Inflexão (MadaSaku)

31 - Katsuyu

Hello everyone!


Deixo com vocês um capítulo mais calmo para finalizar o arco do treinamento em Senjutsu. Daqui para frente, imagino que Sakura e Madara se encontrarão em cerca de cinco capítulos. Estamos chegando lá!

Aproveitem!

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As lesmas do Shikkotsu eram normalmente enormes, e disso Sakura teve consciência quando encontrou a Katsuyu em todo o seu tamanho no centro da floresta com as outras lesmas. Quando chegou, há dois anos e meio atrás, ela foi abordada por uma fração da grande lesma, que a detectou tão logo que a Haruno apareceu na dimensão sábia.

Katsuyu era sábia, vendo as caraterísticas da jovem, o selo Yin em sua testa, o chakra semelhante ao de Senju Hashirama, teve certeza de que a garota era uma kunoichi capaz. Então, apenas esperou para saber o que a tinha trazido ali, o treinamento sábio. Com orgulho viu a garota aprender tudo o que possuía para ensinar e mais um pouco. A lesma hospedou Sakura na única casa feita para abrigar humanos na floresta, lá Sakura encontrou os pertences do primeiro dono, Hashirama.

Já que o Shodai saíra as pressas de lá, muito de valor ficou. Dentre essas coisas estavam também os escritos dele sobre suas descobertas feitas durante o treinamento sábio. Foi inevitável a garota de cabelo rosa não vir pedir a ela para saber sobre 'o projeto inacabado'. Katsuyu pensou que as motivações de Sakura seriam melhores que a do Senju, mas ficou enfurecida ao ouvir de sua fração a conversa da kunoichi com a divindade.

A lesma sacerdotisa, sabia de antemão que os deuses estava novamente fazendo alterações no andamento das coisas, mexendo com o tempo, com as dimensões, fazendo jogadas arriscadas e provocando uns aos outros. Tudo isso só poderia acabar em um destino ainda pior para os mortais e desta vez o maior entre os deuses, o criador das lesmas sábias, afirmou que não interviria. Estavam perdidos se Yoru cobrisse tudo com seu ódio.

Haru, a irmã da deusa sangrenta, estava viva e isso não abrandaria seu coração; pelo contrário se tudo o que levou a sua morte fosse revelado então havia total certeza de que uma guerra de dimensões gigantescas estouraria entre Yoru (a irmã mais velha de Haru) e Yami. Mortais guerreando já era desastroso, mas divindades... Isso era o fim.

Katsuyu resolveu, portanto, não revelar ao conselho sábio, a volta de Haru e que ela vivia agora ligada à mortal que estava treinando senjutsu, mas sua mente se consumia tentando achar uma saída. Consultou uma infinidade de vezes as pedras que utilizava para chamar Nahato (o senhor dos deuses), ficando sem resposta, porém. Só restou Yume.

Quando fez a consulta, o fogo no templo passou a queimar com grande intensidade, de modo que as chamas nos fachos quase tocavam o teto. Pensou que a deusa se anunciava, todavia as chamas enegreceram e, no chão, linhas de sangue se desenharam formando o símbolo dele.

A figura enegrecida, o sorriso sarcástico, os cabelos encaracolados e cinzentos. Jashin gostava de causar espanto. "Vejo que você não desiste de chamar o nosso querido senhor. Agora chama a minha musa. Tive de vir, você é um pé no saco, Katsuyu-san".

A lesma não gostava dele, obviamente. Entretanto, mesmo tendo suas reservas, era melhor ele do que ninguém para responder. "Jashin-sama tem impedido minha comunicação com O Supremo. Não é preciso pensar muito para entender que não é do seu interesse que ele saiba que acharam Haru e sua essência. O que me surpreende é Yume-sama ter permitido tudo isso."

"Pretendemos solucionar tudo de uma vez. Até ela sabe que é necessário". O homem amparou-se no kama avermelhado e de três lâminas, mostrava serenidade.

"Se precisam esconder de Nahato-sama, provavelmente seu método é louco e sangrento. Acha que vou colaborar com isso? Que Haru e os mortais merecem serem envolvidos em outra tragédia?"