Capítulo 8

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Meu segundo dia de trabalho na empresa do pai poderoso de Caio, infelizmente meu marido no papel, está sento... Hm. Bom. Ainda não acredito que aceitei me casar, simplesmente no bar. Tecnicamente só assinei um papel multimilionário ao meu favor. Não. Assinei porque aquilo parecia muito bom. Na realidade minha é, e com certeza é, algo extraordinário para minhas dividas a não ficar com o meu nome sujo na Serasa. Talvez o deu agradece por meu nome hoje está limpo.

Assim que terminei de analisar um monte de papelada da empresa, parei para suspirar. Será mais difícil do que imaginei. Sim, com certeza vai ser. E ainda nem almocei. O som das batidas na porta me despertou de onde queira que eu esteja. Talvez querendo uma cama. Mas deste jeito não mostrarei a Caio quem é a profissional maravilhosa que eu sou. Então terei que batalhar, e batalhar bonito. Não! Batalhar maravilhosamente como eu realmente sou.

Romeu abriu a porta e entrou. Simplesmente entrou e se acomodou a cadeira a minha frente. A mesma que se sentou ontem.

Fechei o notebook. Erguei meus olhos para os seus.

— Como está sendo seu segundo dia? — Ergueu os olhos. Ela abriu um sorriso brincalhão.

— Hm. Digamos que bom, mas pode melhora. — Falei.

Ele inclinou os ombros.

— É mesmo? Como?

Sorrir.

— Começando com um almoço. — Digo. Olhei para o relógio do meu pulso. — Já almoçou? — Perguntei.

Ele fez cara de triste.

— Já. Infelizmente almocei, Laura. Você ainda não?

— Não.

— Que tal amanhã. É claro, se você quiser. — Sorriu.

Balancei minha cabeça.

— Ótimo. — Bateu palmas.

Olhei a tela do meu celular. Uma mensagem de Caio parece na tela.

Cinco minutos. Espero no estacionamento.

— Caio?

Digitei antes de lhe responder.

Ok!

Enviei a mensagem.

— É. — O olhei. — Então, onde paramos?

Romeu sorriu mais uma vez.

— Almoço amanhã.

— Isso.

Imaginei uma cena de Romeu e Julieta passado bem a minha frente. Julieta olhando pela janela avistando seu amado. Bom, o final não foi tão bonito do que eu realmente esperava. Mortes?

— Romeu. Onde estas sua Julieta? — Perguntei.

— Sabe. Desde pequeno eu sou suado pelos meus coleguinhas sobre o filme. Ou... "Romeu, oh, Romeu. Onde se encontra sua amada? " — Ergueu as mãos, parecendo está ensaiado para uma peça.

Gargalhei.

Ele continuou:

— Espere! Não acaba aqui não. — Começa ele a se empolgar. — "Oh, onde está Romeu... Oh, Romeu. "Romeu, Romeu? Por que és Romeu? Renega teu pai e abdica de teu nome; ou se não o quiseres, jura me amar e não serei mais um Capuleto. " — Disse perfeitamente uma frase famosa da obra de Shakespeare.

Abrir a boca e fechei, surpresa.

— Não me diga que você já leu Romeu e Julieta? — Arregalei meus olhos.

O CONTRATOOnde histórias criam vida. Descubra agora