Almas Partidas - Meu Clichê (Livro 3) (Concluída)

Capítulo 24.

Tulipa...

Acordei mais cedo, fiz omelete, café, cortei algumas fruta, peguei uma porção de frutas colocando aveia e mel e fui comendo enquanto o café ficava pronto, depois que o café estava pronto tomei acompanhado de uma das omeletes que eu fiz. Terminei meu café da manhã coloquei as coisas que sujei na lava louça, quando eu estava lavando as mãos Andrew entrou em casa pela porta que dava acesso a academia, vestindo um short solto e uma blusa preta que estava colada ao corpo por conta do suor, seu cabelo preso em um rabo de cavalo, alguns fios soltos colados na testa,  o semblante cansado, ele estava malditamente sexy.

- Bom dia. – Falou se aproximando do balcão.

- Bom dia. – Sorri secando as mãos.

- Você já está de saída? – Ergueu uma  sobrancelha olhando para o relógio vendo que ainda era muito cedo para ir até a faculdade.

- Estou sim, prometi passar na Daisy pra pegar a Violet. – Falei o que não era uma mentira. – E não gosto de atrasar pra aula, ainda mais se a professora sou eu. - Sorri.

- Isso é uma boa qualidade em um professor. - Falou sorrindo. - Na verdade em uma pessoa.

- Obrigada. – Falei o olhando. – Eu fiz omelete. – Apontei para um prato coberto sobre o balcão. – Tem fruta cortada na geladeira e café na cafeteira.

- Obrigada. – Ele foi até a pia lavar as mãos. – Boa aula.

- Obrigada. – Agradeci mais uma vez. – Até mais tarde.

- Até.

Sai da cozinha, peguei meu casaco e minha mochila sobre o sofá e sai pela porta da garagem. Desde aquele dia que treinei com o Andrew eu me sinto estranha perto dele, excitada é a palavra certa, coisas simples que ele faz me parecem tão sexy e eu me sinto uma pervertida por pensar essas coisas dele o tempo todo. Ele é meu amigo, um homem viúvo que nunca demonstrou interesse por mim, tenho medo de parecer uma das alunas atiradas que ele ignora, por isso tenho o evitado um pouco.

Apoio a cabeça no volante, respiro fundo e começo a dirigir para fora da garagem, o sol já está alto, mas uma chuva fina deixa o dia mais escuro e melancólico. Durante todo o caminho até a casa de Daisy pensei nele e nas coisas que já passamos juntos desde que nos conhecemos. Não demorou muito e eu esta parando o carro em frente a casa pequena e aconchegante de Daisy, como a chuva tinha aumentado destravei a porta e buzinei esperando por Violet de dentro do carro mesmo, ela saiu de casa com um guarda-chuva, mas mesmo assim correu até o carro.

- Bom dia.  – Falou entrando.

- Bom dia. – Falei colocando o carro em movimento. – Como você está?

- Estou bem e você?

- Bem. 

- Tem certeza? – Me olhou incisivamente. - Parece que tem algo errado.

- No almoço eu converso com vocês. – Marcamos almoçar com Lyanna.

- Mas aconteceu alguma coisa? - Falou se mexendo no banco. - Não me deixa preocupada.

- Eu estou bem, eu juro.

- Tudo bem.

- Como estão seus sobrinhos? – Mudei de assunto.

- Cada dia mais espertos. – Ela falou animada.

O restante do caminho falamos sobre as crianças e como estavam sendo seus dias na casa da irmã. Ela falou que ama a irmã, mas não vê a hora de a gente se mudar, o apartamento deve ficar pronto na próxima semana e já poderemos nos mudar.