14. Carpe diem

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Indicação de música: todas da playlist oficial da história! Capítulo de hoje seja um pouco maior que o normal. O link da playlist estará disponível na minha bio. <3

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(Harry)

Sempre pensei muito sobre o tempo.

E, sabe, acho cômico e até um pouco trágico como algumas vezes o tempo pode dizer tanto. Ou, outras vezes, dizer absolutamente nada demais. Alguns dias parecem demasiadamente mais longos que outros, enquanto esses outros, os que ninguém acaba dando muita atenção, passam tão rapidamente. As duas semanas que correram após o chá de bebê anunciaram-se pela segunda-feira.

Segunda essa que seria um pouco mais diferente.

Quando o glorioso dia despertou, os céus estavam limpos e o sol brilhava forte. Os dias de sol estavam ganhando toda a atenção naquelas semanas, o que eu achei automaticamente estranho. Mas deixando isso de lado, agarrei a aula do dia planejada na gaveta do cérebro e na ponta da língua. Eu já havia pensando em alguns conteúdos novos, mas decidi que seguiria um roteiro diferente. E enquanto sonhava que estava em uma praia no Caribe tomando água de côco, uma língua me lambeu impiedosamente, babando-me por completo.

— Oh, Chris, não esperava por um beijo assim... — resmunguei sonolento enquanto Chris Pine me beijava ao pôr do sol enquanto mar nos saudava, sentindo em seguida uma cutucada em meu pescoço provocando cócegas.

Chris é realmente atrevido quando quer...

— Não, não... Aí é um lugar sensível, Chris... — sussurrei para meu acompanhante, mas ao invés de escutar uma voz de seda, ouvi um alto latido ecoando em meus ouvidos, fazendo-me abrir os olhos na mesma hora e identificando o autor dos beijos em meu rosto.

Obviamente era meu pequeno grande filhote.

— Cometa! Sai de cima da cama! Agora! — gritei com o cão que me encarava com seus grandes olhos escuros e a língua caindo para fora da boca.

Infelizmente não era Chris Pine me beijando no Caribe.

Suspirei empurrando sem sucesso o corpo de meu companheiro que pareceu bufar, não movendo um músculo sequer e latindo mais uma vez para mim em tom de protesto.

— Você sabe muito bem que não pode subir na cama, Cometa. Cadê a educação que eu te dei, hm? — falei e ele apenas se ajeitou mais ainda como um pequeno filhote em cima de mim, levantando as orelhas e balançando o rabo. — O que foi? Por quê está me olhando assim? — encarei o peludo de volta e ele tentou dar mais uma generosa lambida em meu rosto para dar as primeiras saudações do dia. — Ok, ok. Já entendi. Bom dia, bebêzão. — falei e acariciei seu pelo fazendo carinho em sua barriga e dando uma risada.

Assim que consegui fazer com que Cometa finalmente saísse de cima de meu corpo, cambaleei até o banheiro e tomei um bom banho para acordar de uma vez. Obviamente quando eu o terminei, escovei os dentes e tentei dar um jeito em meu cabelo penteando com uma escova mais fina. Quando abri a porta em seguida, meu Sancho Pança estava ali sentado cuidando para que ninguém incomodasse meu momento particular. Sorri e acariciei seu pelo macio como forma de gratidão e encarei meu armário. Como seria um dia especial e diferente, eu gostaria de caprichar na escola de roupas.

Learning to Fall in Love | l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora