Capítulo 23

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Mary

— Precisa se apressar, Mary! O Sr. Kimbrough está em uma reunião super importante e em toda reunião ele exige que os cafés sejam servidos no horário combinado. — Emilly, a secretaria de Sebastian me apressava enquanto mexia as mãos.

— Juro que estou indo o mais rápido que posso, mas são muitas pessoas e eu nunca atendi tanta gente. — Organizei rapidamente as xícaras sobre a bandeja contando-as na esperança de que não tivesse esquecido nenhuma.

— Okay, tudo bem mas se apresse por favor. — A mulher olhou em seu relógio antes de sair da sala.

Respirei fundo tentando levantar a bandeja me parando porém ao ouvir algum objeto bater contra a bandeja metálica, fazendo um barulho baixo.

Lá estava um botão do meu uniforme, caído no chão e perdido como se tivesse pulado por conta própria.

Eu poderia sem dúvidas parar para arrumar aquilo, mas se não entregasse o café no horário certo era bem provável que recebesse uma bronca de meu patrão.

Corri para a sala e antes de entrar dei duas batidas na porta, como ensinada, para só assim entrar. Andei até a mesa com a coluna reta e servi xícara por xícara para cada um dos funcionários e pessoas presentes, parando ao lado de Sebastian para fazer o mesmo, inclinando um pouco meu corpo para o fazer. Assim que o terminai sai da sala com um aceno de cabeça.

Alguns minutos de paz foram o suficiente até Emilly entrar na sala.

— Mary, Sr. Kimbrough pediu que ficasse até mais tarde hoje se possível. — Falou com os olhos parados em mim. — Quer tratar de um assunto muito sério com você e assim que o expediente acabar é para o encontrar na sala.

Um tempo se passou até que Emilly fosse embora e meu expediente chegasse ao fim, do lado de fora do prédio o sol se colocava atrás de algumas casas mostrando que em breve ficaria muito escuro e a cidade mais calma.

Andei meio incerta até a sala de Sebastian imaginando qual seria o verdadeiro motivo pelo qual ele estaria me esperando, dei duas batidas na porta e assim que não recebi resposta alguma me coloquei para dentro, sentindo o ar condicionado de Sebastian me atingir em cheio. Os outros ar condicionados da empresa estavam com as temperaturas mais altas, pelo visto Sebastian adorava o frio.

— Aqui estou, como pedido Sr. Kimbrough. — Sua sala estava escura e eu pude ver Sebastian levantar lentamente, pousando o copo em cima de sua mesa e caminhando até mim. Dei alguns passos para trás quando ele já estava muito perto, suficiente para seu perfume entrar em meu nariz, me deixando um pouco embriagada pelo seu cheiro. Quando ele colou seu corpo ao meu, eu estava encostada na parede e uma de suas mãos fora usada para me imobilizar contra a mesma. — O-o que está fazendo, Sebastian?

— Eu não posso mais fingir que isso aqui... — Sebastian perguntou uma de minhas mãos, que antes estavam estáticas ao lado de meu corpo e levou até seu coração, respirando fundo e fechando os olhos em seguida. — O que eu sinto aqui dentro é só ódio, Mary. Não é! Eu tenho uma necessidade de você e não é apenas sexual embora todos nesse prédio possa sentir a nossa tensão sexual. Você é misteriosa e parece ter mil coisas na sua cabeça e me da vontade de te desvendar, desde tirar sua roupa e te deixar nua de corpo... até chegar em sua mente e deixa-la transparente pra mim... tem muita coisa que me faz ser puxado até você te desejando e não há jeito...

Sebastian desceu sua mão até minha cintura e levantou seu olhar encontrando o meu, respirei fundo sem resposta certa para suas palavras. Ele provavelmente havia se preparado para aquele momento e já eu fui pega desprevenida, mas ambos sabíamos que ele estava certo e que eu tinha o mesmo pensamento. A outra mão de Sebastian subiu até minha nuca e gentilmente ele tirou os cabelos dali, deixando seus dedos percorrerem minha pele e então aconteceu. Nos beijamos como nunca antes, e quando digo nunca eu dou ênfase nisso, dessa vez tinha mais... mais que desejo, mais que vontade, mais que uma necessidade do momento. Tinha um sentimento carinhoso que acabou nos levando para outras ações.

O beijo passou de calmo após um tempo em que o mesmo se prolongou e acabou sendo muito necessitado, tirei o paletó de Sebastian o deixando sobre o sofá e ele não demorou me segurar em seu colo, segurando firmemente minhas pernas. O ar da sala já não estava mais tão frio.

Agarrei-me ao seu cabelo e me arrumei em seu colo quando ele sentou na sua cadeira, nada me impediria de o desejar ali e nem ninguém. Ele então removeu meu vestido, separando nossos lábios o suficiente para que eu pudesse pegar um ar e respirar fundo, aproveitando também para tirar sua blusa de botões brancas. Quando meu olhar abaixou para seu abdômen eu percebi que jamais me cansaria daquela visão.

Não demorou para que nossas roupas estivessem espalhadas pelo local, restando-nos apenas toques quentes enquanto o local era preenchido pelo barulho de nossos corpos se chocando um contra o outro e seu nome arrastado saindo de minha garganta junto as lufadas. Estávamos entregue e eu sentia a energia da nossa conexão a cada nova estocada da parte do rapaz.

Nada podia nos impedir, nem o suor de nossas testas, nem o cansaço de suas pernas... nada mesmo poderia ser o suficiente para nos separar porque quando eu sentia que o cansaço o dominava eu me coloca em seu colo e tudo voltava. Intenso... bom até chegar ao fim.




Capítulo revisado!

Temporary Fix [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora