C͜͡a͜͡p͜͡í͜͡t͜͡u͜͡l͜͡o͜͡ - X͜͡I͜͡X͜͡

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OI MINHAS ABELHINHAS


Vocês merecem muuuito! Infelizmente não conseguimos, mas obrigada pelo esforço viu!?

Vamos de maratoninha 


(A fic vai acabar rápido, e a culpa é da Kath hahaha te amo mozão)

🍁

— E então? — Inclinou a cabeça e prendeu o celular entre o ombro já que uma das mãos segurava um copo de café enquanto abria a porta de um quarto vazio do hospital e se sentava sobre uma das camas.

E então que ela disse que precisa conversar com você.

— Não sou louca para ficar com ela sozinha em um lugar mantendo uma conversa sobre minha vida amorosa que ela não aprova.

Talvez ela queira mudar, Bianca. Ontem quando falei com ela, consegui fazê-la entender certas coisas.

— Não sei se é uma boa ideia...

Você não pode simplesmente esquecer que tem uma mãe. Apesar de todo esse jeito dela, ela se importa com você.

— Íris, ela está com uma arma apontada para a sua cabeça enquanto te obriga a falar isso?

Você reclama dela, mas você é tão cabeça dura quanto! Não é algo que ela esteja acostumada, não é algo comum para ela, mas talvez por você, ela queira começar a entender.

— Estamos falando da mesma mãe?

Talvez agora no início, ela não aceite tão bem, mas queira respeitar. Eu fiquei praticamente duas horas falando sobre isso com ela, só saí de lá quando tive a plena certeza de que tinha amolecido um pouco.

— Te agradeço demais por isso, mas, por enquanto, não sei se é realmente uma boa ideia.

Você é impossível quando quer, não me surpreende que nessas veias corra o mesmo sangue que o dela.

— Eu preciso desligar, agora, sis.

Tudo bem, nos falamos mais tarde então. Mas pensa, bem, Bianca, é sua mãe.

— Vou pensar.

Se cuida.

Íris desligou antes que ela respondesse. Guardou o celular no bolso e saiu do quarto.

Mônica amolecendo e querendo mudar seus pensamentos poderia ser comparado à paz mundial.

🍂

A maioria dos designs prontos no papel, Rafaella já havia passado para o computador.

Seu trabalho era mais um hobby do que realmente um trabalho. A frase "Escolha um trabalho que você ame e você nunca terá que trabalhar um dia em sua vida." fazia todo sentido. Estava matando seu tempo e tentando ocupar sua cabeça enquanto salvava cada design em uma combinação de cor diferente para decidir depois quais seriam as escolhidas para subir à passarela. Só foi tirada da sua distração quando ouviu batidas na porta.

— Olhe, Sebastião, nossa filha ainda está viva — Genilda disse abrindo a porta e entrando acompanhada pelo marido.

— Vocês fazem eu ficar com peso na consciência quando falam assim. — Empurrou a cadeira para o lado, saindo de frente do computador e ficando de frente para seus pais.

As Folhas do OutonoOnde histórias criam vida. Descubra agora