Capítulo 26

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Caio

Sentei ao seu lado. Laura correu da cozinha parecendo que eu a insultei. Basicamente falei algo ruim sobre o seu vômito. Mas não disse que também ela vomitou em mim.

Ela sentou na beirada da piscina com os pés dentro da água. Coloquei meus pés dentro da água também.

Laura virou o rosto para o outro lado da piscina.

Ok. Não quer falar comigo. Entendo-a, eu não falaria comigo também, mas eu sou Caio Lopes e, serei o novo presidente da empresa com sua cara feia.

— Posso imaginar porque você fugiu de mim lá na cozinha. — A olhei.

Ainda olhado o outro lado, ela disse:

— Não quero falar com você. Que tal amanhã? — Ela me encara com um sorriso forçado. — Será outro belo dia para fingi perfeitamente. Que tal?

Concordei com ela.

— Sim, será.

— Então, saia. — Resmungou.

— Você está precisado de um banho. — Digo.

Laura olha para mim rapidamente.

— Eu já...

E era tarde demais. Empurrei Laura na piscina. Ela subiu para cima, com os olhos prestes a me engolir. Ri com a cara horrorizada que ela lançou para mim.

— O que você fez? — Gritou. Ela passou a mão no rosto e no cabelo. E jogou a água em mim, fiquei de pé na beirada da piscina, rindo dela.

— Você estava com a cabeça quente, só quis enfriar um pouco. — Digo a ela.

— Seu maldito infeliz. — Laura saiu da água e correu na minha direção. Peguei-a nos meus braços e me joguei com ela dentro, novamente da piscina. Laura tentou se soltar dos meus braços, mas não conseguiu. Segurou meu pescoço até dentro da água.

Soltei-a e ela afundou, pela segunda vez. Quando, novamente, chegou na superfície, inspirou fundo e abriu os olhos arregalados.

Laura me encara, e eu gosto como ela me olhar quando está com muita raiva de mim.

— Talvez poderia espera de tudo de você, mas isso... — Apontou a mão aberta para a piscina. Seus olhos estão enormes. — Isso nuncaaa.

Como duas crianças dentro da água, começamos a jogar água um no outro. Laura agora estar sorrido e eu também.

— Deveria prever o que eu iria fazer. — Digo-a.

Laura fez que não, ainda, jogando a água em mim, e eu nela.

— Você parece um adolescente.

Seguro suas mãos.

— E você, Bela Laura, uma criança de dez anos. — Murmuro encarando seu rosto.

Ela serra os olhos.

— Eu não joguei ninguém dentro da água, que me lembro. — Diz.

Puxo seu corpo para mais perto do meu corpo, e a beijo.

O CONTRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora