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Já tive muitos beijos.
Durante minha vida, muitos lábios passaram por entre os meus, e por consequência disso, já tive diversas experiências. Beijos de despedidas, antes e depois do sexo, beijos de vitória, de arrependimento, de provocação, de desculpa. Beijos carregam uma série de sentimentalismo que eu não conseguiria compreender vastamente. Nem poderia, diante dos últimos anos onde apenas beijos vazios conseguiam prender-me e alcançar-me.
Beijos sem gosto, sem toque e sem emoção. Beijos castos e vazios de pessoas com tanta vontade de terminar logo com o serviço que não perduravam por mais de alguns segundos.
Beijos sem vida, sem cor, sem vontade.
Dos mais variados lugares já pude experimentar. Mas nenhum, nem em um milhão de anos, foi em uma fonte. Rodeado de moedas velhas e águas claras. Sendo iluminado pelo sol e recoberto de pétalas de flores ao redor. Não era exatamente o tipo de romantismo de livros, porque havia um detalhe naquele beijo que não aconteceu com nenhum outro.
Nenhum fora com um professor de minha filha.
E agora eu tinha seus lábios me beijando tão doce e suavemente de uma maneira gentil. Sua boca arrastava-se pela minha de uma maneira tão lenta que estava sendo dolorosa de sentir. Harry segurava firme em minha cintura e me envolvia tão plena e facilmente que era difícil não me entregar aos seus lábios avermelhados e molhados. Era realmente difícil. Sua língua explorava impiedosamente meus lábios e o cheiro de grama e de seu perfume me impregnava e alastrava-se pelo ar. Passando seu polegar em minha bochecha, ele então chupou meu lábio inferior e deu uma leve mordida, fazendo eu quase suspirar.
E me despertando, ouvi uma voz masculina me chamar ao longe.
— Louis? Louis! Cadê você? Niall está te procurando!
Era Zayn.
Puta que pariu.
Como um aviso, eu me lembrei do território que eu pisava.
Ou melhor, nadava.
Eu estava beijando o professor de minha filha!
Eu estava beijando Harry!
Não, não, não, não.
Recuperando a consciência que pareceu tomar chá de sumiço, apoiei minhas mãos no peitoral de Harry que genuinamente parecia se perder tanto quanto eu me perdia, levado pelo momento. Separei então nossos lábios e soltei um suspiro sôfrego antes que ele me prendesse novamente em seu beijo.
Harry então, parecendo acordar para a realidade e se dando conta da voz ao longe, abriu os olhos e me fitou.
— O que foi? — ele perguntou sem entender franzindo suas grossas sobrancelhas quando eu o afastei.
Quando retribui o olhar para seus olhos, e lembrei de onde estávamos, e de como estávamos, eu senti.
Senti a porrada dez vezes mais forte do que no dia do restaurante em que vi seu sorriso.
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Learning to Fall in Love | l.s
FanficHarry Styles ingressa em seu primeiro ano como professor de artes na escola primária da pequena cidade de Manchester. Entre muitos planejamentos de aula, desenhos coloridos e um cachorro que come todas as meias da casa, ele encontra Louis Tomlinson...