The change

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Quando comecei a postar essa história aqui, ela já estava bem avançada lá no site Spirit, que é praticamente a minha casa no sentido de escrever. Foi lá que comecei, bem mal por sinal, pq se vcs compararem o que eu escrevia antes com o hoje, é de cair o queixo, pra não falar outra coisa kkkkkk Enfim, lá o pessoal estava bem mais adiantado. 

Como esquematizei postar aqui capítulos dia sim e dia não, achando que conseguiria manter certa frequência e não deixar vocês esperando... Falhei. Vocês estão no mesmo ponto da história que a galera que me acompanha lá. Isso é bom? Não muito, pq  significa que vocês irão começar a passar pela mesma situação que eles no caso, que é a demora para postar capítulo. 

"Ah, mas quanto tempo?" Depende. 

Acho que nunca cheguei a contar isso, mas eu sou enfermeira e to trabalhando quaaaaaaaaase que desde o início da pandemia. Comecei como voluntária e, por mais pesado que fosse, a carga horária era mais tranquila, porém, agora eu to trabalhando real oficial, o que significa que a carga começou a pesar. Logo, ando meio cansada e desanimada com algumas coisas que vejo no dia a dia dos meus plantões. Porém, sigo com o mesmo pensamento de quando comecei essa história: vou acabar ela custe o que custar (tipo o Capitão com os Vingadores kkkkkk). Mas, não minto que rola uma desmotivação e alguns pensamentos pessimistas meus. Então, antes de tudo, quero agradecer a cada um de vocês que está lendo, comentando, favoritando e me apoiando! Isso me dá muita força mesmo! ❤

Por favor, não me abandonem. Eu vou aparecer. Demora? Um pouco, mas sempre volto. 

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A tarde estava calma e, em partes, silenciosa, apesar do barulho tranquilizador da brisa suave batendo contra as árvores e agitando seus galhos em um movimento delicado e vibrante, o que fazia algumas folhas caírem no chão em rodopios dançantes, assumidas em cores quentes do anúncio de um outono que, infelizmente, tornaria o sol uma figura rara durante alguns meses, maquiado pelas nuvens acinzentadas e, na melhor das hipóteses, brancas como a neve que seria a próxima a apropriar-se da movimentada Londres.

O curso do pincel na tela parecia copiar o movimento despreocupado das folhas, espalhando as tintas de maneira uniforme nos lugares certos, copiando a imagem a sua frente que, apesar de montada em tons carregados, o entorno era de um verde vivo misturado ao céu azulado entre nuvens.

A habilidade da mão graciosa corria em traços precisos que, aos poucos, formavam o desenho que ganhava vida, apesar da constante inquietude dos elementos.

Os olhos foram seu maior desafio, pois, mesmo que tentasse incansavelmente reproduzi-los na gravura, as cores não faziam jus a realidade do mistério e da bondade transmitida neles em verde e âmbar.

-Pensei que não fosse familiarizada com esse tipo de atividade. –Interrompida do processo, direcionou sua atenção à voz.

-Curiosamente, essa é uma das poucas aulas que frequentei quando mais nova junto ao francês e piano. –Molhou o pincel na tinta gerando um novo traço. –Nunca fui tão boa quanto às outras meninas, porém agrada-me a sensação de espalhar cores na tela em branco.

-Devo me preocupar com sua falta de talento? –Mexeu um pouco a cabeça.

-Ah, não! –Tranquilizou-o. –Deve mesmo atentar-se ao fato de que estou desejosa para arremessar esse quadro em cima de você se continuar mexendo-se dessa maneira. Não vê que estou tentando finalizar seu rosto?! O nariz é um desafio para mim!

-Perdoe-me. –Henry riu, franzindo o nariz.

-Sinceramente... –Isabel soltou o pincel, cruzando os braços. –Você é pior do que ele! –Apontou para Strawberry que corria de um lado para o outro, atrás de uma borboleta no jardim.

I'll Be Waiting ||  Henry CavillOnde histórias criam vida. Descubra agora