capitulo 6

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      Saio rapidamente do carro e já abro a porta para minhas filhas, que já me olham com cara de choro - vamos meninas - falo trazendo cada uma para fora do carro. - nós já tivemos essa conversa nós vamos entrar e quando eu estiver na consulta com uma de vocês, não quero nenhuma espertinha tentando fugir, ouviram? - falo sério com todas elas, lembro até hoje quando uma das meninas decidiu tentar escapar e acabou se perdendo no hospital, todas concordam com um bico nos lábios,  sigo até a sala de espera, do médico e sento com elas esperando nos chamarem.

      - Bruna Bennett- ouço chamarem e logo pego na mão de bruna, e dou o aviso para todas as meninas novamente, me tranquilizo que ela não tenha muito problema nessas consultas.

      Logo terminamos a consulta dela, e já chamo Elisa para a consulta, que felizmente também está otima de saúde, chamo yiasmin que apesar de vim a passo de tartaruga, não tenho muita dificuldade na consulta.

      Respiro fundo e já busco Júlia e Emanueli, juntas por saber que elas são as mais dificeis - vamos meus amores, vai ser rapidinho ok ? - falo calmamente ao que começo a puxar elas, Emanueli apesar de começar a chorar apenas se deixa ser levada, ao contrário de Júlia que ao ver que estamos perto da sala, começa a se puxar- Júlia não me faça te dar uma palmada aqui - falo serio, ao que ela não para, falo para manu ir pra sala já e pego Júlia no colo, lhe dando uma palmada de aviso. Respiro fundo e sigo até o consultório- bom aqui estão as pacientes- falo ao que entro e coloco Júlia no chão. O medico me olha com compreensão e já começa a preparar as coisas para a consulta, nós somos amigos desde a escola, e ele conhece bem minha vida privada, tranco a porta para que Júlia não escape e já pego manu pela mão para começar por ela.

      - olha o que temos aqui uma loirinha com bico, eu acho que ela ta se fingindo de peixe e você papai o que acha- o doutor começa tentando tirar o bico que manu está que logo dá um sorriso, ele continua toda consulta fazendo brincadeiras com ela, até chegar a hora da balança- agora a mocinha vai lá na balança com o papai tá bom - ele tenta brincar, mas logo que ela percebe começa a chorar- n-não pa - papai po-por favor a balança n -não - fala já se agitando,  logo tento acalmar ela- shii, shii meu bebê não precisa chorar, você sabe que precisa ver como tá seu peso ta bom, vamos lá o papai te leva no colo - falo levando ela pra balança, e já colocando ela na balança, não escondo minha felicidade, ao ver que ela está com 70 kg, já lhe tiro da balança e lhe dou um beijo na testa, e coloco ela sentada já buscando Júlia que ficou no canto o tempo inteiro.

      Quando ela percebe que estou indo em sua direção já começa a chorar e tentar abrir a porta, pego ela no colo para tentar acalmar ela um pouco - shii, shii, minha princesa não precisa desse choro todo, vai ser rapidinho e o papai não vai sair do teu lado ta bom meu anjinho- falo balançando ela ao que se acalma um pouco coloco ela sentada para iniciar a consulta, não largo a mão dela durante toda a consulta. Logo que terminamos lhe dou um beijo na testa, e sigo para fora vendo minhas filhas brincando - vamos meninas- chamo elas que ao me ver já se levantam- olha como todas vocês se conportaram direitinho no médico, nós iremos jantar... pizza- falo ao que andamos para o carro, no mesmo instante sou atacado de beijos nas bochechas, vamos direto para o carro.

       - meus amores que sabores vocês vão querer ? - pergunto ao que entramos na pizzaria. - a papai eu quero uma de 4 queijos pode né - pergunta Bruna - claro que pode meu anjo - à eu também quero essa papai! Eu também papai - Júlia e Yiasmin falam ao mesmo tempo - ok, ok vamos pedir uma de 4 queijos grande, e vocês duas querem do quê? - pergunto a manu e elisa - a gente quer uma de frango e catupiry papai - respondem juntas, logo chamo o garçom e peço as pizzas.

      Observo minhas filhas conversarem, quando Júlia começa me cutucar - o que houve filha, o que você quer - falo me virando para falar com ela. - bom papai é que eu tava pensando, como o senhor mesmo disse que a gente se comportou muito bem no médico, bem que a gente podia pedir uma pizza doce né - fala manhosa, dou uma risada de sua tentativa, e nego - boa tentativa mocinha mas a resposta é não,  já pedi mais uma de quatro queijos que vocês insistiram, se comerem mais vão passar mal.

      - a gente não vai passar mal, por favor papai, só mais uma vai - insiste me balançando e com carinha de cachorrinho - já disse, não mocinha, depois vão passar mal e não irão consegui dormir. - mas papai só mais uma por favorrr - ela pede de novo e eu novamente nego.

      - ahh você é um chato de galocha, se você não quer pedir mais uma eu mesmo peço, Oh garçom! - ela fala se levantando e gritando, nesse momento eu perco completamente a paciência e lhe forço a sentar - senhores querem algo mais - o garçom aparece e fala baixo ao observar minha cara,  educadamente peço a conta e logo pago, e vou indo em direção ao carro arrastando Júlia pela mão, que agora já está chorando e com o resto das meninas seguindo em silêncio.

     Mando todas entrarem no carro e coloco Júlia sentado ao lado do motorista antes lhe dando uma palmada - me escute bem Júlia Bennett, eu só não lhe dei umas palmadas na hora porque não estávamos em casa, não pense que essa birra vai passar em branco, se você não tem medo mais das palmadas talvez uma surra de escova te ensine a me respeitar - falo quando entro no carro - pa-pai po-por favor de-de es-escova n-não des-desculpa eu pro-prometo que n-não fa-faço ma-mais - pensa-se isso antes, todas vocês sabem como eu odeio birra mais ainda fora de casa.

      Depois de falar isso o carro ficou em silêncio com o som apenas do choro de Júlia.

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