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Finalmente chegou o dia em que a minha menina sai do hospital e poderei tê-la nos meus braços por horas e horas. Poderei dormir abraçada a ela, acordar com os seus beijinhos, receber o seu braço no final de cada dia de trabalho e brincar com as bonecas que ela tem e dizem ser princesas da Disney. A Aurora tem apenas dois anos, mas a sua maturidade é de uma criança já com cinco ou seis, pois ela foi forçada a crescer mais rápido que o normal devido à terrível doença que a assombrou e eu não tenho dúvidas de que quando ela crescer, ela terá uma profissão do campo da saúde, uma vez que ela já me disse várias vezes que quer ajudar outras pessoas, tal como a ajudaram a ela.
Os nervos de hoje não se devem apenas ao facto de a minha filha sair do hospital, devem-se também ao pormenor de Olivier ir comigo buscá-la e ir jantar a minha casa. Não estou nervosa por ser ele, quer dizer, talvez seja um pouquinho por essa razão, mas o meu maior medo e causa de nervosismo é que o jantar não esteja suficientemente bom para ele, do seu agrado ou seja pouco aquilo que temos para lhe oferecer.
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Laura M.: Mãe, tem tudo pronto às 20h. Laura M.: Marquei com o Olivier às 18h aqui no trabalho, vamos buscar a Aurora e vamos para aí.
Mamã 💜: Só vão buscar a menina a essa hora? Mamã 💜: A médica não tinha dito que ela estava pronta pouco depois da hora de almoço?
Laura M.: Sim, mas eu não consigo sair mais cedo. Laura M.: Eu falei com a médica e ela disse que não há problema.
Mamã 💜: Pronto querida. Mamã 💜: Não te preocupes com nada que eu terei tudo preparado quando chegarem. Mamã 💜: Aproveita bem com o lindo Giroud 😏
Laura M.: OH MÃE!
Mamã 💜: Também te amo, filha 😌 Mamã 💜: Até logo 😂
Sento-me confortavelmente na minha cadeira atrás da enorme receção da Salesforce e olho para o relógio, percebendo que daqui a nada aparece a Emily para irmos almoçar, pois todos os dias almoçamos juntas, ou aqui porque eu trago de casa sendo que outras vezes é ela quem traz, ou almoçamos fora mas num local barato porque ela sabe que não posso abusar. Contudo, ela é realmente minha amiga e quando me apetece algo mais caro, ela simplesmente me arrasta até lá e paga, algo que já me causou algum incómodo no passado, mas agora apenas nem ligo porque sei que ela vai pagar na mesma.
- Boa tarde. – Uma voz forte soa quando me encontro bastante atenta ao programa que vejo no computador e logo fecho a janela do computador com medo que seja o meu chefe. É uma voz bem conhecida, com um sotaque carregado e não, não pode ser ele, ou pode? Engulo em seco e olho para cima, vendo Olivier com um enorme sorriso nos lábios e as mãos pousadas em cima da madeira escura. – Desculpa ter-te assustado.
