Never. H.S.- Capitulo 12

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NEVER.H.S.

"Mas se ela amanhã, não deixar ninguém sair, acho que é melhor sairmos hoje os dois." Diz Harry. Estamos a planear a nossa saída do orfanato. Já passaram, 10 minutos desde que saí do escritório dela, não posso demorar muito.

"Mas Harry estás muito doente e não podes sair assim daqui." Digo, claramente preocupada com a saúde dele.

"Eu aguento, Penny. A minha mãe vai-me ajudar e eu sei disso. Pela nossa luz. " Ele diz.

"Harry e se tu ficas pior? Como é que fazemos? Não temos casa, não temos dinheiro, não temos nada." Digo preocupada.

"Estás bastante enganada, Penny!" Diz Harry, a sorrir. Qual é a piada?

Ele está a sorrir numa situação destas? Que burro!

"Que? Engano!?"

"Eu tenho uma herança muito boa e tenho também uma casa aqui perto." Ele diz e eu abro a boca, mas volto a fecha-la.

"Que? Como?"

"Sim. Eu antes era rico e ainda sou claro."

"Então o que estás aqui a fazer? Se tens tudo!"

"As minhas tias queriam que eu tivesse melhor disciplina, educação e mandaram-me para aqui. Eu todos os dias antes de ir para escola vou à minha casa. Visitar o Cookie. O meu cão." Ok, isto foi tudo inesperado.

"Depois, tens de me contar isso tudo direito. Agora vamos pega nas tuas coisas e vamos!" Digo e pego nas minhas mochilas onde tinha tudo.

Descemos as escadas devagar por causa do Harry e fomos até ao portão. Fechado.

O que? Fechado? Desde quando? E agora? Merda!

"Harry, está fechado!" Digo baixo.

"Não, vamos pelo principal é melhor pelo traseiro. Está sempre aberto." Ele diz. Como sabe?

"Espera aqui, eu volto já!" Corro até ao portão das traseiras e encontra-se fechado.

Merda!

Volto para o portão principal e o Harry já lá não estava. Nem as nossas coisas.

O que é que se passa aqui? O que é isto?

"Harry!" Grito, desesperada.

Eu não posso gritar ainda me ouvem.

Ouço passos, vindos de trás de mim e viro-me não vendo nada.

Volto-me a virar e vejo uma sombra.

"Haaaaa! Que susto!" Assustei-me, com uma sombra. Era o Harry.

"Tens de vir. Eles andam à nossa procura. Não devias de ter gritado pelo meu nome!" O Harry pega-me pelo cotovelo e leva-me para de baixo das árvores onde temos vista para tudo e eles não nos conseguem ver.

"E agora como saímos daqui?" Pergunto.

Eu estou demasiado próxima do Harry. Sinto a sua respiração na minha cara. Estamos próximos de mais, oh meu deus!

"Eu não sei! Talvez por aqui!" O Harry aponta para a camada de árvores que estão à nossa volta.

"Estás maluco! Eu não vou por aí!" Digo.

"Vens ou queres viver na casa de um estranho?"

"Sabes de que tem saída, por aí!?"

"Sim, tem!" Ele diz e começa a ir pelo meio daquela camada de árvores.

NEVER. H.S. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora