Learning to Fall in Love | l.s

8. Fantasmas

Se gostar da história não esqueça dos votos e comentários. Boa leitura. 💌

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N/A: Olá! Como estão? Passando aqui só para anunciar que saiu o trailer oficial da história em comemoração por 1K de visualizações. Foi feito com muito carinho e amor. Espero que gostem!

E estou pensando em, além disso, criar uma playlist oficial para a fic no spotify. Vocês gostam da ideia? Me deixem saber! :)

Boa leitura e obrigada novamente pelos 1K de visualizações e +200 votos!

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De todas as pessoas do mundo, a que eu mais desejava que desaparecesse naquele momento era Stanley. Por isso, mantive os olhos fechados e minha cabeça baixa enquanto ele repetia meu nome a plenos pulmões. Sua voz reverberava contra os espelhos e paredes do estúdio, caindo como uma rocha em meus tímpanos.

Não nos víamos sem a presença de um advogado desde o momento que eu o expulsei de casa a força após descobrir a traição. Após isso, nosso único encontro marcado era quando havia audição.

Ouvir aquele tom de voz, de uma benevolência e autoridade - que eu tanto conhecia - fez meu estômago embrulhar e meus olhos contraírem-se ainda mais. Eu literalmente só queria sumir para não ter de lidar com aquele momento.

Me dei conta de que - infelizmente - eu ainda estava existindo naquele contexto. Minhas mãos tremiam levemente, apesar de estarem dormentes, e eu não sentia o que estava acontecendo ao meu redor. Entretanto, minhas terminações nervosas conseguiram absorver um polegar deslizando pela pele de minha mão suavemente, lembrando que eu ainda estava ali, quase dizendo um "Hey! Acorde. Tem um problema logo ao lado."

Respire, Louis. Apenas abra os olhos.

Ergui a cabeça levemente e abri os olhos devagar, me deparando com um professor e íris esverdeadas por trás de um óculos de grau, me analisando atento, mas sem conseguir completar a equação que provavelmente girava em sua cabeça. Só havia dúvida ali. E uma pequena ponta de receio, talvez.

— Senhor Tomlinson? Você está bem? — ele perguntou tão baixo que eu poderia acreditar que minha mente estava pregando-me uma peça.

Apesar disso, não tive oportunidade de responder.

— Louis! Não vai responder a pergunta que eu fiz? O que você pensa que está fazendo? — Stanley soou novamente, vindo em nossa direção a passos grossos e largos.

Além dos passos, ouvi um rosnar estranho, que eu constatei ser de Cometa, que olhava Stanley se aproximar, levantando e ficando ao lado de Harry.

Me encolhi mais ainda em meu lugar, não me atrevendo a respirar. Mas Harry permaneceu em seu lugar, ainda segurando minha mão.

— Senhor Tomlinson, fale alguma coisa. Você está pálido. Está me deixando tenso. Quer ir embora? — a voz do cacheado soou mais uma vez, baixa e suave tocando a ponta de minhas terminações. Ele parecia realmente se esforçar para entender o que estava havendo.

E então Stanley entrou completamente em meu campo de visão, tirando Harry de seu lugar.

— Ele não precisa de ajuda, já está comigo. Mas obrigado, cara. — sua voz soou calma e pacífica dessa vez, tirando os olhos do professor e virando para mim.