Laura
Uma semana. Faltava uma semana para ir para qualquer lugar. O contrato acabaria quando Gael abrisse a boca e falasse o nome da criatura que sentaria no seu lugar. Parecia uma hierarquia. Sucção a coroa, nessa possibilidade era Breno que estaria ganhado, sendo então, o primogênito dos Lopes, Caio é o segundo filho, e só teria chance de ser "rei" se Breno morresse ou abanicasse o título, que seria algo impossível de acontecer.
Espreguicei na cadeira, joguei meus braços sobre a mesa.
Paulo aparece na cozinha. Ergui um dedo. Queria dizer, um minuto, ok? Mas ele parecia um pouco desconfortável com o que iria me dizer.
— Laura, o senhor Breno está na sala de estar. — Comunicou-me.
Huuum, era isso que Paulo estar desconfortável, pela presença do irmão mais velho de Caio?
Levantei meus braços, estirando.
— O que ele quer, Paulo?
— Não sei, mas...
— Mas?
— Mas ele tá com cerveja.
Hum, então é isso que Paulo está tão, tão preocupado. Breno e o álcool? Os dois juntos poderiam acontecer uma grande catástrofe? Ou eu não conseguir lembra do que poderá acontecer depois da bebedeira?
Talvez as três alternativas.
— Obrigada, Paulo.
Sai da cozinha, caminhado vagarosamente em direção a sala de estar.
Breno quando me ver ficar de pé, abrindo um imenso sorriso. Seu sorriso é bem semelhante à de Caio, mas com malícia nos de Breno.
— Laura, querida. — Começa ele. — Como você está?
Estreitei meus olhos.
— Bem. E você caro Breno, como você está, cunhado? — Ergui minhas sobrancelhas.
Nós dois sentamos no sofá.
— Toché. Ótimo. — Sorriu. Ele encara as cervejas.
Olhei para as cervejas também.
— Pensei que você não era fã de cervejas, Breno. E nem gostasse. — Soltei, soltando um suspiro.
Não devo beber, a última vez que bebi não caiu muito bem para mim. Lembrei o que tinha acontecido duas semanas depois, e foi terrível. Tipo, terrível mesmo. Gargalhei para caralho e dancei na frente de Romeu. Sem contar que, cair de costas do sofá quando Caio chegou. E, bom, me levou para o seu quarto.
— Nunca falei que não gostava, Laura. — Olhou-me. — Aliás, eu gosto muito de beber cervejas quando é sexta-feira. — Sorriu.
— Huum. Estou, então, enganada sobre isso também. — Apontei meu dedo para as cervejas no centro.
— Neste caso, sobre cervejas, é Caio que não beber isso... Ele acha que tem um paladar mais refinado entre os Lopes. — Disse, entregando uma cerveja a mim.
Pensei um pouco antes de pegar a cerveja na mão de Breno. Isso não acabará bem, mas mesmo assim aceitei.
— Pensei que fosse Pamela.
Breno fez que não.
— Você subestima minha irmã, Laura. Pamela é tão alcoólica do que nós dois juntos.
Dei uma golada na cerveja.
— Literalmente.
Depois de alguns minutos bêbedo cervejas e conversado sobre assuntos aleatórios. Contei da mentira da minha irmã, sem a parte do dinheiro e agiota, é claro. Também contei sobre meu cachorro quando tive com oito anos.
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O CONTRATO
Roman d'amourE se apenas um dia sua vida ficasse de cabeça para baixo. Pela manhã sair para trabalhar e ser chamada no RH? Assim que pisar os pés no quarto e pegar seu namorado com sua melhor amiga nus? O que fazer? E, claro, a família lhe odiar? A vida de Mega...