Livro 1 Água - Capítulo 13: Combate contra o Senhor Fuu

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Shen está com Jean em seu navio bebendo vinho quente rindo e conversando. Ele realmente está muito feliz em ver seu amigo.
- Faz muito tempo que não me divirto assim. - Fala Shen virando um copo de vinho quente.
- Um dia você tem que ir para a Tribo da Água do Norte e levar uma namorada para termos um encontro de casais, e também você aproveita e visita o mestre. - Diz Jean.
Os dois estão "alegres" pois já estão na segunda garrafa.
- Você lembra daquele treinamento chato que nós tínhamos que fazer todo o dia? - Pergunta Shen.
- Qual deles? - Responde Jean.
- O vai e vem da água, qualquer pessoa que dobradora de água sabe disso mas ele fazia a gente treinar isso todo dia, para mim era o mais chato.
- Para mim, o mais chato era quando a gente tinha que desviar dos ataques de dobras dele com as mãos amarradas nas costas.
- Esse era um pouco chato mesmo.
- E quando a aula não era pratica? Eu sempre ficava com sono!
- É, eu lembro quando você dormia no meio da aula teórica e ele te acordava com um belo jato de água fria. - Shen ri bastante.
- Verdade, mas você era péssimo em aulas de defesa.

- Não posso discordar.

- Eu queria ir lá na tribo do norte para ver como está.
- Você conquista o local e não vai nem dar uma olhada.
- Eu não tenho tempo nem para terminar uma xícara de chá, imagine viajar.
- Mas não tem ninguém que faça isso para você?
- Eu prefiro cuidar dessas coisas políticas sozinho.
- Você é muito precavido, você é o Avatar, o que podem fazer contra você?
- Não sei, mas prefiro evitar desastres.
- E onde entra a sua mulher nisso? Antes de morrer eu quero ter sobrinhos.
- Depois que você casou está se sentindo o cupido.
- Não sou o cupido, só estou cuidando de um grande amigo.
- Mas eu não preciso de ajuda para casar.
- Imagina se precisasse... você não tira um tempo para si próprio.
- Eu sei, mas eu quero cumprir meu objetivos. – Ele fala isso para seu amigo mas ele está "alegre" - E ai depois eu me preocupo com uma mulher, eu sou o Avatar, quem não quer casar comigo? - O Shen ri muito.

- Olha ele, todas as mulheres caem aos seus pés, se fosse assim você já tinha uma mulher. Mas também, a Nação do Fogo só casa praticamente por interesse.
- Claro, o fogo é a dobra mais fraca, o único jeito de termos força suficiente é o casamento arranjado, como a do meu pai e a minha mãe, por isso foi fácil começar as conquistas por lá, fora que os nômades do ar não atacam ninguém.
- Sim, os nômades do ar são bem reservados e são contra lutas, eles só atacam se for autodefesa.
- Sim... Acho que já está bem tarde, temos que começar as caçadas amanhã.
- Sim, você está certo, já é bem tarde, mas se eu não estiver totalmente focado foi por causa do vinho que você pegou para a gente beber. - Jean começa a gargalhar.
- A culpa foi nossa, se não quisesse era só não beber.
- E eu ia perder a oportunidade de beber com você? Nem a pau. Boa Noite meu amigo.
- Boa noite.
Eles se abraçam e Jean sai do navio indo para uma casa bem próxima do porto. É uma casa bem feia por fora, mas por dentro está bem aconchegante e com móveis.
A cena é cortada para Shang e Shury presos pelo senhor, ele os derrotou bem fácil.

- Vou perguntar de novo, quem são vocês?
Os dois ficam em silêncio.
- Tá bom, parece que vocês vão dormir do lado de fora no frio, mas não se preocupem com o Pingo, ele não vai atacar vocês. - Ele começa a ir para dentro da casa e o Pingo rosna para gente, Pingo é o seu Cão Urso Polar, ele tem uma coleira azul e branca, mas tem um pingente de uma lua minguante.
Eu olho para Shury e ela está presa por plantas, e eu não vou conseguir sair do gelo pois ele é muito denso. Ela tenta fazer de tudo para se soltar mas não consegue. Eu tento até esquentar minhas mãos, mas é inútil, o gelo é muito grosso e resistente. Eu não sei o que fazer, realmente está muito frio, estou tremendo muito e vejo que estou começando a ficar pálido e sem força, a Shury está espirando muito e tremendo. O único jeito é...
- Oh Senhor! - Eu grito ele, não quero que a Shury e a família dela paguem por minha causa.
O homem abre a porta e vem até nós.
- Resolveram contar, então?
- Eu conto o que você quiser, mas coloque ela próxima da lareira.
- Vocês não estão em condições de exigir nada.
Ele vê a Shury espirando muito, presa e quase sem força, igual a mim, mas estou pálido.

- Tudo bem, vamos logo para dentro.
Ele me descongela mas me deixa com um grande bloco de gelo nos bracos.
Shury é liberta logo em seguida.
- Eu sei que você está fraco, mas é só por precaução.
Nós entramos, e fomos direto para a lareira, ele vai para a cozinha, eu e a Shury nos abraçamos para nos esquentar.
- Aqui tem chá quente e bolachas, vou pegar uma coberta para vocês.- Ele retira o bloco de gelo da minha mão e vai pegar a coberta.
Eu sei que não dá para fazer nada, pois estamos sem força, mas por que ele está sendo tão gentil com a gente? O Cão não para de nos encarar.
- Aqui está a coberta, nossa... eu sou mesmo um cabeça de vento, onde estão meus bons modos? Eu me chamo Inoe Fuu, mas podem me chamar de Fuu. Como se chamam? Lembrem-se que devem me falar o que eu peço.

- Meu nome é Shiro Kageyama e o dela é Shury Lee.

- Lee? Esse sobrenome... - Fala Fuu, espantado.

 - Fala Fuu, espantado

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Avatar e Lenda Nunca Contada - Livro 1 ÁguaOnde histórias criam vida. Descubra agora