Uma garota no auge dos seus dezessete anos, quase perto do tão sonhado dezoito anos, com seus cabelos ruivos naturais e sua voz que faz qualquer um se apaixonar.
Liz, filha mais velha do casal Arthur e Bella, se vê encantada com um homem misterioso...
Boa Noite, meus amores!!! Que dia vocês estão lendo?
Senti falta do comentário de vocês no capítulo anterior, mas entendo como se sentem, eu estava sumida, mas passou. Estou mais focada na escrita, então, vai ter novamente a postagem semanal como sempre.
Tenho uma outra notícia também, Destinos Traçados está em seus últimos capítulos e queria saber uma coisa, antes de escrever os próximos, tem algum ponto em aberto para fechar, porque olha, sei que as vezes, nós, escritores deixamos pontas abertas e não queria fazer isso novamente com vocês.
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LIZ
O clima no escritório está tenso, meus pais olham para Enrico com a expressão neutra, e ele os encara da mesma maneira. O silêncio pairou por alguns segundos, e é quebrado por Allan que pede para ir ao chão brincar com seus carrinhos. Dou um sorriso e pego de dentro da sua mochila dois carrinhos pequenos da Hot Wheels, um vermelho e outro azul.
- Filha, meu amor, o que ele está fazendo dentro da minha casa? - Meu pai me pergunta desviando o olhar do meu namorado, e me olhando com todo o seu amor.
Respiro fundo e começo, sem me prolongar mais.
- Mamãe, papai. Antes de tudo eu quero me desculpar com os dois, pois eu menti e não dormi na casa da Alicia, como era o combinado. - Começo a contar.
- Como é que é, Liz? - Minha mãe solta a primeira frase direcionada a mim.
- Por que a gente não se senta e conversamos melhor? - Enrico toma a voz.
Meus pais dão a volta à mesa, meu pai se senta e puxa a minha mãe com delicadeza para sentar - se em seu colo. Eu e Enrico nos sentamos nas poltronas em sua frente.
Allan continua a brincar fingindo que seus carrinhos voam e estão combatendo o mal.
- Bom, comecem a falar. - Meu pai diz impaciente, colocando suas mãos entreabertos sobre a mesa.
Dou uma resumida em tudo o que ocorreu na noite anterior e Enrico vai me ajudando nas partes que eu esqueço, e meus pais nos ouvem sem falar nada.
- E foi isso, mamãe. Aí Enrico colocou hoje de manhã na cabeça, isso de pedir a minha mão em namoro a vocês, mas eu tentei dizer a ele que é coisa da antiguidade, mas ele é um teimoso e não quis me ouvir. - Explico aos dois por fim.
- Eu sei que a minha presença não é muito bem-vinda aqui depois de tudo o que aconteceu, senhores Watson, mas eu amo a sua filha. Ela é como o ar que eu respiro e sem ela eu não sei mais viver. Antes de reencontrá-la estava a casa de mim. - Ele me olha alguns segundos e sinto todo o seu amor, me emociono e sinto meus olhos se encherem, sorriu emocionada. - Sua filha me completa, ela é a minha alma gêmea e aqui na frente de vocês, eu quero pedir pra ela ser a minha namorada, novamente, com tudo incluso dessa vez. - Enrico termina de falar e se ajoelha em minha frente.
