas as fãs de Zulema e Zurena, espero que gostem 🤧❤️❤️

POV ZULEMA

- É a polícia caralho! - Ouço um dos homens de Ramala dizer, fazendo todos estenderem suas armas na direção deles.

- Abaixem as armas e ninguém sai ferido. - Ouço uma voz grossa e familiar proferir aquelas palavras, mas não sabia de onde a conhecia.

- Vocês não deveriam ter vindo aqui, é um grande erro, Castillo. - Ouço Ramala dizer enquanto se esconde atrás de um palanque.

- Castillo? - Ouço Macarena dizer e sorrir, fazendo com que aquilo acalmasse meu coração de certa forma.

- Maca, logo salvaremos vocês duas e Rosa, não se preocupem. - Ele grita, e não posso deixar de sorrir com aquilo, havia ganhado minha esperança de volta.

Vejo Ramala olhar de canto para um de seus homens e balançar a cabeça positivamente, mandando ele fazer alguma coisa.

Logo vejo ele pegar algo redondo do bolso, e mesmo não sabendo o que era, imaginava ser muito perigoso.

- Maca, o que é aquilo? - Pergunto baixinho pra ela, fazendo ela olhar o objeto na mão do homem.

- É uma granada. - Ela diz, me olhando. - É UMA GRANADA, CASTILLO! - Ouço ela gritar imediatamente assim que o homem joga.

Aquilo deu tempo de atirarem e provavelmente matarem o homem que jogou a granada, que parou mais perto de nós do que deles, explodindo imediatamente e desnorteando o pessoal de Ramala.

Os homens com Castillo aproveitaram e se aproximaram, logo recebendo tiros de retaliação dos que haviam se recuperado.

Uma intensa troca de tiros se alojou no ambiente, onde vários homens de ambos os lados eram atingidos e eu e Macarena apenas assistíamos o show.

De repente, sinto algo mexer na minha mão e constato ser Macarena, que já estava com suas mãos livres e tentava soltar as minhas.

- Como voc... - Pergunto, mas sinto ela colocar a mão em minha boca, me calando.

Logo ela consegue soltar minhas mãos e cada uma solta os próprios pés, eu tendo um pouco mais de dificuldade com aquilo do que ela.

Parece que ela já tinha habilidade naquilo, fazendo eu imaginar se já havia acontecido isso com ela antes.

- Precisamos achar Rosa. - Macarena diz em um sussurro, e apenas concordo com a cabeça.

- Ei, aonde vocês pensam que estão indo? - Ouço um homem gritar e nos apontar a arma, e instantaneamente coloco meu corpo na frente de Macarena, a protegendo.

- Não se atreva, cabrón de mierda! - Ouço Castillo dizer, se levantando e dando um tiro nas costas do homem, que morreu imediatamente. - Vão! Tem um helicóptero á sua espera! - Ele diz, e volta a trocar tiros com os homens.

Macarena e eu apenas nos olhamos, pensando no que faríamos, e então peguei em sua mão entrelaçando nossos dedos, e decidimos sair dali e ir buscar nossa filha.

Saímos finalmente dali e vamos até uma sala na frente do local, onde a porta estava trancada, mas Macarena logo deu um jeito de arrombá-la apenas com um chute, me impressionando muito.

Assim que entramos, vemos uma mulher dormindo na cadeira, que acorda desnorteada assim que nos vê e procura algo em sua mesa, provavelmente uma arma.

Ela se levanta da cadeira e vem em minha direção, pulando em cima de mim e tentando me desferir socos, mas consigo segurar suas mãos.

Logo ouço Macarena pegar uma tábua enorme de madeira que havia sobrado da porta, e logo a atinge na cabeça e a apaga, fazendo seu corpo desmaiado cair por cima do meu.