Livro 1 Água - Capítulo 2: A Família de Shury

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Eu vejo a casa. É uma casa simples, como a tribo, com louças que aparentam ser bem antigas, só possui duas camas e uma cama improvisada com cobertores feitos de peles de animais.

- Qual é o seu nome, meu jovem? - Pergunta a avó da garota

- Meu nome é ... Shiro ... Shiro Kageyama. - Eu respondo, um pouco receoso.

- Belo nome Shiro, o meu nome é Maria e da minha neta é Shury. - Ela responde enquanto abre um sorriso e coloca uma garfada de peixe frito na boca.

- Aqui só mora a senhora e a sua neta? - Tento puxar conversa.

- Não, mora eu, minha filha e minha neta. O pai da Shury morreu por causa de dobradores de fogo, depois disso minha neta pegou raiva desses dobradores. Ela não aceita a morte do pai, ele morreu pelos soldados do Avatar, por tentar impedir que eles de chegarem aqui, foi uma luta que resultou em vários mortos, mas o Avatar conseguiu tomar um tribo.

Ficamos um momento em silêncio. Eu fico tenso por causa da Shury.

- Meus pêsames pelo seu genro. Ele parecia ser uma pessoa bem corajosa.

- Obrigada, você me lembra um pouco ele, ajudando os outros, você é um jovem bem bonito. - Maria sorri para mim, enquanto olha para mim, um jovem de 23 anos com cabelos negros e espetado, olhos castanho escuros, moreno, roupa da tribo da água, alto, corpo meio largo, cheio, com um olhar de uma pessoa feliz e educada.

 - Maria sorri para mim, enquanto olha para mim, um jovem de 23 anos com cabelos negros e espetado, olhos castanho escuros, moreno, roupa da tribo da água, alto, corpo meio largo, cheio, com um olhar de uma pessoa feliz e educada

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Eu retribuo, mas suando um pouco frio.

- Vocês não gostam de dominadores de fogo? O Avatar é horrível mesmo. - Pergunto, meio tenso.

- Eu não culpo a nação do fogo, foi culpa e ordens do Avatar, mas a era Shury muito ligada ao pai e ela culpa o Avatar ea nação do fogo. Ela não entende. Após a morte do pai, Shury ficou bem mais difícil de se lidar e nossa situação ficou muito mais complicada. A minha filha sai bem cedo para pescar e volta muito tarde com no máximo duas moedas de ouro por dia ... Para três bocas isso não é quase nada, então a Shury rouba para ajudar em casa mesmo eu dizendo que isso é errado. - Ela responde, meio chateada.

- Vocês são mulheres muito fortes, levantaram a cabeça e continue tocando a sua vida. Não sei se teria força igual a vocês para seguir em frente. - Eu falo, para ver se a alegra.

- Acho que você teria sim. Você parece ser bondoso, forte e gentil, lembra muito o meu genro. Qual é a sua história Shiro? - Indaga.

- Passei minha infância com a minha mãe. Nós éramos camponeses muito pobres e eu tinha que roubar dinheiro e comida para sobreviver, mas meu pai apareceu e eles se casaram e nossa vida melhorou bastante, mas nunca tive uma figura paterna presente, pois ele era bem distante. Minha mãe morreu de uma doença e sai de casa para virar comerciante de peixes. Daí vim parar aqui. - Respondo engolindo seco.

- Nossa, que vida complicada a sua. - Diz Maria, enquanto se virava para a porta.

A filha de Maria chega em casa com um agasalho de pele de animal, cheirando a peixe e coberta de neve. Quando olho para fora, já anoiteceu.

- Eu agradeço muito a hospitalidade, mas tenho que ir embora. Já anoiteceu e ...

- Boa noite mãe e boa noite meu jovem. - A filha de Maria me interrompe.

- Boa noite. - Eu respondo.

- Mas já está indo embora? Começou uma tempestade agora, vai ser bem dificil você sair daqui e ir para a cidade. Espere até a tempestade passar. - Fala a filha da Maria

- Certo, eu vou esperar.

Ela chega, tira o casaco e se serve da comida que estava nas panelas. - Ela olha para a Shury deitada na cama e balança a cabeça em sinal de negação e pergunta:

- O que aconteceu dessa vez com a Shury?

A Maria explica tudo o que aconteceu para sua filha e ela fica com uma cara de preocupação e ao mesmo tempo desapontada com um Shury. Ela dá uma garfada em sua comida.

- Qual seu nome meu jovem? - Pergunta a filha da Maria.

- Meu nome Shiro Kageyama.

- Muito obrigado por ajudar a minha filha. Ela e minha mãe são tudo o que eu tenho. - Ela agradece com um olhar de preocupação.

- Eu imagino como deve ser. Eu a ajudei, mas não foi nada.

- Meu nome é Won Lee, mas pode me chamar de Lee. Você além de ajudar as pessoas, cozinha? Já está bom para casar em! - Fala a filha de Maria.

Ela sorri e come mais um pouco, termina de comer e eu retiro a mesa e começo a lavar a louça. A Lee se deita na cama improvisada e a Maria em sua própria cama.

- Quando que você chegou aqui na Tribo da Água do Sul? - Pergunta a Lee.

- Cheguei hoje.

- Sério? E você já chegou arrumando confusão? - Ela dá uma gargalhada. - Onde você está ficando?

- Não tive tempo de me instalar ainda.

Lee já levanta e alguns tira cobertores de um armário.

- Por que não passa a noite aqui? A tempestade ainda não passou e é um jeito de te agradecer.

Eu fiquei com um pouco de receio de dormir aqui, mas aceito, pois não tenho como sair em uma tempestade.

- Tudo bem. Muito obrigado. - Sorriso.

- Essas eram como cobertas e roupas do meu antigo marido e acho que servir em você. - Lee comenta.

Eu visto o pijama do falecido e ele fica um pouco largo, mas dá para usar. Eu me deito na cama improvisada e puxo assunto com a Lee.

- A quanto tempo você trabalha pegando peixes?

- Desde que me conheço por gente. - Ela responde com um sorriso. - E você?

- Depois que minha mãe morreu com uma doença, eu fui para o mar e estou a mais ou menos um ano, mas estou pegando o jeito.

- Por que você não vem pescar comigo amanhã? Vai ser divertido. É muito fácil pescar com a dobra de água ... Falando nisso, você é um dobrador? - Pergunta Lee.

- Claro, adoraria pescar com você. Eu não sou dobrador. Venho da Nação de Pedra.

- Você vem de Ba Sing Se? - Pergunta Lee.

- Não. Eu venho de uma nação próxima daqui.

- E como é a Nação da Terra? - Ela continua.

- É bom viver lá, mas não tem tanta água em abundância e por isso não tinha tanto comércio. Como eu e minha mãe éramos fazendeiros, não lucrávamos muito. Respondo.

- Complicado a situação por lá. Bom, vamos dormir, pois amanhã acordaremos bem cedo. Boa noite. - Ela fala se virando para a parede.

- Boa noite. - Respondo.

Eu adormeci.

Ouço barulhos de explosões e fogo queimando minha casa, vejo uma mulher e o um homem lutando. O homem era uma pessoa nobre, já a mulher parecia uma camponesa.

Eu saio da casa e a moça grita:

- Vai para dentro de casa, agora!

- Esse é o moleque! - Fala o homem

- Sai daqui agora! - A moça grita novamente comigo. 

Avatar e Lenda Nunca Contada - Livro 1 ÁguaOnde histórias criam vida. Descubra agora