Capítulo 23

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Laura

Uma semana. Faltava uma semana para ir para qualquer lugar. O contrato acabaria quando Gael abrisse a boca e falasse o nome da criatura que sentaria no seu lugar. Parecia uma hierarquia. Sucção a coroa, nessa possibilidade era Breno que estaria ganhado, sendo então, o primogênito dos Lopes, Caio é o segundo filho, e só teria chance de ser "rei" se Breno morresse ou abanicasse o título, que seria algo impossível de acontecer.

Espreguicei na cadeira, joguei meus braços sobre a mesa.

Paulo aparece na cozinha. Ergui um dedo. Queria dizer, um minuto, ok? Mas ele parecia um pouco desconfortável com o que iria me dizer.

— Laura, o senhor Breno está na sala de estar. — Comunicou-me.

Huuum, era isso que Paulo estar desconfortável, pela presença do irmão mais velho de Caio?

Levantei meus braços, estirando.

— O que ele quer, Paulo?

— Não sei, mas...

— Mas?

— Mas ele com cerveja.

Hum, então é isso que Paulo está tão, tão preocupado. Breno e o álcool? Os dois juntos poderiam acontecer uma grande catástrofe? Ou eu não conseguir lembra do que poderá acontecer depois da bebedeira?

Talvez as três alternativas.

— Obrigada, Paulo.

Sai da cozinha, caminhado vagarosamente em direção a sala de estar.

Breno quando me ver ficar de pé, abrindo um imenso sorriso. Seu sorriso é bem semelhante à de Caio, mas com malícia nos de Breno.

— Laura, querida. — Começa ele. — Como você está?

Estreitei meus olhos.

— Bem. E você caro Breno, como você está, cunhado? — Ergui minhas sobrancelhas.

Nós dois sentamos no sofá.

Toché. Ótimo. — Sorriu. Ele encara as cervejas.

Olhei para as cervejas também.

— Pensei que você não era fã de cervejas, Breno. E nem gostasse. — Soltei, soltando um suspiro.

Não devo beber, a última vez que bebi não caiu muito bem para mim. Lembrei o que tinha acontecido duas semanas depois, e foi terrível. Tipo, terrível mesmo. Gargalhei para caralho e dancei na frente de Romeu. Sem contar que, cair de costas do sofá quando Caio chegou. E, bom, me levou para o seu quarto.

— Nunca falei que não gostava, Laura. — Olhou-me. — Aliás, eu gosto muito de beber cervejas quando é sexta-feira. — Sorriu.

— Huum. Estou, então, enganada sobre isso também. — Apontei meu dedo para as cervejas no centro.

— Neste caso, sobre cervejas, é Caio que não beber isso... Ele acha que tem um paladar mais refinado entre os Lopes. — Disse, entregando uma cerveja a mim.

Pensei um pouco antes de pegar a cerveja na mão de Breno. Isso não acabará bem, mas mesmo assim aceitei.

— Pensei que fosse Pamela.

Breno fez que não.

— Você subestima minha irmã, Laura. Pamela é tão alcoólica do que nós dois juntos.

Dei uma golada na cerveja.

— Literalmente.

Depois de alguns minutos bêbedo cervejas e conversado sobre assuntos aleatórios. Contei da mentira da minha irmã, sem a parte do dinheiro e agiota, é claro. Também contei sobre meu cachorro quando tive com oito anos.

O CONTRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora