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(Harry)
Quando a madeira da cozinha ruidosamente rangiu sob meus pés aquecidos por meias com estampas de bolinhas amarelas, um suspiro cansado deixou minhas narinas na manhã daquele dia. Seis e alguma coisa, segundo o relógio na bancada que, por algum motivo, nunca era atualizado corretamente com a hora oficial. Havia uma caneta negra com o nome William T. estampado em letras brancas cursivas em minha mão direita, todos os meus anéis em seus lugares devidos ao encaixar em meus dedos naquela manhã pelo advogado com um sorriso frouxo. Páginas abertas e meio amassadas não iluminadas pela vela recém apagada da noite anterior, e todo o espaço de madeira levemente iluminado por dourado em seu início de novembro.
Olhando o calendário pregado na parede, os dias são contados quase de uma maneira sagrada em uma nota de rodapé. Não é ruim, e não é bom, mas haviam palavras que ainda não estavam contadas nas folhas.
Contando agora, e começando por um.
Onze de setembro.
Era terça-feira. Mais um dia de aula com brotinhos. Havia um planejamento de uma aula com bastante música, algo mais livre para que pudessem se exercitar e dançar do que qualquer outra coisa. Cada um poderia escolher a própria canção de cada vez. Era agitado, bagunçado, e eu não desejaria estar em qualquer outro lugar. Oliver, pela primeira vez, parece se divertir sem culpa, deixando Amélia segurar sua mão e pular através do piso branco. Alex pede ACDC para tocar e, muito suavemente, curva os lábios para cima com satisfação quando eu coloco. Na hora do almoço, após Amélia me aguardar pacientemente, a levei para o restaurante que ela gostava de almoçar com Louis, mandando uma mensagem para o advogado dizendo que iríamos levar macarrão com pesto para a viagem para ele. Amélia me contou sobre seu dia com empolgação e desabafa o quanto estava tendo dificuldades em geometria ao não saber o nome das formas. Infelizmente, eu não pude ajudar, visto que também sempre fui ruim. Mas ela não pareceu ficar decepcionada. Na verdade, havia algum brilho de identificação e um relaxar de ombros. Nessas palavras, agora, penso que talvez os adultos esqueceram de avisar às crianças que também não sabiam todas as respostas do mundo.
Bom, pelo menos eu não sabia nem a metade.
Contando. Um e dois.
Vinte e três de setembro.
Domingo era o oficial da preguiça, e respirar o cheiro de Louis estava virando um vício. Estava por toda a parte: no rastro de seu pescoço; em seu cabelo; nos lençóis da cama; nas roupas que eu ocasionalmente roubava; no sabonete líquido de baunilha e morango; no estalo de seus ossos contra a pele; e na forma que seu sorriso me beijava quando ficávamos enrolados deitados. Era limpo, forte e levemente doce, parecendo tanto com ele como em um feitiço. Pude desbravar mais algumas manias, e rapidamente meu corpo parecia se modelar ao seu. A forma que encolhia quando eu o abraçava por trás e crescia quando ele rastejava por cima ao passo de dormir tarde da noite. O jeito que sua risada parecia um ronronar de gato e a ponta de seu nariz era sempre quente e afundava em meus cabelos com adoração. Ele me segurava pelos ombros com firmeza e beijava meu maxilar com gentileza, sussurrando quão preguiçoso se sentia nos domingos e o quanto eu cheirava bem. Quando ele adormecia de novo e ainda era muito cedo para que qualquer pessoa saísse de casa, eu fazia ovos mexidos, torradas com manteiga e café forte, levando na cama para nós. Havia algo no silêncio tão confortável enquanto comíamos juntos e a maneira que seus olhos brilhavam discretamente enquanto eu me inclinava e limpava os grãos de pão presos em seus lábios, beijando-o depois.
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Learning to Fall in Love | l.s
FanficHarry Styles ingressa em seu primeiro ano como professor de artes na escola primária da pequena cidade de Manchester. Entre muitos planejamentos de aula, desenhos coloridos e um cachorro que come todas as meias da casa, ele encontra Louis Tomlinson...