4 MESES DEPOIS
Passo a mão pela minha cara e respiro fundo, controlando-me para não me chatear logo de manhã com a minha filha. A Aurora tem 10 minutos para estar completamente pronta, para tomar o pequeno-almoço e sair para a escolinha, sendo que não se pode atrasar porque é Olivier quem a levará no caminho para o treino e não convém o jogador chegar atrasado. A menina, mantém-se sentada na cama, agarrada ao seu fiel peluche, aquele que fora oferecido por Griezmann, e permanece com o olhar semicerrado em mim.
— Não quero ir para a escola! — Diz pela terceira vez e desvia o olhar de mim, fixando-o na parede. — Estou doente. — Lembra-se da perfeita desculpa e atira-se para cima da cama, levando a mão à cabeça, como fingindo dores e temperatura. — Dói muito.
— Aurora, tu tens exatamente 5 segundos para te levantares, ou vais ficar é com o rabo quente, ao invés de ser a tua testa. — Ameaço, nunca tirando o olhar do dela, e levanto a minha mão. — 5... 4... 3...
— Papá, a mamã quer bater-me. — Levanta-se rapidamente da cama e corre na direção do francês que acaba de entrar no quarto, com Aaron bem-disposto no seu colo. — Eu estou doente e ela não acredita! Quer mandar-me para a escola. — Abraça a perna do atleta ao fazer-lhe queixinhas e forma um beicinho adorável, mas um beicinho manipulador. Ela sabe como lhe dar a volta e eu odeio isso. — Papá.
— Filha, eu já te disse que mentir é feio e a tua mãe não anda muito bem-humorada, por isso não a irrites. — Giroud fala diretamente para menina, depois de me ter encarado e se ter deparado com a minha expressão séria e sobrancelhas arqueadas. — Vai lá tomar banhinho rápido e veste a tua roupa porque o pai não pode chegar atrasado ao trabalho. — Reviro os olhos ao ver que a loira se dirige para o quarto-de-banho e Oli apenas ri baixinho passando Aaron para os meus braços. — Eu preparo-a, vai para baixo, sua resmungona.
— Olha, Oliver Giroud, tu não... — Sou impedida de continuar a reclamar com ele, pois o homem cola os seus lábios nos meus e só se afasta porque o nosso filho começa a bater na sua cara. — Isso filho, bate no teu pai que anda sempre a gozar comigo, só porque ando irritada.
— Essa tpm não está a durar tempo demais?
— Vai demorar o tempo que tiver de durar, cala-te e dá banho à tua filha. — Respondo ao jogador do Chelsea e sem esperar que ele me diga algo, desço até à cozinha, encontrando a minha mãe a preparar as refeições matinais, sendo óbvio que a do Olivier é muito diferente da nossa. — Bom dia. — Sento Aaron na sua cadeirinha e rio baixinho quando ele começa a bater na mesinha incorporada, pedindo comida à avó. — Aaron, eu já te ensinei.
— Bô dia, vó, quero papinha, por favor. — O menino, de apenas dois anos, pede com carinho e sorrio ao ver a minha mãe beijar-lhe a bochecha. — Ai, fizeste dói-dói. — Queixa-se da força exercida pela mais velha e limpa a sua bochecha.
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hero ⌈ olivier giroud ⌋ ✅
Fanfiction❝ 𝐒𝐞𝐦 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐬𝐚𝐮́𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐥𝐡𝐚, 𝐋𝐚𝐮𝐫𝐚 𝐠𝐚𝐧𝐡𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐧𝐨𝐯𝐚 𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚 𝐚𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐡𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐎𝐥𝐢𝐯𝐢𝐞𝐫 𝐆𝐢𝐫𝐨𝐮𝐝: 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐡𝐞𝐫𝐨́𝐢. ❞ ❝ 𝐈 𝐜𝐚𝐧 𝐛𝐞 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐡𝐞𝐫𝐨 𝐛𝐚𝐛𝐲 𝐈 𝐜𝐚𝐧...