Capitulo 22

868 103 71
                                    

SEXTOOOOOOOOOOU!!

Boom dia, o sol nasceu na fazendinha

AQUI O CAP INCRÍVEL DE VCS.

Votem e Comentem 🥺🥺

Boa Leitura 🤓📖

♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

Liz

Abro os olhos, a luz do sol que adentra por algum local de onde estou, entrando ofuscando a minha visão, fecho-os novamente aperto as pálpebras. Tento ordenar meus pensamentos, tudo o que me aconteceu antes de ocorrer o meu desmaio. A surpresa causou algo que eu não sei explicar. Confusão, raiva, tristeza profunda. 

Quando tomo coragem para abrir meus olhos, vejo que estou no mesmo quarto  em que vim me trocar, me sento e meus olhos batem no invasor ou melhor invasora sentada em uma poltrona no canto da parede, com um ar de nervoso, vejo suas duas pernas bateram uma contra a outra ansiosamente, enquanto enrola suas mechas soltas com uma das mãos e ela olha fixamente para seus dedos, como se lá estivesse a resposta para tudo o que deseja saber. 

  -Bom dia, mamãe - Falo com uma ironia profunda que se aloja em minha alma.

Não! Não pode ser. 

Não quero acreditar que tudo o que eu vivi foi uma mentira, desde que nasci está sendo a droga de uma mentira. 

A mulher que está em minha frente deveria estar morta há anos, em algum cemitério de Londres, ela estava doente de um câncer maldito, como estava na carta.

A carta que ela escreveu. 

Mas a pessoa que eu vejo aqui em minha frente é ela, Elisa Silva, minha mãe de sangue, a que me deu a vida.

A que me deixou dentro de um cesto apenas com uma certidão de nascimento e uma carta.

  -Liz, minha filha. - Ela fala com uma voz calma, como se estivesse tranquilizando  uma fera que pode estar a segundos de devorá-la.

  -Não me chama assim, meus pais são Arthur e Bella. Edgar e pelo que vejo nem você, nunca serão. Você mentiu pro meu pai, dizendo que tinha pouco tempo de vida e pelo que eu tô vendo, tá muito bem viva e olha só onde vive - Gesticulo as mãos ao redor do quarto - Vive na toca do inimigo da sua própria filha. Como pode ? - Pergunto me sentindo enojada 

  -Eu posso explicar o que houve. Se você quiser, mas antes seria bom comer, faz tempo que não se alimenta, está desidratada. Por isso desmaiou. - Ela me sugere como se estivesse mesmo preocupada com a minha vida. Dezoito anos para fazer isso, e quer fazer justo agora? 

  -Não sinto fome, vamos me conte. Estou aguardando ansiosamente por cada palavra sua. - Me sento com a postura reta dando um ar de superioridade e espero ela começar a falar. 

Destinos TraçadosOnde histórias criam vida. Descubra agora