O frescor primaveril pairava sob um dia nublado, onde as nuvens escondia o sol. Da janela eu observava após tirar a terceira foto sua em minha maquina fotográfica, como quase sempre fazia de modo discreto, ele estava sempre vestido como se não se importasse em estar bem arrumado. Eu gostava de quando era verão e eu o podia ver sem camisa sob o suor de sua pele que parecia ser macia e com aqueles pelos corporais e viril que desciam do seu peito o abdômen.
As vezes ele se encontrava um pouco sujo de graxa, e se eu pudesse o limparia com tanto gosto quanto o anseio que eu tinha e guardava dentro de mim para tocar sua pele carnuda dos braços nus e sujos. Embora inocente de aventuras eu também tinha uma mente muito fértil recheadas de aventuras sexuais com o César García, o homem da casa à frente da minha, e que ponderava um ar de soberania e seriedade por ser capitão do corpo de bombeiros local da pequena cidade de Ophelia, que ficava no interior litoral do estado brasileiro.
Embora eu estivesse morando naquele local pouco mais de um ano, apreciar o senhor Garcia, que nem era tão senhor assim era o meu mais novo hobbie. Ele tem 26 anos e fará 27 dia 17 de novembro, sei bem sobre sua vida e sobre as datas comemorativas. Embora tivesse vinte seis anos sua masculinidade de maturidade exacerbada era algo curioso de apreciar. Dentre tantos outros homens César já era muito mais homen do que eles em questão.
“Tão novo assim e já é capitão?!” espantou minha mãe quando fizera a descoberta em uma das conversas na qual ele estava tendo com meu padrasto. Eu adorava apreciar as conversas, era bom assistir eles terem papos de homens e eu gostava mais quando falavam de mulheres, o chamado Sr. Garcia tocava sua genitália para expressar sua masculinidade e o seu anseio estupendo por aquelas tais gostosas de quem falavam na qual eu não fazia ideia de quem eram. Mulheres de revistas e artigos pornográficos contemplavam aquele diálogo perverso que eu escutava fingindo não ouvir enquanto disfarçava escutar rádio na sala-de-estar onde prosavam e bebericavam vinhos e qualquer tipo de Rum de valor pertencente ao mercado de bebidas locais. Embora César fosse novo ele já havia contemplado em si hábitos de uma homem de trinta ou quarenta anos. Colocava o charuto em seus lábios, onde o bigode denso e grosso escondia, estava sempre de cara amarrada com as sobrancelhas grossas e castanhas bagunçadas, de cabelos para o lado ou penteados para trás com gel, ou entao o meu preferido: arrepiados e secos sempre curtos, mas não muito. Seus olhos eram azuis como um dia claro de verão, se destacando sob os pelos castanhos de sua barba rala e cabelo. Ele tinha a risada rouca de quem ri pouco e eu amava quando ele ria mostrando aqueles dentes bonitos e pérolas assim como quando ele mordia o charuto de um jeito leve que parecia ser tão sexy quanto imaginar ele mordiscando meu próprio mamilo.
Quantas vezes me excitei pensando no Sr. César Garcia, ou só Capitão Garcia? Várias. As vezes em sua frente, quando ele se dirigia a palavra a mim eu queria me esconder por medo dele notar aquele fogo que ardia em meu corpo e enaltecia aquela vontade de fome incessante de tê-lo em mim. Eu gostava de criar em minha mente como seria o seu órgão, claro até então o único pênis que eu havia visto até os meus dezessete anos fora do meu pai, e uma única vez de meu padrasto enquanto eles se trocavam. Mas nada que eu tivesse anseio afinal eu nunca me importei com a genitália alheia até conhecer César García.
Esse nome, César Augusto García não é um belo nome? Pois digo mais, além de belo como o pertencente desse nome, é algo inesquecível assim como Sr. Garcia era, com aquele sotaque interiorano sorrateiramente caipira e gostoso de ouvir. Embora não morássemos no interior rural ele apresentava características que já pertenceu a alguma cidade rural. As vezes ele colocava um chapéu de cowboy, e uma camisa xadrez com botões abertos no peito estufado. O charuto preso na boca, e aquele olhar de quem poderia te devorar por inteiro.
Gostava de acreditar que havia vários Garcias dentro do César. Sendo eles o Capitão García – quando ele estava vestido para trabalhar. O Sr. Garcia- quando ele vinha a minha casa. E o César Augusto Garcia — o homem dono dos outros Garcias.
César García tinha expressões fortes como se estivesse sempre austero mas também sereno. Já o vi bravo uma vez na qual estava brigando com sus namorada e ela quebrou o vidro do parabrisa de seu carro. Ele a pegou pelos braços a e a chacoalhou e ela riu. Eu acho que se eu estivesse no lugar dela também riria, não que fosse uma cena engraçada. Era assustadora. Me pergunto se ela riu de medo. Creio que eu riria de vontade, de vontade de fazer coisas inimagináveis com ele naquele modo enervado.
Eu era seu grande apreciador, colecionador de fotos suas, ele sempre terminava o namoro e ela sempre voltava e eles reatavam. Era assim sempre, César era um homem turrão e teimoso de mais, as vezes eu mesmo ficava irritado com suas posturas indulgentes e intrigante, conflitante. E as vezes caiamos numa pequena discussão de assuntos aleatórios quando ele decidia que queria me pirraçar. Ele era um vizinho muito simpático apesar de sua dureza, ia quase sempre em casa e eu gostava de suas visitas e tambem gostava dele.
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A Descoberta
RomanceNico tem uma paixao secreta e obsessiva pelo seu novo vizinho. Após Nico um acidente tudo muda, César deixa aflorar dentro de si um sentimento guardado pelo jovem Nicolas