Never.H.S.
Estava com o Teo ao colo, embala-lo para ver se adormecia, mas acho que não estou a conseguir que isso se realize.
"Adormece o puto do boneco, caralho!" Resmungava Tom.
"Mãe! Mãe!" Lucy chama por mim.
O Teo começa a chorar. Oh merda!
"Lucy, não grites á beira do teu irmão, por favor!" Imploro, para a menina de cabelo castanho encaracolado e de olhos verdes.
"Desculpa mamã, o Tom quer que faças o jantar. Vou por a mesa!" Ele diz, pondo-se de picos de pés, baixo-me para ele me beijar a bochecha.
"Diz ao Tom que já vou!"
Embalo o bebe e olho-o. É negro e tem olhos castanhos claros.
É o meu segundo filho.
Já se passaram 6 anos e não sei absolutamente nada do Harry. A Lucy é minha filha e dele, o Teo já não, mas trato-o como se fosse, pois ele é muito lindo. Mas este é fruto meu e do Tom, o homem que me raptou. Não sei se o Harry está morto ou vivo, não quero perguntar ao Tom, porque senão já sei que não levarei resposta ou levarei um 'caralho'.
Eu estou presa nesta casa, obscura. Não saiu á rua, desde que me trouxe para cá. A Lucy tem 6 anos e nunca se vacinou ou foi ao médico, o Teo tem 4 meses e está bastante magro. Tive ambos os partos aqui nesta casa com este homem horrível.
Eu soube que estava grávida do Harry, três semanas depois de ele me raptar. Eu passo um inferno aqui. Ele sustenta esta 'familia' com venda de drogas. Eu não acho isso nada bom, mas o que posso eu fazer contra este ser vivo anormal? Nada!
A minha mãe já não me comunica desde que eu fui raptada. A minha alma está morta, tal como eu e os meus pais. Já não sei mais maneiras para sair desta prisão, a ultima vez que tentei sair, sofri de ele me maltratar e fui violada três vezes por dia, durante uma semana. O meu corpo está irreconhecível, a minha pele pálida e flácida, as minhas olheiras grandes e negras, marcas pelo corpo, um cabelo até ao rabo, feito numa trança de á 1 mês.
Eu estou num estado lamentável.
Nem eu me reconheço, á dias em que não consigo pensar e falar.
Deito o pequeno Teo no seu berço, estragado e num estado nada agradável.
"Sua puta! Eu já disse para ires fazer o jantar!" Ele diz, pegando na traça do meu cabelo e puxando-me até á cozinha.
O Teo começou a chorar.
"Larga-me, seu porco!"
"Larga a minha mamã!" Grita a Lucy já a chorar. A infância dela não é a melhor, ela não vai ter as melhores memórias.
"Lucy já para o quarto e leva contigo o Teo!" Grito-lhe.
"Mas mamã..."
"JÁ!"
Grito de dor. Este cabrão, não vai poder ganhar isto.
Olho para a minha mão, fecho-a, transformando-a num punho, e acerto-lhe nos tomates.
"Sua cabra!" Dá-me um pontapé nas costas.
"Ahhhh!" Grito de dor.
"Tu pensas que mandas aqui, oh vaca!"
Recomponho-me, cravo as minhas unhas na mão que puxa o meu cabelo.
"Ahhh!"
Consigo soltar os meus cabelos, das suas mãos nojentas.
Levanto-me com alguma dificuldade.
Vejo que a sua mão está a sangrar.
Toma lá cabrao!
"Tu é que mereces o inferno e não eu e os meus filhos!" Dou-lhe um pontapé.
"Tu mereces tudo o mal deste mundo!" Dou-lhe um pontapé nos dentes.
"Cabrao, isto é por tudo o que me fizeste!" Bato-lhe novamente, mas desta vez mais e mais.
"Não te voltarás aproximar dos meus filhos!"
"Nunca! Nunca! Nunca mais!"
O meu batimento e a minha respiração aumentam com o cansaço e com a ansiedade de fazer isto á bastante tempo. As lágrimas já me queimam a cara. Encosto-me á parede, deixando-me escorregar sobre ela. Olho para o monstro que está inconsciente. Porque é que tudo tinha de ser assim?
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VOCES VAO ME MATAR!
Desculpem o atraso, como sabem fui para Londres e nao tive tempo nenhum. NENHUM!
Estao a gostar?
Comentem gostava de saber a vossa opiniao! :)
TIREI UMA FOTO COM OS 1D! SIM, MAS EM CERA. QUANDO EU LÁ ESTAVA ELES TAMBEM LÁ ESTAVAM MAS NAO OS VI. TAL COMO O JAMIE DORNAN (ATOR DAS CIQUENTAS SOMBRAS DE GREY/ CIQUENTA TONS DE CINZA) ELE ESTAVA NA ZONA DO MEU HOTEL, LONDON WEST E NAO O VI! MERDA!
COGUMELOS! :)
B.XX