NEVER.H.S.
‘As tuas escolhas estarão certas, mas o teu destino não. A luz te ajudará, terás de recompensá-la. Amo-te Penny!’
Acordoa ofegar e suada. Passo a mão pela minha testa para limpar o suor.
“Penny? Estás bem?” Pergunta-me Harry.
“Harry!” Abraço-o.
“O que se passa?”
Choro. O que será que irá acontecer? Vamos morrer?
“Eu estou aqui, não te preocupes, irei proteger-te!” Ele passa-me a mão pelo meu cabelo preto.
“Eu sei que sim…”
“Agora vamos descansar…”
Ele canta-me ao ouvido.
“I have loved you since we were 18; Long before we both thought the same thing; To be loved, to be in love.” Sussurrava-me
Acabei por adormecer.
Acordei com um cheiro, um cheiro nada agradável.
Levantei-me apodando-me nos cotovelos.
Eu começo este cheiro… espera. Cheira a queimado! A casa está arder!
Corro á procura de onde vem o cheiro. Onde está o Harry?
“Harry!” Chamo-o.
Estou a entrar em pânico.
“Harry!”
O cheiro vem da cozinha, corro até lá.
“Harry!”
Quando lá chego vejo o Harry com um pano a bater no fogão.
“Apaga-te caralho!” Ele resmunga, e continua a bater com o pano de cozinha no fogão para este se apagar. Ele está com um avental de cozinha cor-de-rosa. Onde é que ele foi arranjar aquilo?
“Se a Penny vir isto vai se passar!”
“O problema é que já vi!” Digo e avanço até ele, pelo meio de tudo este fumo.
Ele assusta-se e deixa cair o pano no chão.
“Credo! Pensava que era o fantasma da Penny! Assustas-te!” Resmunga.
Eu riu, toda a minha preocupação foi se embora depois de encarar com isto.
“A prepósito onde arranjaste esse avental cor-de-rosa, é que pareces um gay!” Gozo com ele. Ele faz um jeito com a mão, bastante gay e atira o cabelo para trás com essa mão como se uma rapariga. Eu ri bastante.
“Desculpe amor, mas você está a insultar o meu lindo avental da chanel?” Ele diz, eu não consigo fazer de séria como ele, parto-me a rir.
“Oh, fofinho! Eu tenho um avental mais caro que esse, igualmente da chanel!” Digo, dando um palmada no meu rabo.
“Você está a competir comigo?” Ele aproxima-se de mim.
“Talvez.” Digo.
“Se fosse á senhora não fazia isso.”
Olho para o fogão, já não está arder, mas o cheiro permanece.
“Porque? O que poderá o fofinho fazer?” Desafio.
“Coisas que nunca ninguém imaginará…só mesmo eu!” Ele diz tirando o seu avental.
“Eu me ousaria a querer experimentar essas coisas?”
“Você não iria suportar minha querida!”
“E se eu conseguir?”
“Isso é impossível!”
“Nada é impossível…”
“Nesse caso…eu fodia a querida nesta mesma mesa.” Aponta para a mesa da cozinha.
Ele atira-me contra a parede, prendendo-me os pulsos, de cada lado do meu corpo e começa a morder-me o peito, que só está coberto pela sua camisola.
Oh quilo é bom, mas doí.
A sua língua junta-se com o morder.
Eu não posso gemer, não posso. Mordo o meu lábio inferior para não o fazer.
“Nem um gemido!” Avisa-me.