1 mês depois...
Alguns dias de férias saíram bem naquele momento, o trabalho na empresa estava tomando muito de mim e no final de semana ainda tinha as encomendar para fazer.
De todos os clientes fiéis que eu estava conquistando, Sebastian era o queridinho. Ele estava sempre encomendando bolos e doces para levar pra sua mãe ou para casa, e como se não bastasse era generoso com as gorjetas o que fazia o cofre encher mais.
As coisas entre nós não haviam mudado, também. Nó s continuamos com os nossos encontros e beijos mas já não eram mais segredos, muitos conhecidos e colegas já sabiam do que fazíamos mas ninguém tinha a coragem de nos perguntar o que de fato estava acontecendo.
O tremor do avião afastou meus pensamentos, levei a mão a de Sebastian e a segurei em um aperto forte, assustada com a veracidade da turbulência.
Parecia que o avião estava caindo.
Fecho os olhos por segundos porém sinto os braços de Sebastian ao meu redor, me trazendo para o seu corpo.
Felizmente, ele estava na poltrona ao lado.
Caso contrário, duvido que não tinha soltado um ou outro grito pelas tremidas violentas.
— Está tudo bem, Mary. São apenas as turbulências é normal. — Disse gentilmente.
— São horríveis. — Respondi
— Você se acostuma. — Ele sorriu pra mim, acariciando meus braços. —Viu? Passou.
Sebastian tirou o braço de meu redor fazendo com que meu corpo sentisse falta do contato com o mesmo porém deixei que o fizesse sem pestanejar, odiava pensar na possibilidade de ser a grudenta chata. Logo em seguida, abriu o notebook sobre o apoio e começou a mexer com alguns dos gráficos da empresa, não pude evitar revirar os olhos.
— Tá de sacanagem! Vai mesmo trabalhar nessa viagem? — Perguntei incrédula.
— Não, estou apenas passando o tédio que o avião traz para deixar mais compromissos resolvidos, mas se eu precisar trabalhar não tem como evitar.
— Não tem como ou você não quer evitar? Agora da pra entender o porquê de você ser tão ranzinza e o porquê de Amélia se separar de você. — Encostei a cabeça na poltrona. — Se mexesse seus dedos na sua ex tanto quanto mexe no computador, talvez ela não tivesse terminado.
— E se você usasse a boca em seu ex namorado mais do que usa pra discutir, talvez ainda estivesse com ele.
Cerrei os olhos para o rapaz porém respirei fundo, era apenas uma provocação e ele apenas retrucou as minhas palavras.
Só isso...
— Eu terminei com o John e não foi por falta do uso da boca, foi porque eu fui para a cidade, além de outras fatores.
— Já pagou boquete para o seu ex? Por que eu nunca recebi? — Protestou, ignorando o resto das minhas palavras.
— Ah Sebastian! Vai trabalhar. — Resmungo entre meus lábios voltando a encostar a cabeça na poltrona fechando meus olhos. A qualquer momento poderia cair no sono.
Antes porém, que meus sentidos fossem desligados senti a mão grande e gélida de Sebastian trazer minha cabeça até seu ombro e seus lábios macios e quentes encostarem em minha testa, até finalmente dormir em paz.
[...]
— Eu não acredito que nós estamos na Disney! — Grito animada com a mala em minhas mãos. Tudo ao redor parecia animado, mesmo que as pessoas andassem como se estivessem em um lugar comum.
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Temporary Fix [Concluída]
JugendliteraturMary Anne é uma funcionária novata em uma das melhores cafeterias de Londres e logo de cara ela se vê em problemas ao que percebe que um dos clientes é um bilionário mesquinho o que faz que ambos percebam que eles são inimigos. As trocas de farpas d...