Sakura Haruno foi destinada à tornar-se uma deusa e Madara Uchiha não sabe o que fazer com o que sente por ela. O Tsukuyomi é na verdade um plano de destruição do universo orquestrado pela deusa maléfica Yoru, tudo porque ela perdeu as irmãs.
Em um...
Oh, bem... esse capítulo traz uma primeira aproximação do nosso Sábio Tarado e da nossa amada Godaime. JiraTsu tem uma música tema para você ouvir durante a cena deles. É opcional, é claro, mas acho que essa melodia te ajudará a compreender os sentimentos deles nesse momento.
Bom, é isso. Aproveitem!
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"Ei, Ei, Ei! Porque está chorando, Tsuna?"
Jiraiya correu para a loira, quando a viu escorada num dos pilares sobre os degraus do engawa (aos fundos da casa).
Ele decidira acessar seu quarto por aquele lado da residência para que pudesse entrar e conversar com Sakura sem ser visto.
O ninja precisava de algumas respostas e queria algumas dicas. Os deuses não o puniriam por usar o que lhe foi dado de bom grado, não é? Saber o que não fazer era um bom começo para um homem apaixonado. Regra número 1 do manual do conquistador.
Porém, ao ver os dourados olhos cor de mel vermelhos e inchados..., bem ele não esperava por isso.
Sem tempo para vestir seu personagem, o Ero-Sennin brincalhão estilhaçou-se em milhares de pedacinhos aos pés daquela que chorava. Quem correu para a Senju foi o ninja desajeitado de 12 anos, alma desnuda no corpo de um homem forte, não o Sannin Lendário (ou Tarado Lendário da maioria das vezes), o Sábio dos Sapos.
A loira ergueu a cabeça e o avistando balbuciou fracamente "Ji-raiya". A voz dela falhou.
A passos rápidos, de repente ele viu-se cara a cara com ela. Tsunade o fitou profundamente e uma lágrima escorreu. As maçãs de seu rosto subiram e o choro repuxou seus lábios com força. Suas vistas embaçaram e as pernas fraquejaram.
Ele deu um passo a frente, um imã a puxou para ele. Os braços dele rodearam suas costas e as mãos dela alcançaram seu peito. Ao sentir o calor dele as lágrimas da Senju desceram livremente. Tsunade não era mais Tsunade, ela nem existia naquele momento.
Quando a Senju deitou sua cabeça no peito dele, apenas havia o som de um coração batendo em seus ouvidos e reverberando dentro de si. Imediatamente ela pensou ter sentido o seu assumir o mesmo ritmo.
Uma mão desenhava círculos calmantes em suas costas e um queixo amparava-se no alto de sua cabeça. Um "Shhh" calmante chiava continuamente em seus ouvidos e ela sentiu-se acalentada. Os olhos Tsunade tinham se fechado e ela não sabia quando.
Então, eles ficaram assim. Naquele abraço, o mundo a volta dos dois desapareceu.
Quanto tempo passara?
A eternidade?
... ou tempo nenhum?
Era como se a mulher estivesse no mundo sonhos, lá onde a pequena garotinha assustada corria para os braços de seu pai e ali encontrava segurança.