Caio.
Talvez fosse as duas coisas mais terríveis que acabei de presencia no mesmo dia. Laura sendo abusada por dois pervertidos, e vê-la quase caído da ponte foi algo horrível. Meu coração pareceu parar no tempo. Queria apertar os pescoços daqueles cretinos malditos e matá-los.
Laura sentou, encosta suas costas na lateral da ponte. Seus olhos estão vermelhos.
Tentei procurava os dois cretinos, mas eles aproveitaram que Laura quase caiu da ponte e fugiram. Tentei procurá-los, mas Laura precisava mais de mim.
E colocarei pessoas atrás daqueles imundos. Eles vão pagar bem caro por isso.
— Venha, Laura, vou levá-la para nossa casa. — Agachei em sua frente. Laura ergueu os olhos para os meus. Seus olhos ainda continuam vermelhos, e seus dedos tremem. Ela tentar esconder a tremedeira, mas não consegue.
Suas pálpebras tremeram pelas as palavras que acabei de dizer. Ou talvez fosse pelo o sol na sua testa.
Toquei na sua mão. Ela só encarou, parecendo perdida na sua própria cabeça.
Então, sentei ao seu lado.
Talvez demorei um pouco para falar, quebra o silêncio entre nós, mas tinha que quebrar. Não conseguia mais suportar seu silêncio.
— Laura, você está melhor?
Demorei tanto para falar, para dizer isso? Está melhor. Quando, o óbvio que não estar?
Laura me olhou de lado. Ela suspirou fundo e ficou de pé. Não me respondeu.
— Por que não quer conversar comigo? Eu não fiz nada a você, Laura.
Também fiquei de pé.
Laura não me olhou, ela encarou o rio além de nós.
Não sou um homem de insistir tanto, e por uma mulher. O que estava acontecendo comigo?
Ontem à noite Laura me disse umas coisas que fiquei pensando bastante, teve uma hora que não aguente, então chamei uma amiga para acabar com a raiva em mim. Acabei fodendo-a.
Laura virou o corpo e encostou as costas no ferro.
— Obrigada mais uma vez por não ter mim deixado caí. — Murmurou. Sua voz é de choro.
Encostei minhas costas no ferro também.
— Nunca, jamais deixaria você cair. — Encarei-a. — Se caísse, eu cairia com você. Não deixaria você cair sozinha, Laura.
Laura apertou os olhos e mordeu o lábio inferior. Ela estava tentando não chora, mas foi em vão. Laura soluça com as mãos sobre sua boca, tentado abafar o choro. Seu choro. Não suportava ver uma mulher chorando.
Então, fiz algo que nunca, jamais pensaria em fazer. Abracei a mulher que fiz uma proposta no bar. Abracei a bela Laura. Apertei-a forte. Megan envolveu seus braços pela minha cintura, e chorou. Deixei-a chora tanto que queria.
Não era para me apegá-la. Dizia a mim que, é o meu jogo, preciso parecer, mas eu estava querendo-a mais ao meu lado. É um jogo, Caio, e somente isso. Mas está indo errado, indo pelo caminho errado. Eu estou cometendo um erro.
Aproximação de Laura com meu irmão estava cada vez mais assustadora para mim. Ele não pode pegá-la também. Eu vou ganhar a presidência do meu pai, e meus irmãos vão perder. Talvez aguem ela também, mas primeiro a presidência.
Fechei meus olhos, suspirei fundo.
— Vai ficar tudo bem, bela Laura. — Beijei sua cabeça.
Ela murmurou:
— Talvez não.
***
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O CONTRATO
RomanceE se apenas um dia sua vida ficasse de cabeça para baixo. Pela manhã sair para trabalhar e ser chamada no RH? Assim que pisar os pés no quarto e pegar seu namorado com sua melhor amiga nus? O que fazer? E, claro, a família lhe odiar? A vida de Mega...