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São Paulo, 15/07/2025

Rezende

Cheguei cedinho em São Paulo, acho que umas duas horas antes da gkay me mandar mensagem falando que já tava perto da casa dela, a gente tinha combinado de se encontrar só amanhã porque o Pedrinho poderia tá cansado, mas ela falou que ele tinha dormido o vôo todo e que dava pra eu ir, dês do momento que ela mandou a mensagem eu tô soando sem parar a ansiedade tá a mil, fico pensando e se ele não gosta de mim ? Esses dias eu tenho mantido contato com a gkay e ela disse que é impossível ele não gosta de mim, olho o relógio pela 10° vez e descido ir, pego um Uber e em menos de 20min já cheguei na porta do condomínio.

São Paulo 15/07/2025

Gkay

A chegada em casa foi emocionante, eu não lembrava de como a casa era perfeita, como eu demorei meses pra escolher a casa que era minha cara, o Pedrinho foi correndo para o braço da minha mãe, ele tava morrendo de saudades de vovó mainha dele, depois que a emoção passou um pouco, entramos para almoçar porque meu filho é igualzinho a mim,  só vive com fome, minha mãe fez a comida favorita dele, feijão, preto, e bife, depois disso ele foi pra sala pra jogar com o titio dele.

- Tá nervosa filha - minha mãe pergunta passando a mão no meu ombro.

- Muito mãe, foi bom eu seguir seu concelho, agora que ele descobriu não adianta em nada fazer guerra.- quando eu acabei de fazer o interfone toca avisando que o Rezende já tava entrando.- ele chegou mãe, tô bonita ? - ela rir

- tá linda meu amor, agora vai lá receber ele.

- Não, manda o bodinho, eu vou fica aqui na sala esperando

Rezende

Quanto mais próximo eu ficava mais o nervosismo aumentava, eu olho pra casa e reconheço de primeira, lembro como se fosse hoje, do dia que vim visitar essa casa com Gessica, ela tava em dúvida de várias,mas quando vimos essa tivéssemos a certeza que ali ela seria feliz, e por uma ironia do destino, ela não viveu nem uma semana aqui, desço do carro e fico na frente um pouco tomando coragem pra tocar a campainha, porém não foi preciso a coragem chegar, a porta de repente se abre, provavelmente o porteiro avisou minha chegada, pra minha surpresa quem abre a porta é um homem, demoro um pouco pra reconhecer, mas é irmão, dela.

- E aí cara - aperto a mão dele - a gente não teve o prazer de se conhecer.

- Verdade, vamos entrar ? O Pedrinho tá jogando, na sala. Vamo lá - nós vamos entrando e não vejo ninguém na sala- eu juro que ele tava aqui agorinha.

- A Mainha levou ele pra tomar banho - ouço aquela voz, e por alguns instantes volto alguns a nós a trás, lembro de tudo, e meu coração começa a bater o mais rápido possível, toda raiva que eu tive, foi embora no mesmo instante, que eu virei e vi ela, o meu único desejo era da um abraço, e falar como ela fez falta na minha vida, mas não posso fazer isso, eu nem sei o que aconteceu, e a realidade volta em cima com a apenas algumas palavras dela- precisamos conversar, pode me acompanhar ? - concordo com a cabeça e ela vai me guiando, até um cômodo em baixo da casa.

- Quanto tempo né Gessica, que loucura, pra falar a verdade eu não nem o que sentir mais.

- Eu entendo, eu mandei o Pedrinho subir pra gente conversa como vai ser isso, você quer contar hoje mesmo ? - eu concordo com a cabeça - eu mandei minha mãe encomendar um piquenique, ela gente ficar lá fora, o meu irmão já tá montando as coisas e vamos pra lá. E eu queria saber se você veio de jatinho ou se vai voltar.

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