Tulipa Albuquerque é uma mulher de 24 anos, historiadora, gurreira, reservada, inteligente e com alguns traumas. Perdeu os pais muito nova o que a fez ir morar com os tios em Londres, onde conheceu outra face da maldade humana, em decorrência disso...
A viagem pra Oxford foi rápida e tranquila, depois da minha aula nós almoçamos em um restaurante perto da faculdade e em seguida pegamos a estrada, depois de pouco mais de uma hora dirigindo chegamos ao nosso destino.
Ele tirou nossas malas de dentro do porta-malas do seu carro colocou a alça de sua pasta no ombro e começou a andar pra dentro do hotel ignorando eu dizer que poderia perfeitamente levar a minha mala, ajeitei minha mochila nas costas e caminhei atrás dele.
- Boa tarde. – Falou para a mulher atrás balcão na recepção do hotel. – Reserva em nome de Andrew Clarke.
- Boa tarde senhor Clarke. – Ela o cumprimentou. – Só um minuto. – A mulher mexeu no computador a sua frente franziu o cenho e levantou os olhos alternando o olhar entre nós dois. – Senhor Clarke aqui consta dois quartos reservados em seu nome. - Falou como se houvesse algo errado.
- Exatamente senhorita, duas pessoas, dois quartos. – Ele disse fazendo um gesto em minha direção.
- Oh, me desculpe. – Ela estava visivelmente sem graça. – Aqui estão as chaves. – Entregou dois cartões de acesso.
- Obrigada. – Andrew pegou os cartões olhando o andar e entregou um deles pra mim.
Peguei o cartão e o segui para o elevador olhando a chave, os nossos quartos ficavam um em frente ao outro. Assim que entrei no quarto abri a boca surpresa, pela fachada, lobby e elevador eu já tinha percebido que o hotel era refinado, mas o quarto comprovou isso sem dúvidas, era grande, em tons sóbrios e branco e um rosa meio nude, a parede que dava para a rua toda de vidro escuro com cortinas pesadas, a cama era enorme de aparência macia e delicada, os móveis todos pareciam em um estilo francês colonial, o banheiro era enorme, banheira em mármore, o espelho em frente a pia pegava a parede inteira. Suspirei me olhando, coloquei a banheira para encher e fui desfazer a mala no closet, isso mesmo o quarto tem um closet e não é pequeno.
Quando a banheira estava cheia coloquei alguns sais, amarrei o cabelo me despi, coloquei uma play list com músicas relaxantes para tocar e me deixei afundar na água morna, relaxei tanto que acabei dormindo, quando acordei a espuma tinha acabado e a água estava fria. Terminei o banho e sai pegando o celular vendo que estava quase na hora de ir para a abertura do congresso e que tinham várias mensagens das meninas. Mandei uma mensagem pra elas avisando que estou bem, escovei os dentes e resolvi passar um pouco de maquiagem no rosto, nada muito forte só pra realçar um pouco, mas passei um batom nude meio coral nos lábios, soltei os cabelos e amassei os cacho que eu tinha lavado hoje pela manhã, vesti uma blusa azul com mangas que iam soltinha até os cotovelos e tinha um decote na frente, ela terminava um pouco antes do umbigo, coloquei uma saia longa branca com bolinhas azuis que ia até meus tornozelos e era fechada na lateral com botões que iam somente até um pouco abaixo do meio das coxas, coloquei umas rasteirinha e estava pronta. Enquanto organizava minha bolsa ouvi batidas na porta.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
