Eu vejo a casa. É uma casa simples, como a tribo, com louças que aparentam ser bem antigas, só possui duas camas e uma cama improvisada com cobertores feitos de peles de animais.
- Qual é o seu nome, meu jovem? - Pergunta a avó da garota
- Meu nome é ... Shiro ... Shiro Kageyama. - Eu respondo, um pouco receoso.
- Belo nome Shiro, o meu nome é Maria e da minha neta é Shury. - Ela responde enquanto abre um sorriso e coloca uma garfada de peixe frito na boca.
- Aqui só mora a senhora e a sua neta? - Tento puxar conversa.
- Não, mora eu, minha filha e minha neta. O pai da Shury morreu por causa de dobradores de fogo, depois disso minha neta pegou raiva desses dobradores. Ela não aceita a morte do pai, ele morreu pelos soldados do Avatar, por tentar impedir que eles de chegarem aqui, foi uma luta que resultou em vários mortos, mas o Avatar conseguiu tomar um tribo.
Ficamos um momento em silêncio. Eu fico tenso por causa da Shury.
- Meus pêsames pelo seu genro. Ele parecia ser uma pessoa bem corajosa.
- Obrigada, você me lembra um pouco ele, ajudando os outros, você é um jovem bem bonito. - Maria sorri para mim, enquanto olha para mim, um jovem de 23 anos com cabelos negros e espetado, olhos castanho escuros, moreno, roupa da tribo da água, alto, corpo meio largo, cheio, com um olhar de uma pessoa feliz e educada.
Eu retribuo, mas suando um pouco frio.
- Vocês não gostam de dominadores de fogo? O Avatar é horrível mesmo. - Pergunto, meio tenso.
- Eu não culpo a nação do fogo, foi culpa e ordens do Avatar, mas a era Shury muito ligada ao pai e ela culpa o Avatar ea nação do fogo. Ela não entende. Após a morte do pai, Shury ficou bem mais difícil de se lidar e nossa situação ficou muito mais complicada. A minha filha sai bem cedo para pescar e volta muito tarde com no máximo duas moedas de ouro por dia ... Para três bocas isso não é quase nada, então a Shury rouba para ajudar em casa mesmo eu dizendo que isso é errado. - Ela responde, meio chateada.
- Vocês são mulheres muito fortes, levantaram a cabeça e continue tocando a sua vida. Não sei se teria força igual a vocês para seguir em frente. - Eu falo, para ver se a alegra.
- Acho que você teria sim. Você parece ser bondoso, forte e gentil, lembra muito o meu genro. Qual é a sua história Shiro? - Indaga.
- Passei minha infância com a minha mãe. Nós éramos camponeses muito pobres e eu tinha que roubar dinheiro e comida para sobreviver, mas meu pai apareceu e eles se casaram e nossa vida melhorou bastante, mas nunca tive uma figura paterna presente, pois ele era bem distante. Minha mãe morreu de uma doença e sai de casa para virar comerciante de peixes. Daí vim parar aqui. - Respondo engolindo seco.
- Nossa, que vida complicada a sua. - Diz Maria, enquanto se virava para a porta.
A filha de Maria chega em casa com um agasalho de pele de animal, cheirando a peixe e coberta de neve. Quando olho para fora, já anoiteceu.
- Eu agradeço muito a hospitalidade, mas tenho que ir embora. Já anoiteceu e ...
- Boa noite mãe e boa noite meu jovem. - A filha de Maria me interrompe.
- Boa noite. - Eu respondo.
- Mas já está indo embora? Começou uma tempestade agora, vai ser bem dificil você sair daqui e ir para a cidade. Espere até a tempestade passar. - Fala a filha da Maria
- Certo, eu vou esperar.
Ela chega, tira o casaco e se serve da comida que estava nas panelas. - Ela olha para a Shury deitada na cama e balança a cabeça em sinal de negação e pergunta:
- O que aconteceu dessa vez com a Shury?
A Maria explica tudo o que aconteceu para sua filha e ela fica com uma cara de preocupação e ao mesmo tempo desapontada com um Shury. Ela dá uma garfada em sua comida.
- Qual seu nome meu jovem? - Pergunta a filha da Maria.
- Meu nome Shiro Kageyama.
- Muito obrigado por ajudar a minha filha. Ela e minha mãe são tudo o que eu tenho. - Ela agradece com um olhar de preocupação.
- Eu imagino como deve ser. Eu a ajudei, mas não foi nada.
- Meu nome é Won Lee, mas pode me chamar de Lee. Você além de ajudar as pessoas, cozinha? Já está bom para casar em! - Fala a filha de Maria.
Ela sorri e come mais um pouco, termina de comer e eu retiro a mesa e começo a lavar a louça. A Lee se deita na cama improvisada e a Maria em sua própria cama.
- Quando que você chegou aqui na Tribo da Água do Sul? - Pergunta a Lee.
- Cheguei hoje.
- Sério? E você já chegou arrumando confusão? - Ela dá uma gargalhada. - Onde você está ficando?
- Não tive tempo de me instalar ainda.
Lee já levanta e alguns tira cobertores de um armário.
- Por que não passa a noite aqui? A tempestade ainda não passou e é um jeito de te agradecer.
Eu fiquei com um pouco de receio de dormir aqui, mas aceito, pois não tenho como sair em uma tempestade.
- Tudo bem. Muito obrigado. - Sorriso.
- Essas eram como cobertas e roupas do meu antigo marido e acho que servir em você. - Lee comenta.
Eu visto o pijama do falecido e ele fica um pouco largo, mas dá para usar. Eu me deito na cama improvisada e puxo assunto com a Lee.
- A quanto tempo você trabalha pegando peixes?
- Desde que me conheço por gente. - Ela responde com um sorriso. - E você?
- Depois que minha mãe morreu com uma doença, eu fui para o mar e estou a mais ou menos um ano, mas estou pegando o jeito.
- Por que você não vem pescar comigo amanhã? Vai ser divertido. É muito fácil pescar com a dobra de água ... Falando nisso, você é um dobrador? - Pergunta Lee.
- Claro, adoraria pescar com você. Eu não sou dobrador. Venho da Nação de Pedra.
- Você vem de Ba Sing Se? - Pergunta Lee.
- Não. Eu venho de uma nação próxima daqui.
- E como é a Nação da Terra? - Ela continua.
- É bom viver lá, mas não tem tanta água em abundância e por isso não tinha tanto comércio. Como eu e minha mãe éramos fazendeiros, não lucrávamos muito. Respondo.
- Complicado a situação por lá. Bom, vamos dormir, pois amanhã acordaremos bem cedo. Boa noite. - Ela fala se virando para a parede.
- Boa noite. - Respondo.
Eu adormeci.
Ouço barulhos de explosões e fogo queimando minha casa, vejo uma mulher e o um homem lutando. O homem era uma pessoa nobre, já a mulher parecia uma camponesa.
Eu saio da casa e a moça grita:
- Vai para dentro de casa, agora!
- Esse é o moleque! - Fala o homem
- Sai daqui agora! - A moça grita novamente comigo.
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Avatar e Lenda Nunca Contada - Livro 1 Água
Fiksi PenggemarÁgua, Terra, Fogo e Ar Há muito tempo, as nações viviam em paz e harmonia E aí tudo mudou quando o Avatar reencarnou Só o Avatar domina os quatro elementos e pode impedi-los Mas quando o mundo estava em completa paz ele a destruiu Estou atrás de pe...