Laura
Coloquei todas as minhas roupas e sapatos dentro das duas malas. Espremi tudo dentro. Não posso viver mais aqui. Claro que eu não posso mais mora aqui, isso é óbvio. Acabou o contrato e cada um segue seu caminho.
Antes de deixar o quarto, tirei aliança do meu dedo. Olhei-a demoradamente, passei meu dedo pelo o anel de ouro. Uma lagrima desceu pelo meu rosto. Nunca será meu. Ele jamais será meu. Eu vivi em um mundo paralelo.
Senti meu estômago embrulha, corri até o banheiro vomitado tudo que tinha comi pela manhã. Minha visão ficou turvo novamente, apanhei minha testa na minha mão.
Uma lembrança avança na minha mente. Eu vomitado neste mesmo banheiro e Caio segurado meus cabelos. Depois escovou meus dentes delicadamente. Em seguida me levou para a cama. Eu mesma tirei minha roupa e joguei nele, pedir que ele meu chamasse de "bela Laura" e me beijasse. Então, ele fez isso sem pedir nada em troca.
Como eu sou burra. Nunca mais beberei.
Levantei e lavei minha boca na pia. Olhei para o espelho, eu não estou bem.
Sair do banheiro e peguei minhas duas malas, desci os degraus com uma mala e depois fui buscar a outra.
— Senhora Lopes? — Paulo.
Virei rapidamente encarado ele. Não devia encontrar ninguém.
— Paulo, já disse que é só Laura. — Comentei mais uma vez.
— Onde a senhora vai? Vai viaja?
Fiz que não.
Seus olhos encararam a porta.
— Sabia que esse dia iria chegar. — Se lamentou, encarou-me. — A senhora... — Olhei torto. — Você, Laura, foi a melhor coisa que aconteceu na vida de Caio. — Comentou.
Novamente neguei. Aproximei de Paulo.
— Não foi. — Disse baixinho e abracei ele. — Não foi.
Quando o soltei, olhei na direção da porta. Senti meu peito dor. Doer muito e uma lagrima desceu pela minha bochecha.
— Laura! — Gritou Pamela.
Encarei a porta. Pamela avançou na minha direção com os olhos prestes a sair da sua face. Paulo assentiu e nos deixou a sós. Ele mais que ninguém sabia que o que aconteceu entre mim e Caio foi somente para ele conquista a presidência. Bom, ele conseguiu. Ele conseguiu a maldita cadeira que lhe dará o poder entre as empresas da família. Caio ganhou de Breno.
— Onde você pretende ir com essas malas. — Parou na minha frente, com as mãos na cintura e olhos erguidos encarando meus olhos.
— Eu... Eu. — Não conseguia dizer onde eu vou. Simplesmente comecei a chorar. — Eu...
Pamela me abraço, alisado minhas costas.
— Laura, o que aconteceu?
Ainda com meus braços envolta do corpo de Pamela, eu sussurrei:
— Ele conseguiu o que queria, Pamela. — Mordi meu lábio. — Ele conseguiu. Ele conseguiu.
Pamela me soltou e me encarou.
— Você se refere a presidência? — Ela ergueu as sobrancelhas.
Assentir.
Engoli o choro e limpei minhas bochechas.
— Lembra quando você chegou aqui e, e perguntou se Caio tinha encontrado a primeira mulher no bar e trazido para casa? — Pamela fez que sim. Seus olhos se arregalaram.
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O CONTRATO
RomanceE se apenas um dia sua vida ficasse de cabeça para baixo. Pela manhã sair para trabalhar e ser chamada no RH? Assim que pisar os pés no quarto e pegar seu namorado com sua melhor amiga nus? O que fazer? E, claro, a família lhe odiar? A vida de Mega...