4 - Meu Refúgio em Teus Braços (JiraTsu)

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Nota Inicial

Oh, bem... esse capítulo traz uma primeira aproximação do nosso Sábio Tarado e da nossa amada Godaime. JiraTsu tem uma música tema para você ouvir durante a cena deles. É opcional, é claro, mas acho que essa melodia te ajudará a compreender os sentimentos deles nesse momento.

Bom, é isso. Aproveitem!

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"Ei, Ei, Ei! Porque está chorando, Tsuna?"

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"Ei, Ei, Ei! Porque está chorando, Tsuna?"

Jiraiya correu para a loira, quando a viu escorada num dos pilares sobre os degraus do engawa (aos fundos da casa).

Ele decidira acessar seu quarto por aquele lado da residência para que pudesse entrar e conversar com Sakura sem ser visto.

O ninja precisava de algumas respostas e queria algumas dicas. Os deuses não o puniriam por usar o que lhe foi dado de bom grado, não é? Saber o que não fazer era um bom começo para um homem apaixonado. Regra número 1 do manual do conquistador.

Porém, ao ver os dourados olhos cor de mel vermelhos e inchados..., bem ele não esperava por isso.

Sem tempo para vestir seu personagem, o Ero-Sennin brincalhão estilhaçou-se em milhares de pedacinhos aos pés daquela que chorava. Quem correu para a Senju foi o ninja desajeitado de 12 anos, alma desnuda no corpo de um homem forte, não o Sannin Lendário (ou Tarado Lendário da maioria das vezes), o Sábio dos Sapos.

A loira ergueu a cabeça e o avistando balbuciou fracamente "Ji-raiya". A voz dela falhou.

A passos rápidos, de repente ele viu-se cara a cara com ela. Tsunade o fitou profundamente e uma lágrima escorreu. As maçãs de seu rosto subiram e o choro repuxou seus lábios com força. Suas vistas embaçaram e as pernas fraquejaram.

Ele deu um passo a frente, um imã a puxou para ele. Os braços dele rodearam suas costas e as mãos dela alcançaram seu peito. Ao sentir o calor dele as lágrimas da Senju desceram livremente. Tsunade não era mais Tsunade, ela nem existia naquele momento.

Quando a Senju deitou sua cabeça no peito dele, apenas havia o som de um coração batendo em seus ouvidos e reverberando dentro de si. Imediatamente ela pensou ter sentido o seu assumir o mesmo ritmo.

Uma mão desenhava círculos calmantes em suas costas e um queixo amparava-se no alto de sua cabeça. Um "Shhh" calmante chiava continuamente em seus ouvidos e ela sentiu-se acalentada. Os olhos Tsunade tinham se fechado e ela não sabia quando.

Então, eles ficaram assim. Naquele abraço, o mundo a volta dos dois desapareceu.

Quanto tempo passara?

A eternidade?

... ou tempo nenhum?

Era como se a mulher estivesse no mundo sonhos, lá onde a pequena garotinha assustada corria para os braços de seu pai e ali encontrava segurança.

Inflexão (MadaSaku)Onde histórias criam vida. Descubra agora