I'll Be Waiting || Henry Cavill

I love you, Isabel

Que saudade de estar aqui! Que saudade de vocês! Que saudade de atualizar essa história que amo tanto! Bem, acho que devo a vocês um pedido de desculpas pelo último "capítulo" em que dei uma leve surtada. Sinceramente, acho que esse meu bloqueio teve muito mais coisas envolvidas do que apenas uma questão de criatividade. Andei passando por uns problemas difíceis que me afetaram profundamente. Esses últimos meses estive uma bagunça e, apesar da melhora, algumas coisas ainda seguem fora do eixo, mas sei que vai ficar tudo bem. E vocês? Como estão? Eu espero que bem, assim como seus familiares em meio a esse caos que estamos presenciando.

Vai passar.

Queria agradecer as mensagens de vocês nos dois últimos capítulos. Não sabem o quanto as palavras de carinho e motivação me ajudaram a sorrir um pouco e me lembrar que precisava continuar aqui, pois é algo que amo de verdade. Muita gratidão em ter cada um de vocês na minha vida <3 Ainda não consegui responder os comentários, mas assim que postar esse capítulo vou dar um jeito nisso! O que eu não podia era não postar ele logo após essa vitória árdua de 3 meses sem trazer conteúdo pra vocês kkkkk

Bem, boa leitura! 

A natureza é incontrolável, imprevisível, um curso que não pode ser mudado. Ela caminha de acordo com as estações, mas jamais poderá ser ditada ou domada. Porém, curiosamente, ela às vezes parece pressentir o astral de um lugar, como nos momentos em que tudo parece estar errado começar a chover. O céu mostra-se solicito a partilhar certas tristezas ou alegrias e, naquele dia, ele parecia muito bem saber o que fazer baseado no sentimento entristecedor que circundava a mansão Cavill desde os criados aos proprietários que iniciaram seu dia em total silêncio em meio ao cair gracioso da neve no jardim. O primeiro dia de inverno começara e nenhum sussurro fora pronunciado, nem mesmo pelos mais fofoqueiros.

Não fora nenhum tipo de ordem que os silenciara ou qualquer pedido absurdo relacionado, na verdade, todos foram instruídos a seguir suas rotinas normalmente, como se nada estivesse acontecendo, mas era impossível sobre a consciência da partida do duque na manhã seguinte para o campo de batalha. Cada segundo tornava-se uma grande tormenta, pois Henry era muito querido e admirado por todos. Logo, o medo de perdê-lo era notável, apesar do mesmo tranquilizar cada um sobre suas grandes habilidades em combate sempre com muito bom humor, ainda mais por aquele não ser o primeiro conflito em que envolvera-se.

Entretanto, alguns conheciam bem certa jovem desassossegada que habitava aqueles corredores e o quanto seu comportamento mudara nos últimos dias, portando-se de maneira contida a cada nascer do sol em sua nova vida repleta de compromissos o qual absteve-se a maior parte deles para fazer companhia ao duque em seus últimos dias em casa, mas sem sucesso.

A duquesa tentou evita-lo o máximo que conseguiu, aparentando-se a um escudo de proteção, já que a cada permanência sua junto a ele era restrita apenas a um sorriso entristecido e meras palavras de cordialidade. Talvez, se o mesmo ocorresse em um passado não muito distante, Henry concluiria que, com toda a certeza, ela estaria muitíssimo irritada com ele e cheia de possibilidades sobre arquitetar sua morte lenta e dolorosamente. Mas, agora, encarou apenas como uma reação do 'jeito Isabel' para demonstrar o quanto estava triste por tudo.

Desde o dia do presente, ela passou a agir estranhamente para com ele... Tão estranha que nem mesmo os livros com o qual caminhava constantemente para todos os cômodos da casa a acompanhavam, o que tornava a situação extremamente preocupante. Isabel não passava um dia se quer sem ler e agora apenas permanecia sentada ou caminhando de um lado para o outro, encarando um ponto fixo que escolhia como alvo e caçava-o mentalmente junto as suas conclusões o qual desejava elimina-las apenas para ter um momento de paz em meio as suas atribulações pessoais.