Capítulo 21

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Caio

Analisei os documentos que Laura foi responsável a cuidar e resolver. Nossa! Laura é boa mesma, aliás, é uma ótima profissional. Não era à toa que quis jogar comigo, ela é uma competidora a minha altura. E seu antigo chefe era, aliás, é um burro por tê-la disperdido.

A empresa de administração não estava à sua altura. Balancei minha cabeça. Estou pensado naquela mulher com mais frequência. Não, isso deve parar agora.

Alguém batia a minha porta.

— Entre.

Assistente de Romeu entrou, seus olhos estão assustados e ela parecia que via um fantasma a sua frente, mas era somente eu.

— Senhor... — Ela engoliu em seco, tentado manter a calma na voz, mas não conseguiu, sua voz tremeu. — Senhor, Romeu o chama a sala dele...

— Mande ele vir a minha sala.

— Mas senhor...

— Amélia, certo? — Ela assentiu. — Agora pode sair da minha sala.

Voltei a analisar mais uma vez os papéis de Laura.

— Senhor...

Ergui meus olhos.

— Já mandei você sair. — Disse.

— Senhor, Romeu...

— Romeu quando tiver tempo vem aqui. Agora saia.

Novamente encarei os papéis.

— É sobre a sua esposa...

Encarei Amélia.

— O que tem minha esposa? — Pergunto-a.

— Ela está na sala de Romeu... Ela está chorando...

— Chorado? — Fiquei de pé. — O que aconteceu, Amélia? Responda!

Amélia deu um passo para trás, recuando.

— Não sei senhor. — Disse rapidamente.

Passei por Amélia rapidamente que ela se assustou pela minha velocidade. Abrir a porta e fui até a sala de Romeu.

Não bati a porta do escritório de Romeu, simplesmente abrir e entrei. Isso tudo será meu.

Laura está sentada com as mãos sobre seu rosto, Romeu está sentado ao seu lado, tentado falar com ela, mas ela não parecia querer lhe escutar.

— Eu vou...

— Se quiser eu vou com você, Laura. — Disse Romeu.

— Ir para onde?

Entrei na conversa. Laura tirou as mãos do rosto e ergueu o queixo para olhar para mim. Seu queixo tremeu e ela voltou a chora.

Romeu levantou da cadeira e ficou ao lado da porta. Aproximei de Laura, sentado no lugar de Romeu.

Segurei as mãos de Laura e apertei. Seus olhos estão vermelhos. Limpei sua bochecha. Romeu falou alguma coisa e saiu do seu escritório, deixando nós a sós.

— Laura, por que estar chorado?

Ela mordeu seu lábio inferior e murmurou.

— Minha... Minha mãe morreu. — Disse com soluços.

Estreitei meus olhos.

— Você não disse que ela a odeia?

Laura puxou suas mãos das minhas.

O CONTRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora