A primeira regra é manter o espírito tranquilo. A segunda é enfrentar as coisas de frente e toma-las pelo que realmente são.
— Marcus Aurelius
Naquele momento estava ajudando Hanabi com o dever de casa dela. Ou ao menos tentando. Estávamos sentadas no chão da sala, e suas coisas estavam espalhadas pela mesa. Minha irmã sempre gostou de fazer as coisas com capricho, deixar a folha do caderno com enfeites, títulos criativos, adesivos para fazer algo diferente nas pesquisas. Ficava lindo.
Acontece que, desde a semana passada, eu não consigo me concentrar em muitas coisas. E esse momento estava sendo uma dessas vezes. Meu corpo estava presente, minha mente, no entanto, divagava em pensamentos.
Gostaria de poder ignorar toda essa sensação esquisita que insiste em me rondar. Conseguiria, se não pensasse tanto nele, e pensar nele era inevitável.
— Tá suspirando de novo – ouvi a voz da minha irmã, tirando-me dos meus pensamentos – Vai me contar o que está acontecendo?
Se havia uma palavra que definia Hanabi, essa palavra era astúcia. Ela nunca deixava nada passar despercebido, e fui burra demais ao deixá-la notar o que se passava comigo. Como agora.
— Você quer mesmo saber? – pergunto, mesmo já sabendo a resposta.
— Não é de hoje que você tá desse jeito, sem falar que tô praticamente fazendo tudo isso sem sua ajuda – apontou para o material.
Me sentia uma péssima irmã naquele momento. Respiro fundo, balançando a cabeça.
— Não precisa se preocupar, é algo que vai passar. Além do mais, talvez você não entenda muito bem – digo, com minha voz diminuindo ao final da frase.
Ela franze o cenho, largando o lápis na mesa, me encarando. Frustrada, com certeza, com a minha resposta.
— Tira essa ideia da cabeça e me fala logo – cruzou os braços – Senão eu ligo pro Neji e falo que você parou de tomar os remédios sozinha.
Arregalei meus olhos. Isso era golpe baixo, jogo sujo, e ela sabia disso. Apelar nesse nível significava que teria meu primo aqui amanhã mesmo, me enchendo de sermão e querendo saber o que está acontecendo. Eu teria que reviver tudo até aqui e acabaria péssima no meu quarto pela milésima vez.
— Você não ousaria...– começo a dizer quando ela me interrompe.
— Meu celular está aqui no meu bolso – disse e pega o mesmo – Ah, e ele tá na lista de discagem rápida, então, seja inteligente, Hina.
Olhei-a incrédula. Hanabi sabia que se ligasse para Neji e dissesse alguma coisa pela qual passei, ele não exitaria em vir, e ela ficaria o tempo todo dizendo coisas como "ela tá sendo irresponsável, não quer me dizer nada" e várias outras coisas.
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Dynasty I Naruhina
FanfictionDestino, sete letras e um grande significado: 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑒 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑖𝑑𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑜𝑢 𝑝𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑙𝑒𝑖𝑠 𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑖𝑠; 𝑠𝑜𝑟𝑡𝑒, 𝑓𝑎𝑑𝑜, 𝑓𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑎. Muitos sempre diziam que o destino adorava prega...