Capítulo 30

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Laura

Coloquei todas as minhas roupas e sapatos dentro das duas malas. Espremi tudo dentro. Não posso viver mais aqui. Claro que eu não posso mais mora aqui, isso é óbvio. Acabou o contrato e cada um segue seu caminho.

Antes de deixar o quarto, tirei aliança do meu dedo. Olhei-a demoradamente, passei meu dedo pelo o anel de ouro. Uma lagrima desceu pelo meu rosto. Nunca será meu. Ele jamais será meu. Eu vivi em um mundo paralelo.

Senti meu estômago embrulha, corri até o banheiro vomitado tudo que tinha comi pela manhã. Minha visão ficou turvo novamente, apanhei minha testa na minha mão.

Uma lembrança avança na minha mente. Eu vomitado neste mesmo banheiro e Caio segurado meus cabelos. Depois escovou meus dentes delicadamente. Em seguida me levou para a cama. Eu mesma tirei minha roupa e joguei nele, pedir que ele meu chamasse de "bela Laura" e me beijasse. Então, ele fez isso sem pedir nada em troca.

Como eu sou burra. Nunca mais beberei.

Levantei e lavei minha boca na pia. Olhei para o espelho, eu não estou bem.

Sair do banheiro e peguei minhas duas malas, desci os degraus com uma mala e depois fui buscar a outra.

— Senhora Lopes? — Paulo.

Virei rapidamente encarado ele. Não devia encontrar ninguém.

— Paulo, já disse que é só Laura. — Comentei mais uma vez.

— Onde a senhora vai? Vai viaja?

Fiz que não.

Seus olhos encararam a porta.

— Sabia que esse dia iria chegar. — Se lamentou, encarou-me. — A senhora... — Olhei torto. — Você, Laura, foi a melhor coisa que aconteceu na vida de Caio. — Comentou.

Novamente neguei. Aproximei de Paulo.

— Não foi. — Disse baixinho e abracei ele. — Não foi.

Quando o soltei, olhei na direção da porta. Senti meu peito dor. Doer muito e uma lagrima desceu pela minha bochecha.

— Laura! — Gritou Pamela.

Encarei a porta. Pamela avançou na minha direção com os olhos prestes a sair da sua face. Paulo assentiu e nos deixou a sós. Ele mais que ninguém sabia que o que aconteceu entre mim e Caio foi somente para ele conquista a presidência. Bom, ele conseguiu. Ele conseguiu a maldita cadeira que lhe dará o poder entre as empresas da família. Caio ganhou de Breno.

— Onde você pretende ir com essas malas. — Parou na minha frente, com as mãos na cintura e olhos erguidos encarando meus olhos.

— Eu... Eu. — Não conseguia dizer onde eu vou. Simplesmente comecei a chorar. — Eu...

Pamela me abraço, alisado minhas costas.

— Laura, o que aconteceu?

Ainda com meus braços envolta do corpo de Pamela, eu sussurrei:

— Ele conseguiu o que queria, Pamela. — Mordi meu lábio. — Ele conseguiu. Ele conseguiu.

Pamela me soltou e me encarou.

— Você se refere a presidência? — Ela ergueu as sobrancelhas.

Assentir.

Engoli o choro e limpei minhas bochechas.

— Lembra quando você chegou aqui e, e perguntou se Caio tinha encontrado a primeira mulher no bar e trazido para casa? — Pamela fez que sim. Seus olhos se arregalaram.

O CONTRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora