𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑡𝑜𝑟𝑧𝑒

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QUEM QUER SABER O QUE ACONTECEU COM A HINATINHA NO PASSADO DÁ UM GRITO E COMENTA "EU" *\0/*

BOA LEITURA, VIDAS

"A raiva te torna menor, enquanto o perdão te força a crescer além do que você era."

— Cherie Carter-Scott

Depois de tantos anos esperando, ela finalmente colocou em todas as palavras

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Depois de tantos anos esperando, ela finalmente colocou em todas as palavras. Hinata se via livre de um peso inimaginável, saindo de seus ombros, dando-lhe parte de uma leveza sem igual.

Tinha medo de perder Naruto novamente, admitiu com todas as letras, deixando o próprio um tanto estarrecido e confuso. A revelação fez com que um rebuliço surgisse em seu interior, o impacto daquela frase reverberou na sua mente por alguns instantes, deixando-o desnorteado. Como assim sua mãe morreu no dia que foi embora? Se soubesse disso na época, com certeza faria algo a respeito no mesmo instante, ou até mesmo depois da viagem. Não foi qualquer pessoa que deixou aquele mundo, havia sido alguém que era muito importante pra sua amiga.

Quis abraçar Hinata e dizer que nunca mais iria embora, que nunca mais a abandonaria. Mas existia um outro fator crucial demais para ser deixado de lado.

Seus pais realmente deixaram passar tamanha informação sem mais nem menos? Porque, até onde Naruto sabia, todos ali eram amigos de longa data, entretanto, viveram todos esses anos como se nada tivesse acontecido…

Precisava consertar todos os erros, fechar todas as lacunas para que uma situação como essa não ocorresse novamente.

Delicadamente, tomou a mão dela. Estava fria, e um tanto trêmula. O estacionamento continha apenas carros, somente os dois presentes ali.

Era o momento perfeito.

— Vem comigo – falou baixo, encarando aqueles olhos perolados que esperou tanto para poder admirar de perto mais uma vez.

Hinata não relutou, somente permitiu ser guiada pelo maior. Se passaram tempo demais que estavam afastados, ela sentia muita falta do seu melhor amigo, mesmo não o reconhecendo mais.

Quer dizer, ele cresceu, e isso era óbvio. Entretanto se lembrava das gracinhas que a faziam rir quando estava triste, da bagunça que aprontava quando dormiam em alguma festa do pijama, de irem juntos para a escola e chegar atrasados porque se distraiam com um gatinho ou tocavam a campainha e saíam correndo. Ela queria saber se ainda existia aquele garotinho que adorava sorrir pras pessoas e era pura simpatia.

Queria-o de volta para si.

Somente ao pisar em um galho saiu de seus devaneios, percebendo que andaram muito até chegar numa área afastada do ambiente movimentado que estavam. Não chegava a ser uma floresta, porém uma mata deveras densa cobria o lugar. Haviam poucas árvores, era mais aberto, continha mais arbustos que pareciam recém cortados.

Dynasty I NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora