Na manhã seguinte quando Arista acordou, a primeira coisa em que seus olhos focaram fora na pequena margarida plantada no vasinho que descansava em sua mesinha de cabeceira, e imediatamente ela sorriu.
Noite passada ela e Cedrico passaram praticamente a festa inteira juntos, apenas conversando e rindo. O lufano realmente tinha um humor incrível, e sua voz doce era o suficiente para manter Arista distraída por horas.
Ela provavelmente teria ficado até de madrugada conversando com o garoto se Draco não tivesse se aproximado, muito emburrado, e cismado que era hora dela voltar para o Salão Comunal da Grifinória, pois já era tarde.
Reclamando durante todo o caminho, Draco foi quem ajudou Arista e Gina a se esgueirarem por todo o caminho de volta até a comunal da Grifinória, mas mesmo com o visível mau-humor de seu irmão, a noite não pareceu menos encantadora para Arista, que foi dormir em meio a suspiros apaixonados.
Ao se levantar, Arista resolveu caprichar um pouco mais no visual do que fazia normalmente – que já era muita coisa –, queria estar especialmente bonita caso Cedrico viesse falar com ela naquela manhã.
- Você levou minha irmã em uma festa clandestina?!
Quando chegou no Salão Principal para o café da manhã, Arista foi recebida com as exclamações raivosas de Rony, que a encarava emburrado.
- Bom dia para você também, Rony! – ela se sentou ao lado do ruivo, e o abraçou sem se abalar.
A noite anterior havia sido tão boa, que seria muito difícil aborrecer Arista por um bom tempo.
- Eu nem sabia que esse tipo de festa acontecia aqui em Hogwarts, achei que o mais perto disso eram as festas pós-quadribol... – Harry comentou.
Ele ergueu o olhar para Arista por um segundo, mas logo desviou, corado.
- Por que você está tão arrumada? – o menino perguntou.
- Porque hoje é um belo dia! Eu queria estar combinando com o clima. – respondeu Arista, jogando o cabelo para trás. – Acham que fiquei bonita? Resolvi tentar um novo tipo de trança...veja como parece que fiz uma tiara com meu próprio cabelo!
Harry olhou instintivamente quando a loira apontou para a própria cabeça, mas novamente desviou o olhar, muito envergonhado para encará-la por mais tempo, e então enfiou vários pedaços de panqueca na boca.
- Quanto charme, Potter. Chegue para o lado.
Vários alunos da Grifinória observaram, assombrados, Daphne se acomodar na mesa dos leões, como se ela fosse uma espécie de aberração. Harry quase engasgou com as panquecas.
- O que foi? Perderam alguma coisa na minha cara?! – perguntou ela bem alto, fazendo vários estudantes desviarem o olhar. Satisfeita, ela voltou-se para Arista. – E então, como foi ontem? Gostou da surpresa?
- Ahá! Sabia que a Arista jamais teria uma ideia dessas! – Rony exclamou de repente, apontando para Daphne. – Foi você quem arrastou minha irmãzinha para aquele ninho de cobras! E de brinde, ainda arrastou nossa Arista junto!
- Ah me poupe Weasley, ninguém petrificou sua irmãzinha e a arrastou até o Salão Comunal da Sonserina á força, Gina foi porque quis, e Arista também. – Daphne revirou os olhos.
- Você é uma péssima influência. – acusou Rony.
Daphne apenas o ignorou, e abriu um sorriso malicioso na direção de Arista.
- E então, me conte tudo. Vi que ficaram próximos a noite toda, e você acordou toda sorridente esta manhã. – disse ela sem nenhuma discrição. – Você o beijou?
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Arista Malfoy - | First Book |
FanfictionArista Malfoy achava que sabia de tudo. Ela foi a primeira menina a nascer na família Malfoy em gerações, e sua mãe sempre lhe disse que isso significava que ela veio para trazer sorte. Arista e seu irmão gêmeo Draco cresceram sob os ensinamentos...