𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑜𝑖𝑡𝑜

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O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter coragem de ir colhê-la à beira de um precipício.

– Stendhal

Não tinha mais volta, já foi feito

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Não tinha mais volta, já foi feito. Enviei aquela mensagem e ao mesmo tempo que parece ter sido o pior erro a ser cometido, foi um grande alívio para mim. Talvez Hinata pudesse me ajudar, dizer a Temari meus motivos, já que ela não quer me escutar de jeito nenhum. Aquela garota era extremamente problemática, mas foi por ela que me apaixonei já faz um bom tempo.

Levantei da cama, não esperando uma resposta imediata. Poucas pessoas sabiam do diagnóstico da minha mãe, e pensando bem agora, não me recordava do motivo de não ter dito nada a Hinata, sendo ela uma das minhas melhores amigas. Era mais compreensiva que qualquer pessoa, guardar isso dela não fazia sentido. Agora que sabe, deveria estar processando a informação.

De qualquer forma, isso já tem quase seis meses, minha mãe já começou o tratamento no início da doença, então teve uma boa melhora no quadro. A outra questão que ainda é complicada.

Foi completamente inesperado, eu havia mandando mensagem pra Sabaku confirmando estar saindo de casa, porém minha mãe acabou desmaiando, e não acordava por nada. Fiquei tão preocupado que não pensei em mais nada. Só depois de umas quatro horas lembrei de Temari, e ela ficou furiosa. Não tiro sua razão, esquecer de mandar alguma mensagem ou fazer alguma ligação foi mancada da minha parte. Entretanto, quando fui me explicar, ela simplesmente fugia de mim, ou me tratava com grosseria. Passei semanas tentando me explicar pra ela, meses até, mas nada adiantava, então parei. Comecei a agir de forma normal perto dela, comecei a pensar até que não era para ser. Nossos caminhos não deveriam se cruzar. E eu fiquei arrasado por isso.

Infelizmente, eu havia feito essa mesma mancada uma primeira vez, e desperdicei a segunda chance que Temari havia me dado – não porque eu queria.

É, como eu disse, problemático.

Quando ia sair do meu quarto, senti meu celular vibrar com uma nova notificação. Era a Hyuuga.

Hina {12:07}

19h, no parque perto da minha casa

vc tem que me explicar isso direito

Mandona.

Respondi com um "okay", e balancei a cabeça. Essa garota nunca mudava.

Saí do meu quarto e fui para sala. Mesmo que o quadro da minha mãe tivesse melhorado, ela ainda fazia tratamento, e hoje havia uma consulta no médico. Iria levá-la e depois me dirigiria até meu trabalho.

Dona Yoshino, como sempre, estava vendo seu programa favorito na tv quando cheguei.

— Já almoçou? – questionei-a, chegando perto dela e dando um beijo em sua testa.

Dynasty I NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora