Never.H.S. - Capitulo 59

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Never.H.S.

Estávamos a rir. Porque o Liam tinha virado o seu copo de uísque em cima do Louis, e parecíamos deficientes a rir sozinhos.

Eu já não tinha ar nos pulmões de tanto rir. E a minha barriga já doía.

"Oh meu deus! Somos tão parvos!"

"Ok. Ok. Já chega! Vou contar uma anedota." Disse Louis, fazendo um gesto com as mãos para nós acalmarmos.

"Conta lá!" Disse e levei o fluido para a minha boca, fazendo este escorrer pela minha garganta.

"Então é assim. Porque é que a formiga não pode ter cinco amigas?"

Encolhi os ombros.

"Porque...hum...não sei!" O Liam disse rindo.

"Porque senão eram fivemigas e se forem quatro são fourmigas." O Louis começou-se a rir.

Eu e o Liam olhamos um para o outro com uma cara séria que logo de desfez dando lugar a uma feliz. Começamos a rir.

"Muito boa!"

"Eu quero contar uma!" O Liam, levantou o braço como se fosse uma criança de 6 anos a quer responder.

"Então, estava um coelho de 2 quilos e um porco-espinho de 2 quilos, qual pesa mais?"

Encolho os ombros.

"Os dois pesam o mesmo, só se forem machos e os tomates de um pesarem mais do que os tomates do outro!" Parti-me a rir e deixei o fluido que estava na minha boca, sair para fora.

"Harry!" Louis gritou e riu-se.

O Liam ria-se e começou a bater com mão no sofá.

"E-Eu vou continuar!"

"Não sabem?" Ele pergunta.

"Não!" Respondemos em conjunto.

O Liam começou-se a rir antes de dizer.

"P-Porque-" E ria-se.

"O que pesa mais é o porco-espinho, porque pesa 2 quilos e pico!"

Eu ri-me tanto que derramei o líquido em cima de mim. As pedras de gelo entraram dentro da minha camisola preta.

"Ahhhh! Está frio!" Queixo-me.

"Harry, é a tua vez!" Disse Louis.

"Então, estava o Joãozinho a falar com uns amigos. Um disse: O meu pai é tão preto que quando partiu a perna o seu osso era preto. O outro disse: O meu pai ainda é mais preto mas tão preto que quando foi tirar sangue, ele era preto. O Joãozinho disse: Não! O meu pai é tão preto, mas tão preto que quando ele deu um peido tudo ficou preto e ficamos sem luz durante 3 dias."

Acaba esta anedota o Liam caiu no chão a rir e o Louis parecia um psicopata a rir.

"Manos, eu tenho de ir embora. Amanhã tenho uma visita ao hospital."

"Aqui em Paris?"

"Sim, e logo depois vou para Londres para gravar mais alguma coisa!"

"Nós vamos ficar por aqui mais algum tempo, não é Liam?"

Quando olhamos para ele, estava a dormir e a roncar.

Começamos a gargalhar.

"Sempre o mesmo!" Disse Louis.

"Vou ligar a uns amigos, para passar amanha o dia comigo, já que vais ao hospital e depois vou para Londres."

"Quem?"

"Talvez, ao Niall, Zayn e Josh, e mais alguns."

"Hummm...não conheço nenhum"

"Pois nem eu!"

Ri-mos.

"Estou a brincar, eles são grandes amigos, são bacanos. Ambos, ajudam pessoas pobres, eles também te ajudaram decerto."

"Não sei. Talvez, já não me lembro, foi á 6 anos atrás!"

"Tu eras conhecido como o furacão. Lembras-te? Eu depois encontrei-te na brema da estrada."

"Não me lembres desses tempos em que era pobre e maluco."

"Tu eras fixe quando estavas maluco!" Ele ri-se, mas um riso triste.

"Sim, sim!" Digo, pondo a mão em cima do seu ombro.

Sem dar por isso, ele abraçou-me.

"Tinha saudades tuas, Hazza!"

"Eu também. Tu és o meu melhor amigo, e sempre serás. Estarmos ou não juntos!"

Iria julgar que ele estava a chorar.

"Lou?" Digo, quando ouvi um fungo, vindo dele.

"Eu não tenho uma vida boa como a tua. A minha é só comer gajas, nunca tive um amor como o teu. Nunca tive uma carreira ou um trabalho fixo e de jeito. És um sortudo, sabias."

"Lou, é melhor eu ir. Está a ficar tarde."

"Sim, tens razão." Ele disse e limpou as poucas lágrimas que tinham escorrido pela sua face.

Eu levantei-me. Ele pegou nas chaves do carro. Vou até á beira do Liam.

"Adeus, bro." Levantei a mão para que este aperta-se.

"A-Adeus, Styyy-" Voltou a roncar e adormecer.

Larguei a sua mão.

O Louis tinha acabado de parar o carro á frente da minha casa. O caminho foi silencioso.

"Obrigado por tudo, Louis! Melhor amigo!" Eu disse e abracei-o.

"Adeus, Harold!" Ele disse antes de arrancar pelo portão da minha casa fora.

Entrei dentro do meu quarto e deixei-me cair, adormecendo.

NEVER. H.S. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora