𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑛𝑜𝑣𝑒

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O maior erro que você pode cometer é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum.

— Elbert Hubbard

Estava deitado na cama naquele momento

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Estava deitado na cama naquele momento. Faziam semanas que ela me evitava, mesmo com minhas tentativas frustrantes de me aproximar dela.

"É você mesmo?"

Essa frase insistia em permanecer nos meus pensamentos. Sua voz, trêmula quando proferiu essas palavras, fazia com que eu quisesse abraçá-la pela eternidade. Também, não tinha desistido de tentar falar com ela, haviam pontas soltas que precisavam de nós.

Pedi até mesmo conselhos a minha mãe, já que meu pai é meio desligado para essas coisas. Kushina disse que para eu dar tempo a ela, processar que eu estava ali e não mais em outros país. Durante a fala dela, senti algo diferente, que por mais que estivesse me apoiando, era como se também tivesse receio daquilo. Não entendi muito bem, porém, deixei isso pra lá. Entretanto, eu tinha pressa, sentia falta da minha melhor amiga todos os dias ao meu lado, sem falar nas mudanças que ambos tivemos ao longo dos anos. Fala sério, Hinata agora era uma mulher, estava linda, os cabelos grandes, bem diferentes de quando éramos crianças. A franja ainda estava ali, e as laterais do seu cabelo eram menores se comparados ao comprimento das costas. No decorrer do tempo, pude notar não só essas, mas outras mudanças, tanto em seu rosto quanto em seu corpo.

Okay, realmente pareço uma pessoa esquisita falando dessa forma, mas não deixava de ser verdade, qualquer um poderia notar isso. 

Me levanto da cama, disposto a fazer alguma coisa que não seja lamuriar. Ser ignorado por semanas igual estou sendo me deixa de cabelo em pé. Acontece que não sou de voltar atrás com minha palavra, continuaria insistindo. Hinata era importante demais pra mim para nos mantermos afastados.

Mando uma mensagem para Sasuke pedindo que me encontrasse numa cafeteria que costumamos a ir durante esse tempo. Com Shikamaru trabalhando, o Uchiha era o único disponível no momento.

Não é como se eu fosse fazê-lo de psicólogo e ouvir minhas lamentações, já basta minha mãe. Sasuke tinha suas opiniões, severas, mas tinha, e isso me ajudava de certa forma. Minutos depois minha mensagem foi visualizada e respondida.

Meus pais estavam a trabalho naquela tarde de quarta feira, então tranquei a casa ao sair e rumei ao ponto de encontro.

Além do mais, haviam coisas que eu sentia que o moreno me escondia. Desde que cheguei notei que ele olhava muito para Sakura. Mais que o normal.

Quinze minutos foi o tempo necessário para chegar à cafeteria. Passo pela porta de entrada, vendo algumas mesas ocupadas, notando também que o Uchiha já estava ali. Fui em sua direção, sentando de frente para ele.

— E então, qual a lamentação da vez? – perguntou assim que olhou para mim.

— Eu não vim lamentar – reviro os olhos – Dessa vez tenho uma ideia em mente, e preciso saber se não é louca o suficiente.

Dynasty I NaruhinaOnde histórias criam vida. Descubra agora