𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒𝑧𝑒𝑛𝑜𝑣𝑒

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E se só a gente entende o quanto dói
Somente nós podemos ser
Super heróis

— Super Heróis, 7 Minutoz

Já acordei com sono naquela sexta

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Já acordei com sono naquela sexta. Fiquei até tarde ontem organizando minhas coisas para a viagem de hoje a noite.

Mentira, fiz isso durante a tarde. O que me fez dormir tarde mesmo foi ter ficado conversando com Naruto e comentando sobre algumas séries com ele.

E o mais engraçado foi quando ele decidiu me ligar para dizer que Kushina e Minato queriam me ver logo.

Foi só aí que me dei conta: Naruto já havia voltado a quase quatro meses, e eu ainda não fui visitar seus pais.

Admiro que me senti meio mal, uma vez que eles eram tão bons comigo na infância.

Combinei com ele de que domingo iria lá sem falta. Poderia passar o resto da tarde lá. Sabia que seria muito bom pra nós.

Quando finalmente criei coragem – ou melhor, vergonha na cara – de levantar da cama, fui diretamente para o banheiro lavar meu rosto, fazendo com que eu me desperte. Odiava dormir tarde pra acordar cedo.

Não demorei muito para me arrumar, tomar meu café e rumar ao colégio. A cada dia  eu ficava ainda mais feliz de encontrar meus amigos lá, principalmente ele.

Além do mais, quero zoar e ao mesmo tempo parabenizar Temari pelo relacionamento dela com Shikamaru.

Quando eram cerca de onze e meia da noite, aquela maluca me ligou para contar a novidade. Deu para notar em sua voz a felicidade que estava, e meu coração se encheu de alegria ao vê-la dessa maneira depois de tanto tempo negando um sentimento que estava escondido dentro de si.

O Nara havia me dito seu plano para aquela noite, e eu não pude me sentir mais do que realizada em poder o ajudar. Foram tantos anos vendo esses dois enrolando que quase fui comprar fogos de artifício.

A caminhada até a escola não teve imprevistos, e logo localizei parte dos meus amigos na escada da entrada, como sempre.

Sasuke e Naruto pareciam animados com alguma coisa, pois não paravam de sorrir.

Sai, Kiba, Gaara e Shino estavam entretidos no baralho.

Ino e Sakura olhavam para seus celulares, completamente concentradas provavelmente compartilhando alguma coisa.

A rosada logo ergueu a cabeça e me viu, dando um pulo e veio em minha direção.

— Hinatinha, você não vai acreditar – seus lábios rapidamente se ergueram, e eu fiquei sem entender nenhum pouco sua atitude.

— Bom dia pra você também – ergui a sobrancelha – O que tá tramando?

— Está mais para o que você vai tramar – Ino se pôs ao lado de Sakura, com a mesma feição engraçada e ao mesmo tempo, assustadora.

Dynasty I NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora