Inflexão (MadaSaku)

64 - Um Deus Implacável e Egoísta. Uma Kunoichi Amorosa e Forte

Notas do autor

Hello everyone!


Cheguei com mais um capítulo para vocês. Quero agradecer às queridas e fofas leitoras que sempre me deixam um comentário apoiando. Vocês são uns amores, passarei respondendo à cada uma tão logo me sobre uns minutinhos nessa minha rotina doida do doutorado.

PS: Capítulo ainda passará por novas revisões, avise-me se algo precisar ser urgentemente consertado.

Aproveitem o capítulo!

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Sakura ouviu Fugaku bufar atrás dela, ainda segurando Mikoto. Ela sabia que reconciliar-se com ele seria trabalhoso futuramente, afinal ela prejudicou a esposa dele, que estava grávida além de tudo.

A Haruno, agora Uchiha, foi retirada dos pensamentos porque Madara a agarrou pela cintura bruscamente. Quis corar por ter as mãos grandes apertando-a tão junto ao corpo firme dele, contudo Madara surpreendeu-a, invocando o susano'o com os poderosos Mangekyous, enquanto com a mão livre fazia o típico sinal de invocação, que ela viu-o usar durante a Quarta Guerra.

Em segundos, foram completamente cercados pela gigantesca aura azul do susano'o completo do Uchiha, que ocupou absolutamente todo a arena, quase quebrando a barreira ao redor. Sakura viu Tora surgir do outro lado da barreira com Tsuyoi, Fugaku e Mikoto, protegendo-os de serem esmagados a tempo.

Ela olhou para todos os Uchihas e Uzumakis visivelmente boquiabertos, então sentiu Madara apertá-la mais forte pela cintura, como se garantisse que não cairia ou... fugiria. Havia uma sensação de posse na forma como ele a abraçava, isso era certo, embora não afirmado com palavras.

"Isto é para que se lembrem do verdadeiro poder de um Uchiha e para que façam o clã forte. Caso contrário, eu certamente intervirei para mudar as coisas. Levarei a minha esposa de volta ao nosso tempo, assim que ela quiser, mas enquanto ela permanecer no vosso convívio quero que respeitem-na como devido, como se estivesse ao meu lado. Para todos os efeitos, ela me representará no clã."

Madara olhou brevemente para Sakura, que sentiu na intensidade daqueles olhos a afirmação mais profunda de carinho, apreciação e confiança que jamais tivera com ninguém, nem mesmo com os próprios pais, muito menos com Sasuke.

Madara poderia realmente a amar, se já não a amava, algum dia?

A barreira de chakra ao redor da arena foi desmanchada e os anciãos começaram a descer dos palanquins dos quais assistiram as lutas. "Não se aproximem, estamos nos retirando", Madara anunciou.

"Mas, senhor, vocês não ficarão para o resto das comemorações?", Yoshi, o único ancião no qual ele confiava, indagou apressadamente.

"Você deseja ficar?", Madara sussurrou para Sakura.

"Não, se você não quiser", respondeu-o prontamente.

Madara deu um sorriso de canto ao vê-la desviar os olhos, corando ao respondê-lo tão prontamente e delicada.

"Não, partirei amanhã, então hoje desejo ter meu tempo a sós com minha esposa. Adeus a todos, espero saber que cumpriram com tudo o que foi acordado aqui e que respeitem o novo líder". Madara olhou para trás, encarando Fugaku. "Que eu só absolvi por conta do pedido de minha esposa."

Sakura observava Fugaku abaixar a cabeça, aparentando envergonhado pelo que fizera, quando Madara fez com que o gigante azulado abrisse as asas, lançando uma poderosa onda de poeira, folhas, galhos, cinzas e fuligem ao redor em direção do público assentado ou em pé ao redor do campo. Deslumbrando a todos, o susano'o completo alçou voo, voando majestosamente para longe dali com Madara e Sakura a bordo.