capitulo 13

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               Raul:

      Estou à alguns minutos já olhando as meninas que estão olhando para a parede. - ok, virem-se - falo sério me levantando, observo elas se virarem devagar - decidiram falar a verdade? - vejo elas se olharem mas ainda não falarem nada - estou esperando meninas. - elas continuam em silêncio, quando vou falar novamente Bruna começa a falar.

      - Pai acredita na gente,nós não fizemos nada - ela fala me olhando mas desvia um pouco no final - vocês só podem achar que eu tenho cara de palhaço. Eu conheço todas vocês com a palma da minha mão,  e eu sei bem quando vocês estão tentando me esconder algo, então podem me falar o que aconteceu agora, antes que eu tome alguma decisão séria - falo me aproximando delas, que abaixam cabeça mas ainda não falam nada.

      - tudo bem querem ir para o caminho difícil - faço tirando meu cinto, e vejo que elas começam a lacrimejar - última chance meninas falem o que vocês estão escondendo 1... 2... 3...  - quando vou falar o número 4 sou interrompido pelo grito de Bruna .

      - PAI! Eu que fiz algo elas só estão tentando me proteger não bate nelas não -  ela fala ficando na frente das irmãs, respiro fundo vendo que ela está falando a verdade. - Meninas vão para seus quartos e não ousem sair deles até eu chamar vocês, entenderam? - falo me aproximando das meninas que rapidamente respondam - Sim senhor - Emanuele, vá para a sala de jogo e chame a Júlia e a Luísa para o quarto também

      - sim senhor - Emanuele, não se enrole lá é ir e voltar, entendeu? - digo ao que ela começa a sair da sala que me responde e já sai em direção à sala de jogos, me viro para Bruna que está quieta agora, apenas chorando fraquinho. Vou em sua direção, que não se demora a ir pra traz protegendo a bunda - pare ai mesmo Bruna Bennett - falo sério que para imediatamte.

      Vou em sua direção lhe pegando pela mão e trazendo para o sofá - tudo bem, agora me fale o que tu fez que não quer me contar? - pergunto de frente para ela. - pai eu não fiz nada de mais não precisa se preocupar.

      - Bruna eu sou teu pai, não me importo se o que você fez é ou não importante eu quero saber. - falo firme com ela que olha pra baixo e não fala nada.

      - Não te interessa o que eu fiz tá bom, então tchau que eu vou para meu quarto - ela fala colocando a armadura pra se proteger, esse sempre é meu problema com Bruna, por crescer em uma família sem amor ela construi uma armadura para não se machucar, todas minhas filhas tem seus modos para tentar se proteger e é meu trabalho não deixar elas se esconderem de tudo novamente. Mas a Bruna sempre é mais difícil quando ela fecha a armadura só para quando bate em uma parede e é isso que eu tenho que fazer agora.

       PLAFT**  aii

      Rapidamente lhe pego pelo braço e lhe dou uma palmada - com quem acha que esta falando Bruna Bennett, e sou teu pai me respeite, e não ache que fazendo uma cara de má me assuste, então trate de melhor esse rosto e sentar nesse sofá antes que eu lhe de uma boas chineladas para aprender a falar comigo - falo ainda segurando ela que não demora a quebrar a armadura novamente e começar a chorar, e começar a ir de lado e protegendo a bunda para o sofá e não parando de ficar olhando entre meu chinelo e meu cinto.

      Quando eu vou começar a falar novamente ouço vários passos e vejo que são Júlia, luiza e manueli, e observo que Luiza esta com o rosto marcado por ter chorado, respiro fundo já imaginando o que Bruna fez. Uma das características mais forte de Bruna é a lealdade, ela nunca fica quieta ouvindo alguém falando mal de quem a ama, e pela situação que tive com Júlia, Luísa não deve ter sido a pessoa mais elegante nas palavras.

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