Never.H.S. - Capitulo 49

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Never.H.S.

CAPITULO DEDICADO Á DULLY_PAYNE!

Caminhei até uma cadeira que se encontrava no quarto, pego nela, levantando-a.

“Nunca quis assim, uma vida! Eu não mereço! Nada disto!” Atiro a cadeira ao chão, esta destrui-se em pequenos bocados, que se espalham pelo quarto.

Assusto-me com o som da cadeira, corro para debaixo da cama. Era escuro, mas fazia-me sentir segura do monstro.

Ele está aqui, no quarto.

Olho por baixo da coberta, não avistando ninguém.

Deixo um suspiro sair da minha boca, por não ver o monstro que me assustou. Então, entretenho-me arranhar com as minhas unhas o chão de madeira velha.

‘Nunca sairei desta loucura. O monstro voltará e levará os meus filhos. O Harry desapareceu, só resto eu e a minha loucura. P.xx’

Foi o que escrevi na madeira do chão com as minhas próprias unhas.

E se eu saísse desta casa para procurar o Harry?

E os meus filhos?

Como hei-de sair daqui com o monstro?

Como levarei meus filhos?

Não sei, isto estava a deixar-me louca e a noite já se estava a por…o que vou fazer?

Puxo os meus cabelos oleosos, irritada.

Trinco o meu pulso, com tanta força que o sabor conhecido a sangue estava lá presente, presente na minha boca, quando o larguei este estava a sangrar.

“Aiii! Está a doer!” Grito saindo debaixo da cama e começo a correr de um lado para o outro com a mão embrulhada no pulso.

A minha mão começou a ficar com sangue.

“Ahhhhh!”

Bato com os pés no chão, está arder.

“Auuuu! Ele está apoderar de mim!”

“Harrry! Meu amor! Beija-me! Abraça-me!”

Caiu de joelhos na madeira, fazendo um som grave.

As minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto pálido, nada fazia sentido nada.

Olho para a frente, com a visto um pouco buzia por causa das lágrimas.

Vi uma figura com cabelo encaracolado e olhos verdes, mas não dei importância.

Uma picada bateu-me em cheio no peito. Era, Era…Harry!

Olho novamente á procura de sinal, mas este já lá não estava, levanto-me olhando em volta, para ver se avistava a criatura que amo, mas esta não se encontrava em lado nenhum.

“Não!”

Será que foi o monstro que a matou?

Naquele dia ou hoje?

Agora ou á seis anos?

Tudo me estava a comer o cérebro.

“M-mas ele estava mesmo aqui!”

“Viste-o, Lucy! Viste!” Abano-a, mas esta não reage.

“Eu não estou louca! Eu vi-o mesmo! Aqui! Eu ia abraça-lo e beija-lo! Eu sei que ia!”

“Eu ouvi-o chamar por mim! Eu ouvi!”

Viro a secretária da Lucy ao contrário.

“Eu vi, ouvi!”

“Harry!”

“Harry!” Acabo eu soluços.

“Não!”

“O que posso eu fazer para voltares?”

Saiu do quarto, mas aparece-me um corpo. O monstro.

Passo encostada á parede com o meu olhar fixo no homem que me raptou e que me desfez a vida.

O homem que falou do meu pai. Foi por causa dele que ele morreu.

Foi por causa dele que fiquei sem pai, sem vida.

Sem Harry.

Sem Pai.

Sem filha.

Sem filho.

Sem amor. 

NEVER. H.S. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora