C͜͡a͜͡p͜͡í͜͡t͜͡u͜͡l͜͡o͜͡ - I͜͡I͜͡I͜͡

1.4K 153 42
                                    

Oieee
Tudo bem com vocês?

Já votaram no Projota para ajudar a Dinda??? 

Vamos , boa leitura!!

🍁

Rafaella já tinha tomado café da manhã e feito sua higiene matinal com a ajuda de uma das enfermeiras quando Bianca entrou no quarto. Ambas sorriram quando seus olhares se encontraram.

— Bom dia, Rafaella — Bianca disse se aproximando da cama.

— Bom dia, doutora Andrade.

— Me chame de Bianca — Rafaella assentiu.

— Bom dia então, Bianca.

— Melhorou. — A médica sorriu. — Como passou a noite?

— Não consegui dormir direito, mas espero que isso seja normal. Minhas costas estão doendo muito também, acho que por isso não dormi.

— Na verdade, o normal seria que você dormisse por conta dos remédios. Teremos que troca-los então. — Bianca colocou sua prancheta em cima da mesinha ao lado da cama e anotou algo. — E seu corpo vai ficar dolorido, é inevitável. Os remédios não farão efeito absoluto sobre isso. — Rafaella assentiu de novo.

— Quando isso vai sair da minha perna? — A loira apontou para o gesso.

— Em uma semana. Tenha paciência.

— Não me diga que terei que ficar nesse quarto por mais uma semana. — Rafaella franziu a testa, levando Bianca a rir.

— Verei o que posso fazer por você.

— Eu tenho uma coleção para terminar e outra para começar. — Rafaella colocou as mãos no rosto. — Isso é um martírio — murmurou.

— Dá próxima vez, deixe para terminar com seu namorado enquanto está em um lugar seguro.

— Por favor, não me lembre da causa o tempo todo. Meu arrependimento​ está me corroendo por inteiro.

— Desculpa. — Bianca sorriu e deu as costas para Rafaella, indo em direção à janela e abrindo a persiana. Rafaella passou os olhos pelo corpo de Bianca e pode notar o quão bem desenhado ele era. Ontem à noite concordará com Manu de que a doutora era linda mesmo tendo reparado só em seu rosto, e agora vendo também seu corpo, mesmo que sob o uniforme, poderia concordar mil vezes novamente.

— Pode abrir o vidro também? — Rafaella pediu.

— Claro — Bianca respondeu ainda de costas, abrindo o vidro em seguida, tendo seus cabelos jogados para trás pelo vento que entrara. Rafaella sorriu satisfeita ao sentir a brisa gélida, apreciava o frio de todas as maneiras possíveis. Quando essa época do ano chegava, o outono trazia consigo o começo do frio que São Paulo aguardava, era sempre essa a época em que Rafaella mais se inspirava e desenhava seus melhores modelos. — Vamos aos remédios, Kalimann. — A médica se voltou à estilista que sentiu um arrepio bom ao ouvir seu sobrenome  sendo pronunciado por aquela voz. Bianca fazia seu nome soar tão sexy. — Já volto com a água — avisou antes de sair do quarto.

Voltou em menos de dois minutos, com um copo de água na mão. O colocou na mesinha ao lado da cama e tirou todos os comprimidos dos frascos. Entregou a água para Rafaella, e um remédio de cada vez.

As Folhas do OutonoOnde histórias criam vida. Descubra agora