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    Chegando na casa de Riqui, saí do carro de Frenkie encontrando uma fileira cheia de carros à minha frente. Frenkie sorria para mim demonstrando estar tudo bem, apenas segui Frenkie até a porta da mansão de vidro que esperava por nós.

  Riqui estava na porta segurando uma garrafa de vodka enquanto recebi os convidados. Quando Riqui nos viu acenou de longe, ele parecia estar um pouco feliz demais, isso resultaria a vodka que carregava em suas mãos.

  - Sejam bem vindos e bebam muito. - Riqui disse nos abraçando.

  - Só tente não morrer hoje, ok? - Frenkie bateu fraco duas vezes no ombro de Riqui antes de entrar.

  - Isso não vai acontecer - Riqui sorriu dando um gole daquela garrafa.

  Segui Frenkie pela casa, e ela era absolutamente enorme, mas estava com tantas pessoas que parecia não ter mais espaço para ficar. As luzes no teto piscavam, e um reggaeton tocava na caixa de som enquanto todos dançavam.

   Eu estava me sentindo deslocada, mas me assustei quando senti Frenkie pegar a minha mão com cuidado me puxando em meio a multidão de pessoas dançando. Fomos até a área da piscina e um garçom passou por nós oferecendo doses, eu não queria ter contato com bebidas hoje, mas por fim eu ignorei que tudo poderia dar errado, e então peguei a dose virando no mesmo momento.

  - Sachie! - Pedri me abraçou surpreso - Não achei que viesse.

  - Frenkie me chamou, e eu não tive como recusar.

  Pedri parecia estar surpreso ao me ver, o seu sorriso era constante direcionado a mim.

  - É muito bom ver você, Sachie - Ele disse - E Frenkie... nós podemos conversar por um instante?

  - Claro. - Frenkie respondeu seguindo Pedri até um canto.

   Fiquei parada enquanto todos ao meu redor balançavam com a música, fui até a cozinha onde estavam todas as bebidas, e então enchi o meu copo, levando-o comigo até a direção da área da piscina.

   Andando pela multidão de pessoas acabei trombando com um homem, ele me olhava assustado, mas logo que o encarei de volta o seu sorriso surgiu.

  - Me desculpe. - Eu disse franzindo o cenho.

  - Está tudo bem - Respondeu calmamente.

  O homem parado em minha frente aparentava ter 1,78 de altura, seus olhos eram azuis, e o seu cabelo moreno, o que destacava ainda mais a cor dos seus olhos azuis.

  - Qual é o seu nome? - O moreno perguntou com um jeito sinistro e enigmático.

- Sou a Sachie - Respondi

- Eu sou o Sergi, é um prazer conhecê-la - Ele disse, educado e calmo, tocando minha mão - Por que não dança comigo?

- Como? - Perguntei surpresa.

- Venha - Eu fui pega de surpresa quando Sergi pegou a minha mão me levando até a pista onde todos estavam.

   Com a sua mão direita ele me deu um giro me fazendo soltar uma risada, sem que eu esperasse fui puxada para seus braços, sua mão se concentrava em minha cintura me fazendo estremecer. Nos encaramos por alguns segundos ainda em silêncio, até sermos interrompidos por Frenkie que parecerá um pouco irritado. O loiro me surpreendeu quando passou seu braço em torno das minhas costas me puxando para si. Seu olhar estava em direção aos de Sergi, e um clima estranho surgiu.

- Vocês são namorados? - Sergi perguntou confuso.

- Não, ele só é meu novo meio Irm... - Fui interrompida por Frenkie que dizia:

- Na verdade é complicado.

Eu não estava entendendo a reação precipitada de Frenkie. Ele estava irritado, por quê? E o que havia acontecido entre ele e Sergi? Eu estava confusa.

- Entendi... - Sergi soltou um suspiro alto - A gente se encontra depois - Sergi piscou para mim e logo depois me deu as costas.

Olhei irritada para Frenkie puxando-o até o segundo andar, eu queria um lugar calmo e sem pessoas aleatórias se agarrando pelas paredes, um lugar para conversar. Chegando no corredor luxuoso e um pouco sem iluminação soltei o braço de Frenkie para que eu o olhasse agora bem de perto.

- Por que você está agindo assim, Frenkie? - Questionei o loiro que agora me olhava confuso.

- Eu me sinto estranho quando te vejo flertando com outro. - Frenkie admitiu como se contasse um segredo.

- A gente não estava flertando. - Afirmei.

- Eu vi como estavam se olhando. - Tomou fôlego sem se intimidar.

- Você enlouqueceu? - Retruquei.

  - São meus companheiros de clube, não quero ver você sendo o assunto no próximo treino. - A voz dele por muito pouco não falhou.

  - Eu sei que esse não é o real motivo. - Eu disse criando uma teia de aranha nos pensamentos de Frenkie.

  - Você está certa - O loiro me puxou para perto me encostando na parede - Senti saudades! - Sussurrou mordiscando minha orelha.

  - Frenkie, nós não podem... - Fui travada, Frenkie acariciava a minha bochecha, e antes que eu pudesse terminar minha fala, Frenkie começou a me beijar de todas as maneiras que conseguia, ele sorria empolgado, e isso provocou uma enorme satisfação.

- Você é boa demais para mim! - Ele dizia enquanto descia uma trilha de beijos pelo meu pescoço.

- Eu gostaria que você parasse de brincar... - Eu rebati.

- Eu passei semanas imaginando como seria beijá-la de novo. Você não imagina o quão difícil é te ver todos os dias em casa e não poder tocá-la - A voz dele saiu rouca e sexy.

- Eu também sinto isso sempre. - Eu disse vendo Frenkie se curvar sobre mim me beijando com a incapacidade de esconder seus gemidos. Suas mãos se concentravam em minhas nádegas por um tempo, e as minhas rolavam em seus ombros largos, até o loiro pegar a minha mão direcionando-a ao seu abdômen.

- Não é certo o que estamos fazendo. - O meu rosto corou.

- Errado é tentar se enganar, eu não quero esconder as minhas vontades de você. - Por um momento eu apaguei tudo o que me impedia de ficar com Frenkie, apenas me aproximei procurando os seus lábios, beijando suavemente, antes de mordê-lo com muita vontade.

      

Barcelona - Frenkie De Jong Onde histórias criam vida. Descubra agora